20 de agosto de 2009
Onde é mesmo que fica o Brasil?
Para a imprensa estrangeira, se não estamos no melhor dos mundos, estamos fora do pior deles, pois o Brasil é um dos únicos países em que a pobreza está diminuindo, apesar das fragilidades e distâncias sociais continuarem de monta. Lá fora o Brasil é descrito como atravessando um ciclo virtuoso, com a melhora da situação social fortalecendo a democracia e vice-versa. E isso vale para jornais e publicações que vão da centro-direita à centro-esquerda.
Já na imprensa nativa, o presidente Lula ora aparece como um parvo, ora como um monstro, ora como apequenado. O caso Sarney – agora em vias de ser remetido a um sussurro obsequioso por ter se enredado no caso Arthur Virgílio – começa a ceder espaço ao caso da ex-secretária da Receita Federal versus a ministra chefe da Casa Civil. As virtudes do Brasil são escamoteadas sistematicamente. E isso vale para toda a mídia, que é só de direita, com algumas exceções. Nossa imprensa chega ao ápice de ressuscitar a extrema-direita militar.
Quem faz a comparação é o jornalista Flávio Aguiar, na Agência Carta Maior.
Já na imprensa nativa, o presidente Lula ora aparece como um parvo, ora como um monstro, ora como apequenado. O caso Sarney – agora em vias de ser remetido a um sussurro obsequioso por ter se enredado no caso Arthur Virgílio – começa a ceder espaço ao caso da ex-secretária da Receita Federal versus a ministra chefe da Casa Civil. As virtudes do Brasil são escamoteadas sistematicamente. E isso vale para toda a mídia, que é só de direita, com algumas exceções. Nossa imprensa chega ao ápice de ressuscitar a extrema-direita militar.
Quem faz a comparação é o jornalista Flávio Aguiar, na Agência Carta Maior.