15 de julho de 2011
Moema Gramacho, do PT da Bahia, foi parar no Financial Times
Os capitalistas norte-americanos precisavam de uma historinha para criticar a Era Lula. A manchete do Financial Times foi “Modelo de Lula chegou ao limite”. Claro, a Folha de S. Paulo transformou em manchete (edição de 14 de julho, página A10) a reportagem do FT, assinada pelo jornalista Joe Leahy. O jornal dos banqueiros entrevista um professor de Harvard e..financistas para afirmar que o “modelo de Lula chegou ao limite”.
E como a prefeita petista de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, entrou na história? Foi apenas uma historinha para tornar mais atraente a reportagem. Ele pegou o exemplo de administração de uma lulista (e dilmista) para ilustrar sua onda.
O jornalista começa assim:
“Em um retrato, a imagem de Lula sorri das paredes da modesta prefeitura de Lauro de Freitas. Próximo a Salvador, o município tem muito a agradecer ao homem que, neste ano, concluiu o segundo mandato na presidência.
Ali, quase 40% dos domicílios recebem o Bolsa Família. A sensação de prosperidade é evidente na proliferação de lojas que vendem eletrodomésticos a crédito: “Lula teve mais visão que qualquer economista, qualquer sociólogo, qualquer analista” louva a prefeita Moema Gramacho.
Lauro de Freitas é um dos exemplos mais bem sucedidos do “lulismo”, a combinação entre benefícios da Previdência, generosos aumentos de salário, acesso fácil ao crédito e estabilidade econômica. É um modelo que recebe crédito por ter tirado 33 milhões de pessoas da pobreza em oito anos de governo.
Mas mesmo que o lulismo seja elogiado na América Latina como possível solução para a desigualdade e o subdesenvolvimento, há preocupação de que esteja atingindo seu limite: o país já exibe sinais de superaquecimento.”
Daí para a frente o FT entrevista um porta-voz da Capital Economics, depois Armínio Fraga, ex-presidente do BC, outra fonte da Sociedade das Américas, da Nomura, do Marshall Wace, da Barclays Capital e até um professor da Harvard. È a visão dos homens do capital financeiro sobre a Era Lula. Não podendo dizer que foi um fracasso, dizem que o modelo “chegou ao fim”.
Tudo o que a Folha de S. Paulo precisava!
E como a prefeita petista de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, entrou na história? Foi apenas uma historinha para tornar mais atraente a reportagem. Ele pegou o exemplo de administração de uma lulista (e dilmista) para ilustrar sua onda.
O jornalista começa assim:
“Em um retrato, a imagem de Lula sorri das paredes da modesta prefeitura de Lauro de Freitas. Próximo a Salvador, o município tem muito a agradecer ao homem que, neste ano, concluiu o segundo mandato na presidência.
Ali, quase 40% dos domicílios recebem o Bolsa Família. A sensação de prosperidade é evidente na proliferação de lojas que vendem eletrodomésticos a crédito: “Lula teve mais visão que qualquer economista, qualquer sociólogo, qualquer analista” louva a prefeita Moema Gramacho.
Lauro de Freitas é um dos exemplos mais bem sucedidos do “lulismo”, a combinação entre benefícios da Previdência, generosos aumentos de salário, acesso fácil ao crédito e estabilidade econômica. É um modelo que recebe crédito por ter tirado 33 milhões de pessoas da pobreza em oito anos de governo.
Mas mesmo que o lulismo seja elogiado na América Latina como possível solução para a desigualdade e o subdesenvolvimento, há preocupação de que esteja atingindo seu limite: o país já exibe sinais de superaquecimento.”
Daí para a frente o FT entrevista um porta-voz da Capital Economics, depois Armínio Fraga, ex-presidente do BC, outra fonte da Sociedade das Américas, da Nomura, do Marshall Wace, da Barclays Capital e até um professor da Harvard. È a visão dos homens do capital financeiro sobre a Era Lula. Não podendo dizer que foi um fracasso, dizem que o modelo “chegou ao fim”.
Tudo o que a Folha de S. Paulo precisava!