8 de junho de 2011
Dia 14 de junho será lançado dossiê BRASIL NUNCA MAIS, na versão digital
Um ato público em São Paulo vai marcar a repatriação de milhares de documentos que deram origem ao dossiê BRASIL NUNCA MAIS. As cópias dos documentos foram micro-filmadas e retiradas clandestinamente do país em plena ditadura terrorista militar. No dia 14 de junho próximo, por iniciativa do Ministério Público Federal, o ato público, além de comemorar a repatriação dos documentos, marca o início da digitalização do acervo. O ato será às 14h30 no auditório da Procuradoria Regional da República da 3ª Região, em São Paulo.
Serão homenageados Dom Paulo Evaristo Arns, o Reverendo Jaime Wright (in memoriam) e a advogada Eny Raimundo Moreira. Também merecem homenagens o jornalista Ricardo Kotscho, frei Carlos Alberto Libânio (frei Beto) e o ex-ministro dos Direitos Humanos do segundo Governo Lula, Paulo de Tarso Vanucchi, que foram os redatores do projeto BRASIL NUNCA MAIS.
Toda a documentação, que será entregue pelos representantes do Conselho Mundial de Igrejas (Genebra, Suíça) e pelo Center for Research Libraries (CLR), será destinada à implantação do projeto BRASIL NUNCA MAIS DIGITAL.
“Foi uma tarefa que demandou muita coragem. Em plena ditadura, religiosos, advogados, jornalistas, reunidos no Escritório Sobral Pinto, iniciaram a coleta de informações junto ao Superior Tribunal Militar (STM). Eram evidências das violações aos direitos humanos, praticadas pelos agentes da violenta repressão militar”, ressaltou o deputado federal Emiliano José (PT-BA) em discurso proferido na Câmara dos Deputados.
Clandestinamente, durante seis anos, eles microfilmaram 707 processos, mais de um milhão de cópias em papel, 543 rolos de microfilme. O documento-mãe denominado Projeto A continha 6.891 páginas, 12 volumes. E dele, nasceu o Dossiê BRASIL NUNCA MAIS.
Em 15 de julho de 1985, apenas quatro meses após a democratização, o livro BRASIL NUNCA MAIS foi lançado, pela Editora Vozes, com enorme repercussão na imprensa nacional e internacional, e em 2009 chegou à 37ª edição. Um best seller da liberdade.
Serão homenageados Dom Paulo Evaristo Arns, o Reverendo Jaime Wright (in memoriam) e a advogada Eny Raimundo Moreira. Também merecem homenagens o jornalista Ricardo Kotscho, frei Carlos Alberto Libânio (frei Beto) e o ex-ministro dos Direitos Humanos do segundo Governo Lula, Paulo de Tarso Vanucchi, que foram os redatores do projeto BRASIL NUNCA MAIS.
Toda a documentação, que será entregue pelos representantes do Conselho Mundial de Igrejas (Genebra, Suíça) e pelo Center for Research Libraries (CLR), será destinada à implantação do projeto BRASIL NUNCA MAIS DIGITAL.
“Foi uma tarefa que demandou muita coragem. Em plena ditadura, religiosos, advogados, jornalistas, reunidos no Escritório Sobral Pinto, iniciaram a coleta de informações junto ao Superior Tribunal Militar (STM). Eram evidências das violações aos direitos humanos, praticadas pelos agentes da violenta repressão militar”, ressaltou o deputado federal Emiliano José (PT-BA) em discurso proferido na Câmara dos Deputados.
Clandestinamente, durante seis anos, eles microfilmaram 707 processos, mais de um milhão de cópias em papel, 543 rolos de microfilme. O documento-mãe denominado Projeto A continha 6.891 páginas, 12 volumes. E dele, nasceu o Dossiê BRASIL NUNCA MAIS.
Em 15 de julho de 1985, apenas quatro meses após a democratização, o livro BRASIL NUNCA MAIS foi lançado, pela Editora Vozes, com enorme repercussão na imprensa nacional e internacional, e em 2009 chegou à 37ª edição. Um best seller da liberdade.