19 de maio de 2011
A divisão da Bahia sempre adubou discursos de políticos
Deu no jornal A Tarde, na coluna Tempo Presente, assinada pelo jornalista Levi Vasconcelos:
A divisão da Bahia
A divisão da Bahia, para criação de outros estados, sempre adubou o discurso de políticos em duas regiões, a cacaueira e o Oeste. Mas nunca passou da produção de votos.
No tempo em que o cacau era responsável por 60% da arrecadação baiana de ICMS, a idéia da criação do Estado de Santa Cruz (o território que envolve o Sul e o Extremo Sul). O cacau faliu e, no mar de desditas que provocou, tirou o gás do discurso separatista.
No Oeste baiano, a origem da aspiração é diferente. É histórica. A região sempre se sentiu alijada das prioridades baianas. Há tréguas, como no tempo (1954 a 1958) em que Antonio Balbino, filho e líder de Barreiras, foi governador. Fora disso, a aspiração é tão adensada que 99% da população é a favor.
Nos dias atuais, há outro ingrediente expressivo. Se na região cacaueira o separatismo arrefeceu porque o cacau desabou, no Oeste ocorre o inverso. A galopante expansão do agronegócio trouxe a riqueza que impulsiona o discurso de fazendeiros de todos os recantos do País, gaúchos, catarinenses, paulistas e afins, que nada têm de baianidade.
Com eles, a aspiração separatista só cresce. Jaques Wagner que se cuide. A divisão pode não acontecer, mas promete dar barulho.
OZIEL, O POLÊMICO
O deputado Oziel Oliveira (PDT), autor do projeto de lei que cria o Estado do São Francisco, é uma figura controvertida. Foi prefeito de Luiz Eduardo Magalhães durante oito anos de baixo de vasto cabedal de denúncias. Também é marido da prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira (PR).
Para arrepio dos inimigos do casal, ele aspira ser governador!.
A divisão da Bahia
A divisão da Bahia, para criação de outros estados, sempre adubou o discurso de políticos em duas regiões, a cacaueira e o Oeste. Mas nunca passou da produção de votos.
No tempo em que o cacau era responsável por 60% da arrecadação baiana de ICMS, a idéia da criação do Estado de Santa Cruz (o território que envolve o Sul e o Extremo Sul). O cacau faliu e, no mar de desditas que provocou, tirou o gás do discurso separatista.
No Oeste baiano, a origem da aspiração é diferente. É histórica. A região sempre se sentiu alijada das prioridades baianas. Há tréguas, como no tempo (1954 a 1958) em que Antonio Balbino, filho e líder de Barreiras, foi governador. Fora disso, a aspiração é tão adensada que 99% da população é a favor.
Nos dias atuais, há outro ingrediente expressivo. Se na região cacaueira o separatismo arrefeceu porque o cacau desabou, no Oeste ocorre o inverso. A galopante expansão do agronegócio trouxe a riqueza que impulsiona o discurso de fazendeiros de todos os recantos do País, gaúchos, catarinenses, paulistas e afins, que nada têm de baianidade.
Com eles, a aspiração separatista só cresce. Jaques Wagner que se cuide. A divisão pode não acontecer, mas promete dar barulho.
OZIEL, O POLÊMICO
O deputado Oziel Oliveira (PDT), autor do projeto de lei que cria o Estado do São Francisco, é uma figura controvertida. Foi prefeito de Luiz Eduardo Magalhães durante oito anos de baixo de vasto cabedal de denúncias. Também é marido da prefeita de Barreiras, Jusmari Oliveira (PR).
Para arrepio dos inimigos do casal, ele aspira ser governador!.