13 de novembro de 2009
Jornal da Metrópole e o jornalismo seletivo
O Jornal da Metrópole, da família Kertész, como em toda sexta-feira, está sendo distribuído nos principais semáforos de Salvador. A manchete da capa é sobre a falência do Liceu de Artes e Ofício, atolado em dívidas.
Interessante a entrevista com o sambista/compositor Roque Ferreira. O artista é um poço de mágoa. Para ele, a sambista Maria Rita é uma fraude, o pagode é uma fraude, o Carnaval da Bahia é uma mentira, a Bahiatursa é uma mentira, a Secretaria da Cultura outra mentira. Só o samba dele é bom. Roque Ferreira acaba de criar o fundamentalismo no samba. Quer dizer, se é que se pode confiar no jornalismo do Jornal da Metrópole.
Bem-intencionada a matéria sobre o falecimento do ex-preso político Magno Burgos. Entretanto, o jornalismo do Jornal da Metrópole conseguiu a proeza de desenhar o perfil político de Magno Burgos sem citar Waldir Pires e o deputado federal Emiliano José (PT-Ba). Uma ginástica contorcionista.
Magno Burgos era conhecido como um dos “bolacheiros” de Waldir Pires, aquela turma waldirista que varava a noite fazendo política e comendo bolacha. Engraçado é que a matéria cita Carlos Sarno, Paulo Pontes e José Carlos Zanetti, o grupo mais chegado de amigos do ex-preso político falecido juntamente com Emiliano José. Aliás, Magno Burgos, até o mês de setembro antes de cair doente, ia a todas as reuniões do comitê de Emiliano José, junto com Waldir Pires.
Estou vendo daqui a saia-justa da repórter na redação do jornal de Mário Kertész: esse aí não, esse aí não. Ou terá sido apenas desinformação?
Interessante a entrevista com o sambista/compositor Roque Ferreira. O artista é um poço de mágoa. Para ele, a sambista Maria Rita é uma fraude, o pagode é uma fraude, o Carnaval da Bahia é uma mentira, a Bahiatursa é uma mentira, a Secretaria da Cultura outra mentira. Só o samba dele é bom. Roque Ferreira acaba de criar o fundamentalismo no samba. Quer dizer, se é que se pode confiar no jornalismo do Jornal da Metrópole.
Bem-intencionada a matéria sobre o falecimento do ex-preso político Magno Burgos. Entretanto, o jornalismo do Jornal da Metrópole conseguiu a proeza de desenhar o perfil político de Magno Burgos sem citar Waldir Pires e o deputado federal Emiliano José (PT-Ba). Uma ginástica contorcionista.
Magno Burgos era conhecido como um dos “bolacheiros” de Waldir Pires, aquela turma waldirista que varava a noite fazendo política e comendo bolacha. Engraçado é que a matéria cita Carlos Sarno, Paulo Pontes e José Carlos Zanetti, o grupo mais chegado de amigos do ex-preso político falecido juntamente com Emiliano José. Aliás, Magno Burgos, até o mês de setembro antes de cair doente, ia a todas as reuniões do comitê de Emiliano José, junto com Waldir Pires.
Estou vendo daqui a saia-justa da repórter na redação do jornal de Mário Kertész: esse aí não, esse aí não. Ou terá sido apenas desinformação?
Comments:
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Oldack,
O Jornal da Metrópole, panfleto de Mário Kertész, só tem de jornal o papel e a diagramação. A publicação é apenas mais um dos canais utilizado pelo radialista de conhecida voz roufenha e discursos conservadores para criticar seus desafetos políticos. E isso, certamente, não é nenhum segredo.
Verifique a quantidade de exemplares que abarrotam as lixeiras próximas aos pontos de distribuição do panfleto, um claro do baixo nível de credibilidade da publicação.
Abraços!
http://imprensamarginal.blogspot.com
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O Jornal da Metrópole, panfleto de Mário Kertész, só tem de jornal o papel e a diagramação. A publicação é apenas mais um dos canais utilizado pelo radialista de conhecida voz roufenha e discursos conservadores para criticar seus desafetos políticos. E isso, certamente, não é nenhum segredo.
Verifique a quantidade de exemplares que abarrotam as lixeiras próximas aos pontos de distribuição do panfleto, um claro do baixo nível de credibilidade da publicação.
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