8 de junho de 2009
Lula democratiza a verba publicitária e revolta a grande mídia
Dois colunistas assalariados do jornal Folha de S. Paulo – Fernando Rodrigues e Fernando de Barros e Silva – tentaram criar fantasmas sobre a democratização das verbas publicitárias do Governo Lula. Até 2003, tais verbas eram concentradas em apenas 499 veículos (182 municípios). Em 2008, as verbas foram pulverizadas para 5.297 veículos em 1.149 municípios. Segundo os dois colunistas e políticos tucanos repetidores, tratou-se de um “ardiloso plano de corrupção dos jornais e rádios do interior”, daí inclusive os 69% de aprovação do presidente Lula.
O ministro Franklin Martins se deu ao trabalho de responder aos colunistas e seus seguidores políticos. Publicou na própria Folha de S. Paulo (8/6/09) o artigo “Para que criar fantasmas ?”. Se eu fosse um daqueles dois morreria de vergonha. O ministro Martins, didaticamente, explicou aos dois “formadores de opinião”:
- Que as verbas publicitárias permaneceram as mesmas do governo anterior (FHC), em torno de R$ 1 bilhão ao ano.
- Que desse total, 70% vem de empresas estatais que não fazem publicidade governamental e sim anúncios de seus produtos e serviços, para competirem no mercado.
- Que ministérios e autarquias, 20% da verba publicitária, por lei não fazem propaganda institucional e sim campanhas de utilidade pública como vacinação, educação no trânsito, direitos humanos etc
- Que apenas a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (SECOM) está autorizada a fazer propaganda institucional, com um orçamento exatamente igual ao governo anterior (FHC) em torno de R$ 105 milhões.
- Que não houve aumento de verbas e sim mudança na política. Em vez de concentrar as verbas num punhado de jornalões decadentes, rádios e TVs, a publicidade passou a alcançar, pelo mesmo custo, um número bem maior de veículos.
O ministro Franklin Martins não usou a expressão “decadentes”. Mas, é como se dissesse. É que a circulação de jornais no eixo Rio/São Paulo/Brasília está estagnada em 900 mil exemplares há cinco anos. E, pelo contrário, os jornais das outras capitais cresceram 41%. No caso de jornais populares o crescimento da circulação foi de 121%.
Aí Franklin Martins detona: “Por que deveríamos fechar os olhos para essas transformações?”.
Ou seja, o privilégio dos decadentes jornalões e das redes de TV a-ca-bou.
Os jornalistas Fernando Rodrigues e Fernando de Barros e Silva sugerem que a democratização da verba publicitária seria corrupção. É o contrário. Corrupção seria continuar a privilegiar a mídia decadente.
O ministro Franklin Martins se deu ao trabalho de responder aos colunistas e seus seguidores políticos. Publicou na própria Folha de S. Paulo (8/6/09) o artigo “Para que criar fantasmas ?”. Se eu fosse um daqueles dois morreria de vergonha. O ministro Martins, didaticamente, explicou aos dois “formadores de opinião”:
- Que as verbas publicitárias permaneceram as mesmas do governo anterior (FHC), em torno de R$ 1 bilhão ao ano.
- Que desse total, 70% vem de empresas estatais que não fazem publicidade governamental e sim anúncios de seus produtos e serviços, para competirem no mercado.
- Que ministérios e autarquias, 20% da verba publicitária, por lei não fazem propaganda institucional e sim campanhas de utilidade pública como vacinação, educação no trânsito, direitos humanos etc
- Que apenas a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (SECOM) está autorizada a fazer propaganda institucional, com um orçamento exatamente igual ao governo anterior (FHC) em torno de R$ 105 milhões.
- Que não houve aumento de verbas e sim mudança na política. Em vez de concentrar as verbas num punhado de jornalões decadentes, rádios e TVs, a publicidade passou a alcançar, pelo mesmo custo, um número bem maior de veículos.
O ministro Franklin Martins não usou a expressão “decadentes”. Mas, é como se dissesse. É que a circulação de jornais no eixo Rio/São Paulo/Brasília está estagnada em 900 mil exemplares há cinco anos. E, pelo contrário, os jornais das outras capitais cresceram 41%. No caso de jornais populares o crescimento da circulação foi de 121%.
Aí Franklin Martins detona: “Por que deveríamos fechar os olhos para essas transformações?”.
Ou seja, o privilégio dos decadentes jornalões e das redes de TV a-ca-bou.
Os jornalistas Fernando Rodrigues e Fernando de Barros e Silva sugerem que a democratização da verba publicitária seria corrupção. É o contrário. Corrupção seria continuar a privilegiar a mídia decadente.