3 de março de 2010
Negociata da Ilha do Urubu persegue Paulo Souto (DEM)
Cada qual tem seu escândalo para carregar. O governador do Distrito Federal Arruda, do DEM, carrega seu fardo da cadeia. Já o ex-governador da Bahia, Paulo Souto, colega do DEM do presidiário Arruda, enfrenta o fantasma do nebuloso caso das doações de terras públicas da Ilha do Urubu, em Porto Seguro (BA), que acabam de ser invadidas pelos índios Pataxó.
Hoje, terça-feira (2), o deputado federal Emiliano José (PT-BA) questionado em entrevista à Rádio Notícias de Lauro de Freitas (BA), no programa Olho na Bahia, apresentado pelo radialista Rui Spinola, voltou a comentar a negociata ocorrida no apagar das luzes do governo Paulo Souto, em novembro de 2006.
Segundo o parlamentar, Paulo Souto "doou" a Ilha do Urubu aos herdeiros da família Martins, posseiros da área em questão, e, quatro meses depois, os herdeiros venderam essas terras ilegalmente – sendo que teriam que preservá-las por cinco anos - por R$ 1 milhão ao empresário Gregório Marin Preciado.
“Mais ou menos um ano depois Preciado revendeu o terreno a um mega-especulador belga, Philippe Meeus, por R$ 12 milhões. O terreno vale, atualmente, R$ 50 milhões, pois se trata de uma das áreas mais valorizadas da América Latina. Hoje, os índios Pataxós estão ocupando a ilha com a justificativa de que a terra pertence a eles.
Houve leniência por parte do Estado", afirmou. Emiliano disse também que Gregório Preciado é casado com a prima de José Serra, governador de São Paulo, o que pode ter influência nas negociações.
Como todo mundo sabe, as terras são realmente dos Pataxó.
Hoje, terça-feira (2), o deputado federal Emiliano José (PT-BA) questionado em entrevista à Rádio Notícias de Lauro de Freitas (BA), no programa Olho na Bahia, apresentado pelo radialista Rui Spinola, voltou a comentar a negociata ocorrida no apagar das luzes do governo Paulo Souto, em novembro de 2006.
Segundo o parlamentar, Paulo Souto "doou" a Ilha do Urubu aos herdeiros da família Martins, posseiros da área em questão, e, quatro meses depois, os herdeiros venderam essas terras ilegalmente – sendo que teriam que preservá-las por cinco anos - por R$ 1 milhão ao empresário Gregório Marin Preciado.
“Mais ou menos um ano depois Preciado revendeu o terreno a um mega-especulador belga, Philippe Meeus, por R$ 12 milhões. O terreno vale, atualmente, R$ 50 milhões, pois se trata de uma das áreas mais valorizadas da América Latina. Hoje, os índios Pataxós estão ocupando a ilha com a justificativa de que a terra pertence a eles.
Houve leniência por parte do Estado", afirmou. Emiliano disse também que Gregório Preciado é casado com a prima de José Serra, governador de São Paulo, o que pode ter influência nas negociações.
Como todo mundo sabe, as terras são realmente dos Pataxó.
