21 de novembro de 2010

 

Mídia, golpes e tortura, a Casa Grande não descansa

No Brasil a Casa Grande não descansa. E a principal voz da Casa Grande no Brasil é a mídia hegemônica, aquele grupo de poucas famílias que se pretende o intérprete da realidade brasileira, apesar de há muito ter deixado de sê-lo. O artigo "Mídia, golpes e tortura" do jornalista e escritor Emiliano José está no site Carta Maior.

A um jornalismo sério, que tivesse compromisso com a história, que tivesse alguma ligação, tênue que fosse, com a idéia de democracia, que se preocupasse com a educação das novas gerações, caberia discutir a monstruosidade da tortura, mostrar o que ela tem de lesa-humanidade. Mostrar que qualquer processo que envolva tortura não merece qualquer crédito. Mas esse não é o jornalismo brasileiro.

Na mídia prevalece uma espécie de espírito de vingança contra Dilma, a presidente eleita. É preciso inverter a ordem das coisas: qual foi o papel da mídia na implantação da ditadura militar? A Rede Globo, por exemplo, é filha da ditadura, serviu aos quartéis, encobriu assassinatos, alimentou o terrorismo castrense. Não há surpresa quando a Rede Globo desarquiva processos baseados em tortura contra Dilma Rousseff. Trata-se de uma espécie de terceiro turno. A Casa Grande não descansa.

VALE A PENA LER NA ÍNTEGRA EM CARTA MAIOR

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