Bahia de Fato

Quando começou a campanha eleitoral Serra, o candidato do PSDB/DEM e pequenos partidos satélites, era apenas um direitista que renegou seu passado progressista. Mas, o discurso de pós-Lula não funcionou, o povo não é burro, e Serra foi – como uma biruta de aeroporto – mudando de direção, até cair neste extremismo. O Brasil, como se sabe, não aceita extremismos.

Serra tanto girou que virou tema de humorismo do jornalista Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada. Paulo Henrique escreve as palavras jenio e cilogismo (assim mesmo, e não gênio e silogismo) para falar de Serra.

Como funciona a lógica invertida de Serra? Ah! O PT se ligou às FARC; as FARC se ligam ao narcotráfico; logo, o PT está no narcotráfico. E como Dilma é do PT...

Desta forma, Serra aderiu ao terror dos demos. Como diz Paulo Henrique Amorim, “o “jenio” caiu no colo da extrema-direita. É um velho truque. O PSDB já usou essa velha acusação contra Lula em 2002, já levou a atriz Regina Duarte para ter meeeeedo no horário eleitoral.

Esse “jenio” é uma bosta. Não produz uma única idéia nova e prestativa. Não é FHC, não é Lula. Não é nada. A única novidade é que agora usa seu vice meio idiota como porta-voz. Todo mundo ri.

Só a revista Veja e a Folha de S. Paulo levam Serra a sério. Eles fazem o serviço sujo para Serra na imprensa.

Paulo Henrique Amorim faz graça. Serra está virando um palhaço. Com seu “cilogismo” e com sua “jenialidade”.