5 de setembro de 2010
A “imprensa livre” participa da tentativa de golpe judicial contra Dilma e a democracia
Impressiona-me o engajamento de jornalistas e “formadores de opinião” na construção de um clima favorável ao golpismo no Brasil. Depois da participação ativa da grande imprensa na agitação que preparou o cenário para o Golpe Militar de 1964, não temos mais direito a ingenuidades. Ou eles são golpistas, ou são inocentes úteis ou são completamente irresponsáveis.
Há poucos dias, em plena evolução da armação midiática, tentada pela campanha de Serra, em busca de um golpe judicial contra as eleições democráticas, surgiu do nada a tese da “mexicanização” do país. Queriam nos convencer que, se Dilma ganhasse, se o PT fosse vitorioso, o Brasil viveria uma fase autoritária gerada pela existência de um partido único, como ocorreu na história do México pós-Emiliano Zapata.
Até aqui na Bahia, essa sociologia política de botequim encontrou adeptos. O jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, jogou uma pá de cal sobre essa choradeira política com o artigo intitulado jocosamente “Quando a oposição perde, apita PRIiiii”.
Quando surge o apito? Exatamente quando a oposição é devastada pelo resultado eleitoral. “Falar em PRI no Brasil, quando o PSDB caminha para completar 20 anos consecutivos de poder em São Paulo é, no mínimo, uma trapaça. Sabendo-se que o PT conformou-se com uma posição subsidiária nas eleições para governadores, o espantalho torna-se risível”.
“Um país com a sofisticação econômica do Brasil, com a qualidade da sua burocracia e com o vigor de suas instituições democráticas não cai nas mãos de um PRI qualquer. Apitando-se, faz-se barulho, e só”.
Elio Gaspari encerra aí. No barulho do apito. O que eu me pergunto é: “para que o barulho?”.
Ora, o barulho dos jornalistas, das manchetes, dos artigos das dora Kramer, elianes calcanhedes, diogos e mervais e alguns menos dotados comentaristas regionais servem para ajudar na construção do clima de intranqulidade, agitação, apreensão, necessário para o desfecho do golpe. Tem sido sempre assim, sob o manto da “imprensa livre”.
Perderam o primeiro round, mas, pelo que vejo na TV, vai ter um segundo round. Eles insistem na armação do golpe judicial contra Dilma Rousseff com o factóide lamacento do “Receitagate”. PRIiii, mais farsa que tragédia.
Há poucos dias, em plena evolução da armação midiática, tentada pela campanha de Serra, em busca de um golpe judicial contra as eleições democráticas, surgiu do nada a tese da “mexicanização” do país. Queriam nos convencer que, se Dilma ganhasse, se o PT fosse vitorioso, o Brasil viveria uma fase autoritária gerada pela existência de um partido único, como ocorreu na história do México pós-Emiliano Zapata.
Até aqui na Bahia, essa sociologia política de botequim encontrou adeptos. O jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, jogou uma pá de cal sobre essa choradeira política com o artigo intitulado jocosamente “Quando a oposição perde, apita PRIiiii”.
Quando surge o apito? Exatamente quando a oposição é devastada pelo resultado eleitoral. “Falar em PRI no Brasil, quando o PSDB caminha para completar 20 anos consecutivos de poder em São Paulo é, no mínimo, uma trapaça. Sabendo-se que o PT conformou-se com uma posição subsidiária nas eleições para governadores, o espantalho torna-se risível”.
“Um país com a sofisticação econômica do Brasil, com a qualidade da sua burocracia e com o vigor de suas instituições democráticas não cai nas mãos de um PRI qualquer. Apitando-se, faz-se barulho, e só”.
Elio Gaspari encerra aí. No barulho do apito. O que eu me pergunto é: “para que o barulho?”.
Ora, o barulho dos jornalistas, das manchetes, dos artigos das dora Kramer, elianes calcanhedes, diogos e mervais e alguns menos dotados comentaristas regionais servem para ajudar na construção do clima de intranqulidade, agitação, apreensão, necessário para o desfecho do golpe. Tem sido sempre assim, sob o manto da “imprensa livre”.
Perderam o primeiro round, mas, pelo que vejo na TV, vai ter um segundo round. Eles insistem na armação do golpe judicial contra Dilma Rousseff com o factóide lamacento do “Receitagate”. PRIiii, mais farsa que tragédia.