17 de maio de 2009
Lázaro Ramos, ator e militante, apóia cotas para negros
Desde os 10 anos de idade, o ator baiano Lázaro Ramos (Luiz Lázaro Sacramento Ramos ou apenas Lazinho para os amigos) está nos palcos, mas, é um típico produto cultural e político do “Bando de Teatro do Olodum”.
No momento, ele comemora os quatro anos de seu programa “Espelho”, líder em audiência do Canal Brasil. Também dedica-se às filmagens do longa “Amanhã nunca mais”, de Tadeu Jungle e se prepara para rodar nova temporada das séries “Decameron” e “Ó Paí Ó”. Vai estreiar como diretor de cinema e escreve o roteiro de um filme. E ainda encontra tempo para assumir as tarefas de “Embaixador” da Unicef no combate ao racismo contra as crianças.
Li uma entrevista dele concedida à jornalista Eliana Antiqueira, na revista Retrato do Brasil (04/2009). Aos 30 anos, Lázaro Ramos não reclama da vida. No Bando do Teatro do Olodum atuou na trilogia “Ó Paí ó”, “Bai bai Pelô” e “Essa Praia é Nossa”.
Abandonou o emprego de técnico em patologia clínica e dedicou-se ao teatro, cinema e TV. Interpretou Sancho Pança, Zumbi dos Palmares, atuou em “Sonhos de Uma Noite de Verão”, “A Máquina” e “O Homem que Copiava”. Interpretou o alegre Foguinho, personagem da novela “Cobras e Lagartos” e o sério Evilásio da novela “Duas Caras”. É contratado da Rede Globo. Para o Canal Futura dirigiu seis filmetes de 2,5 minutos chamados Parabólicas, de incentivo à leitura. É imenso o currículo.
Lázaro Ramos foi à posse de Barack Obama, entendeu a importância de tudo, mas, não se emocionou com tudo aquilo. Se diz muito otimista como “bom baiano, bom nordestino e bom brasileiro”, defende um investimento maior em educação. Acha lindo quando Lula diz “Vamos matar a fome do povo”, ou “Vamos inserir a diversidade no meu governo”, mas continua esperando um líder que diga “a educação é a prioridade”. Segundo ele, “é preciso corrigir o que foi feito na época da ditadura, quando se desprestigiou o professor, a escola pública”.
Manifesta-se a favor das cotas para os negros, embora tenha consciência de que não é um “mecanismo perfeito” e faça muitas críticas. Lázaro Ramos escolheu como projeto de vida a criação de bibliotecas, com recursos próprios e doações, em bairros carentes de Salvador. Com o projeto “Ler é Poder” já organizou cinco bibliotecas e agora pensa em trabalhar a favor da leitura: “Educação e igualdade são teclas que eu bato muito (...) minha militância passa pelo meu trabalho e meu comportamento (...) é isso que a UNICEF viu em mim. É um grande orgulho”.
Ah! Consegue dialogar com a imprensa, mas demarcou os limites “porque minha vida pessoal não está aí para vender revista”.
No momento, ele comemora os quatro anos de seu programa “Espelho”, líder em audiência do Canal Brasil. Também dedica-se às filmagens do longa “Amanhã nunca mais”, de Tadeu Jungle e se prepara para rodar nova temporada das séries “Decameron” e “Ó Paí Ó”. Vai estreiar como diretor de cinema e escreve o roteiro de um filme. E ainda encontra tempo para assumir as tarefas de “Embaixador” da Unicef no combate ao racismo contra as crianças.
Li uma entrevista dele concedida à jornalista Eliana Antiqueira, na revista Retrato do Brasil (04/2009). Aos 30 anos, Lázaro Ramos não reclama da vida. No Bando do Teatro do Olodum atuou na trilogia “Ó Paí ó”, “Bai bai Pelô” e “Essa Praia é Nossa”.
Abandonou o emprego de técnico em patologia clínica e dedicou-se ao teatro, cinema e TV. Interpretou Sancho Pança, Zumbi dos Palmares, atuou em “Sonhos de Uma Noite de Verão”, “A Máquina” e “O Homem que Copiava”. Interpretou o alegre Foguinho, personagem da novela “Cobras e Lagartos” e o sério Evilásio da novela “Duas Caras”. É contratado da Rede Globo. Para o Canal Futura dirigiu seis filmetes de 2,5 minutos chamados Parabólicas, de incentivo à leitura. É imenso o currículo.
Lázaro Ramos foi à posse de Barack Obama, entendeu a importância de tudo, mas, não se emocionou com tudo aquilo. Se diz muito otimista como “bom baiano, bom nordestino e bom brasileiro”, defende um investimento maior em educação. Acha lindo quando Lula diz “Vamos matar a fome do povo”, ou “Vamos inserir a diversidade no meu governo”, mas continua esperando um líder que diga “a educação é a prioridade”. Segundo ele, “é preciso corrigir o que foi feito na época da ditadura, quando se desprestigiou o professor, a escola pública”.
Manifesta-se a favor das cotas para os negros, embora tenha consciência de que não é um “mecanismo perfeito” e faça muitas críticas. Lázaro Ramos escolheu como projeto de vida a criação de bibliotecas, com recursos próprios e doações, em bairros carentes de Salvador. Com o projeto “Ler é Poder” já organizou cinco bibliotecas e agora pensa em trabalhar a favor da leitura: “Educação e igualdade são teclas que eu bato muito (...) minha militância passa pelo meu trabalho e meu comportamento (...) é isso que a UNICEF viu em mim. É um grande orgulho”.
Ah! Consegue dialogar com a imprensa, mas demarcou os limites “porque minha vida pessoal não está aí para vender revista”.