21 de março de 2010

 

A indústria, os trabalhadores e a juventude precisam de ensino profissionalizante

Durante todo o mês de março, a Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) vem promovendo um interessante Curso de Desenvolvimento Gerencial, com o objetivo de capacitar gestores e substitutos com técnicas que favoreçam o melhor desempenho, como gestores e como líderes.

A instrutora do curso é a professora Maria Celi Kramm. O curso passa pela abordagem comportamental, cultura organização em várias visões, análise dos mitos, gestão de pessoas na Era do Conhecimento, conceitos de C.G. Jung, os tipos psicológicos, estilos de lideranças, a anatomia da mudança, inclusive a resistência reacionária às mudanças. E ainda o conceito de delegação de poder e tarefas, que prezo muito.

Pessoas que nunca conversaram entre si mais do que dois minutos, de repente, envolvem-se num construtivo diálogo. Lá pelas tantas, a consultora comenta que a indústria na Bahia oferece empregos, mas falta mão-de-obra técnica especializada. Fiquei com aquilo na cabeça. É verdade.

Eu me dei conta, então, da verdadeira revolução que o Governo Lula imprime ao ensino profissionalizante no Brasil. ”Nunca antes na história desse país” o ensino profissionalizante foi tão valorizado.

Basta lembrar que de 1909 a 2003 (94 anos, portanto) , foram construídas 140 escolas técnicas no Brasil. Em oito anos, o presidente Lula entrega 214 novas instituições de ensino profissionalizante.

A importância disso fica mais evidente quando constatamos que as escolas técnicas foram literalmente desmanteladas pelos oito anos de governo FHC, que chegou a sancionar a Lei 9.649/98 que barrava a criação de novas escolas técnicas federais.

Sem diploma universitário, Lula alterou essa legislação que beirava .ao crime e criou condições para a expansão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que comemorou 100 anos em 2009, foi reorganizada com base na Lei 11.892/2008, que permitiu a criação inovadora dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.

Atualmente a Rede é composta de 38 institutos, com 354 campi espalhados no Brasil, com atuação no ensino médio integrado ao técnico, em licenciaturas e cursos superiores de tecnologia ou bacharelados tecnológicos, oferecendo ainda cursos de especializações, mestrados e doutorados profissionais.

Morro de pena da juventude que perde seu tempo pagando cursos fajutos de "comunicação" e se enganando com o tradicional bacharelismo.

Os trabalhadores e a juventude que busca emprego agradecem o advento do ensino profissionalizante.

Tenho medo, muito medo da volta dessa gente ao poder!

Comments:
E a direita louca, representante do q de pior se pode esperar do ser humano, insiste em dizer q: INVESTIR EM EDUCACAO É ...GASTAR.

Estao mais perdidos q azeitona em boca de banguela.

Inté,
Murilo
 
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