28 de setembro de 2009
Governo baiano indeniza família de jornalista assassinado em 1998
Faltava vontade política. O governador Jaques Wagner subiu no meu conceito. Ele anunciou que vai enviar à Assembléia Legislativa projeto de lei propondo indenização de R$ 100 mil à família do jornalista Manoel Leal, assassinado em janeiro de 1998. Todos sabem que uma vida não vale apenas isso. Mas, assim como as indenizações aos familiares dos presos políticos da ditadura, esta também é simbólica. Manoel Leal foi morto porque seu jornal, em Itabuna, incomodava os donos do poder local.
Manoel Leal foi morto com seis tiros, quando saía do carro e tentava abrir o portão de casa em Itabuna. O crime aconteceu um mês depois que ele iniciou uma série de denúncias mostrando a existência de um esquema montado por policiais da Delegacia de Crimes contra a Ordem Econômica, para investigar suposta fraude no recolhimento de impostos na gestão do ex-prefeito Geraldo Simões (PT).
Era uma armação. O esquema visava incriminar os adversários políticos do prefeito Fernando Gomes, que iniciava sua terceira gestão à frente da prefeitura de Itabuna. A morte do jornalista gerou efeito contrário e rendeu dividendos políticos para o PT, que acabou em 2000 sendo reeleito. Os três acusados do crime foram julgados. Um foi absolvido, mas o policial Monzar Costa Brasil foi condenado a 18 anos, embora não tenha ficado preso. E o terceiro envolvido, Marcones Rodrigues Sarmento, acabou sendo também inocentado. Polícia dominada, justiça dominada.
Ou seja, a impunidade venceu. Nem criminosos, nem o mandante do crime foram punidos. Desde a morte do pai, o empresário e radialista Marcel Leal tocou sua luta para punir os criminosos. Tanto lutou que o Comitê Interamericano de Direitos Humanos da OEA responsabilizou o Estado Brasileiro pela impunidade. Governos e governos do PFL se passaram. Precisou um Jaques Wagner ganhar a eleição na Bahia para o jogo virar. Agora, o caso precisa ser reaberto. O secretário da Justiça da Bahia, Nelson Pelegrino, vai perseguir isso.
A Bahia precisa derrotar o esquema mafioso que prevalecia com o carlismo.
Manoel Leal foi morto com seis tiros, quando saía do carro e tentava abrir o portão de casa em Itabuna. O crime aconteceu um mês depois que ele iniciou uma série de denúncias mostrando a existência de um esquema montado por policiais da Delegacia de Crimes contra a Ordem Econômica, para investigar suposta fraude no recolhimento de impostos na gestão do ex-prefeito Geraldo Simões (PT).
Era uma armação. O esquema visava incriminar os adversários políticos do prefeito Fernando Gomes, que iniciava sua terceira gestão à frente da prefeitura de Itabuna. A morte do jornalista gerou efeito contrário e rendeu dividendos políticos para o PT, que acabou em 2000 sendo reeleito. Os três acusados do crime foram julgados. Um foi absolvido, mas o policial Monzar Costa Brasil foi condenado a 18 anos, embora não tenha ficado preso. E o terceiro envolvido, Marcones Rodrigues Sarmento, acabou sendo também inocentado. Polícia dominada, justiça dominada.
Ou seja, a impunidade venceu. Nem criminosos, nem o mandante do crime foram punidos. Desde a morte do pai, o empresário e radialista Marcel Leal tocou sua luta para punir os criminosos. Tanto lutou que o Comitê Interamericano de Direitos Humanos da OEA responsabilizou o Estado Brasileiro pela impunidade. Governos e governos do PFL se passaram. Precisou um Jaques Wagner ganhar a eleição na Bahia para o jogo virar. Agora, o caso precisa ser reaberto. O secretário da Justiça da Bahia, Nelson Pelegrino, vai perseguir isso.
A Bahia precisa derrotar o esquema mafioso que prevalecia com o carlismo.
Comments:
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Estou estarrecido enquanto estamos descutindo o apoio do PIG ao golpe muitas pessoas estão sendo morta em honduras, acho que não passou por nos este tipo de ocorrencia, vejam neste link
http://altamiroborges.blogspot.com/2009/09/o-campo-de-concentracao-de-honduras.html
http://altamiroborges.blogspot.com/2009/09/o-campo-de-concentracao-de-honduras.html
Até q enfim ...?
O Judiciário é demotucano ... nojo e sujeira. Corruptos de toga dominam as cortes e Gilmarzinho é seu lider.
Nazi fascistas metidos a decisores.
Inté,
Murilo
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O Judiciário é demotucano ... nojo e sujeira. Corruptos de toga dominam as cortes e Gilmarzinho é seu lider.
Nazi fascistas metidos a decisores.
Inté,
Murilo
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