15 de junho de 2010

 

Serra no poder fez o que agora condena no discurso eleitoreiro

Definitivamente, Serra não acerta uma. O ataque desequilibrado nas supostas “organizações pelegas” e na “militância paga com recursos públicos” não resiste ao passado do próprio Serra. O cara é muito hipócrita. Não tem esquemas? Não tem máquinas oficiais? Não tem padrinhos? Não tem esquadrões de militantes pagos? Menos verdade. Não é bem assim.

Na convenção mineira que lançou Serra, o governador de Minas Antônio Anastásia (PSDB) pagou 100 “militantes” a R$ 700 por mês. O mesmo ocorreu no Ceará, Alagoas, Sergipe e Pernambuco. O que variava era o salário e os lanches e camisetas. Uns recebiam dias de R$ 30, outros de R$ 120. Uns recebiam como lanche uma maçã e um pão francês.

MEMÓRIA FRACA
José Serra acusou os petistas de aparelhar estatais, mas esqueceu da sua obra prima, a máfia das ambulâncias e a compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique Cardoso (R$ 200 mil para cada deputado), um mega mensalão.

Serra deve ter comido muito acarajé na Bahia. Adoeceu e perdeu a memória.

Em São Paulo, José Serra (PSDB), aparelhou a CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), levando o "companheiro", Eduardo Piragibe Graeff, ex-secretário-geral da Presidência no governo Fernando Henrique Cardoso, e tesoureiro do PSDB, para o cargo de Vice-Presidente do Conselho de Administração

PSDB APARELHAVA PETROBRÁS
No governo Fernando Henrique Cardoso, a ex-deputada Moema Santiago (PSDB-CE), ocupou cargo na presidência da Petrobras. Ela foi “assessora” da presidência da Petrobras.

O ex-deputado Euclides Scalco, (PSDB-PR), pertencia ao conselho de Administração da Petrobrás Energia, subsidiária da Petrobrás, com sede na Argentina.

O ex- deputado Mauro Campos, (PSDB -MG), foi do Conselho de Administração da Transpetro.

Em 1997 o ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, criou a ANP - Agência Nacional do Petróleo, presidida pelo seu genro privatista David Zilbersztajn

O ex-senador tucano pelo estado de Mato Grosso, Antero Paes de Barros, perdeu as eleições em 2006, mas se arrumou para continuar vivendo às custas do dinheiro público paulista. José Serra arrumou um jeito de ENCOSTAR também Antero Paes de Barros no conselho da SABESP em São Paulo.

BOQUINHA PARA PPS
O ex-deputado federal pelo Estado de Pernambuco, Roberto Freire, presidente nacional do PPS, está na boquinha dos conselhos da Empresa Municipal de Urbanização e da SPTurismo da prefeitura de São Paulo.

Nomeado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM,) depois que seu partido apoiou o candidato a prefeito paulista, Freire o paladino da moral e dos bons costumes, recebe de R$ 12 mil mensais, de jetons pagos pela prefeitura e sem que o deputado, more, trabalhe, ou apareça nas reuniões em São Paulo.

A lista de "afilhados, apadrinhados, cupinchas, cabos eleitorais e aspones de todos tipos tamanhos e cheirosos" do ex governador José Serra, é grande.

(Com informações do blog “Os Amigos do Presidente Lula”).

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