23 de fevereiro de 2012
A Polícia Militar da Bahia é uma herança maldita
Vamos falar francamente. A segurança
pública em todo o país é um problema grave, gravíssimo. Não dá para discutir o
problema a cada greve salarial que descamba para o banditismo. O jornalista e
deputado federal Emiliano José (PT-BA) debate a questão no site da revista
Caros Amigos: “Greve da PM – Pinheirinho na Bahia, não”.
A mortandade de jovens negros e
pobres nas periferias indica uma herança maldita advinda da mentalidade
cultivada na ditadura militar e também nos séculos de escravidão negra. A
sociedade precisa da Polícia, no entanto, a Polícia deve estar preparada para
proteger o cidadão, seja rico, branco, pobre e negro. Prevalece a idéia da
repressão, e não dos direitos humanos.
Melhores salários são realmente
necessários, mas nunca à custa de motins e ataques à democracia. Sempre que
funcionários públicos armados pelo Estado entram em greve ocorrem grandes
prejuízos à população. Daí a proibição constitucional.
O deputado Emiliano José lembra a
greve baiana de 1981 que provocou derramamento de sangue quando era governador
o falecido ACM. Esta é a diferença daqueles tempos com o governo Wagner, que
não se abalou durante a crise, soube enfrentá-la dentro dos marcos da
democracia.
Mesmo com atentados à segurança
pública por parte de alguns policiais militares amotinados e terroristas. O
deputado não diz, mas é essa gente que o PSTU quer anistiar. Havia até, durante
a crise na Bahia, quem torcesse para um desfecho semelhante ao de Pinheirinho
em São Paulo, com o uso da força contra o povo. Desde então, o sinal vermelho
está aceso.
LEIA NA ÍNTEGRA NO SITE CAROS AMIGOS