6 de julho de 2010
Mário Alves, jornalista morto na ditadura militar, ganha memorial na ABI
A notícia está na Agência Brasil. O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, inaugurou segunda-feira (5), na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, um memorial em homenagem ao jornalista Mário Alves, morto durante a ditadura militar. Este 21º ato do governo Lula em memória a personalidades e lideranças ligadas à esquerda que lutou contra a ditadura militar. Outros dez memoriais serão inaugurados.
Filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), Mário Alves fundou em 1968 o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), ao lado de militantes históricos como Jacob Gorender e Apolônio de Carvalho. Secretário-geral do PCBR, ele dirigiu os jornais Novos Rumos e Voz Operária.
Foi preso pelos militares em duas oportunidades, em junho de 1964, quando ficou um ano detido, e em 16 de janeiro de 1970. Desta vez, foi levado para o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e morto, um dia depois, no quartel do Exército da Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, zona norte do Rio.
Mário Alves morreu sob violentas sessões de tortura.
O presidente da ABI, Maurício Azedo, ressaltou a importância de Mário Alves para o jornalismo brasileiro. "Ele é merecedor de todas as homenagens, pelo exemplo que deu de militância social contra a ditadura e de grande intelectual. Foi diretor do jornal do Partidão [PCB], Novos Rumos, onde se destacou pela capacidade de refletir sobre a realidade brasileira e de formular propostas", assinalou Azedo.
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Filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), Mário Alves fundou em 1968 o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), ao lado de militantes históricos como Jacob Gorender e Apolônio de Carvalho. Secretário-geral do PCBR, ele dirigiu os jornais Novos Rumos e Voz Operária.
Foi preso pelos militares em duas oportunidades, em junho de 1964, quando ficou um ano detido, e em 16 de janeiro de 1970. Desta vez, foi levado para o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) e morto, um dia depois, no quartel do Exército da Rua Barão de Mesquita, na Tijuca, zona norte do Rio.
Mário Alves morreu sob violentas sessões de tortura.
O presidente da ABI, Maurício Azedo, ressaltou a importância de Mário Alves para o jornalismo brasileiro. "Ele é merecedor de todas as homenagens, pelo exemplo que deu de militância social contra a ditadura e de grande intelectual. Foi diretor do jornal do Partidão [PCB], Novos Rumos, onde se destacou pela capacidade de refletir sobre a realidade brasileira e de formular propostas", assinalou Azedo.
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