3 de novembro de 2011
Homenagem marca início das comemorações do centenário de Marighella
Um ato público marcará o início das comemorações pelo centenário de Carlos Marighella, hoje, sexta-feira, 04, a partir das 16h, no cemitério da Baixa de Quintas, em Salvador. A homenagem, promovida por familiares e personalidades políticas, reunirá intelectuais, artistas e representantes de entidades e movimentos sociais para lembrar o revolucionário. A vida do baiano que se tornou um dos símbolos da resistência à ditadura militar no Brasil foi tema do livro Carlos Marighlella - Inimigo número um da ditadura militar, de autoria do deputado federal, jornalista e escritor Emiliano José.
Escrito em 1997, a obra parte da cena em que Carlos Marighella é emboscado e executado por policiais comandados pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury e traça o perfil do revolucionário baiano, descrevendo o clima de terror do período. O livro mostra ainda o esforço das entidades de direitos humanos e familiares em resgatar a história e a imagem das pessoas mortas pelos militares e dadas como desaparecidas, sem esquecer o lado afetivo do militante, também poeta, dirigente do PCB a maior parte da vida e depois comandante da Ação Libertadora Nacional – ALN.
Emiliano José é, ainda, um dos autores de um Projeto de Lei que prevê a inscrição de Carlos Marighella e de Luis Carlos Prestes no livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília. Para o parlamentar, tanto Marighella quanto Prestes participaram da vida política do país e, por isso, atribui aos revolucionários o título de Heróis da Pátria. "Eles estão entre os principais nomes na luta revolucionária, comunista, democrática, patriótica e socialista no País. Seus nomes jamais serão apagados da história, da memória do povo brasileiro", justificou.
Carlos Marighella foi assassinado em 4 de novembro de 1969, em São Paulo, por agentes do DOPS.
Fonte: Blog do Emiliano
Escrito em 1997, a obra parte da cena em que Carlos Marighella é emboscado e executado por policiais comandados pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury e traça o perfil do revolucionário baiano, descrevendo o clima de terror do período. O livro mostra ainda o esforço das entidades de direitos humanos e familiares em resgatar a história e a imagem das pessoas mortas pelos militares e dadas como desaparecidas, sem esquecer o lado afetivo do militante, também poeta, dirigente do PCB a maior parte da vida e depois comandante da Ação Libertadora Nacional – ALN.
Emiliano José é, ainda, um dos autores de um Projeto de Lei que prevê a inscrição de Carlos Marighella e de Luis Carlos Prestes no livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília. Para o parlamentar, tanto Marighella quanto Prestes participaram da vida política do país e, por isso, atribui aos revolucionários o título de Heróis da Pátria. "Eles estão entre os principais nomes na luta revolucionária, comunista, democrática, patriótica e socialista no País. Seus nomes jamais serão apagados da história, da memória do povo brasileiro", justificou.
Carlos Marighella foi assassinado em 4 de novembro de 1969, em São Paulo, por agentes do DOPS.
Fonte: Blog do Emiliano