12 de fevereiro de 2012
O amor é sempre o amor
Este escriba do BAHIA DE FATO premiou-se com um fim-de-semana
sem preocupações. Com o prazer da convivência de amigos. Levei para a praia
banhada por sentimentos meu livro de cabeceira, “Canto Mínimo e Poemas da
Vertigem”, do poeta Adelmo Oliveira. Dele saquei o poema “Ode”, que me desafoga ao expressar meus delírios. Como se segue:
ODE
Meu corpo não é meu
Meu corpo será da terra
Liricamente escorrer
Entre os dedos das mãos
Se depois de vivida
Tentamos reavê-la.
Nasce quando até pensamos
Que ele em nós pereceu
ODE
Meu corpo não é meu
Meu corpo não é teu
Meu corpo se muito forMeu corpo será da terra
O tempo é feito de cores
Naquilo que sentimosLiricamente escorrer
Entre os dedos das mãos
Nada de fantasia
A hora é toda felizSe depois de vivida
Tentamos reavê-la.
Nada de puro tédio
O amor é sempre o amor:Nasce quando até pensamos
Que ele em nós pereceu