13 de maio de 2009
Deputado Emiliano José (PT-BA) vê interesses desconhecidos de grande monta no obscuro e estranho decreto do prefeito de Salvador
É um espanto. Assim reagiu o deputado federal Emiliano José (PT-BA) ao tomar conhecimento do decreto do prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PMDB), desapropriando nada menos que 324 mil metros quadrados da Orla da Baía de Todos os Santos, à beira da Península de Itapagipe. Sem consulta popular. A área inclui bens tombados pelo patrimônio histórico, prédios abandonados, residências, lojas de varejo, antigas fábricas e casarões seculares, sem falar na Feira de São Joaquim e a Praia da Boa Viagem.
O deputado federal Emiliano José (PT-BA), ex-vereador da capital, antevê "interesses desconhecidos de grande monta, que a Prefeitura estaria obrigada a revelar". Ele define o decreto como "uma grande improvisação, combinada com alto grau de irresponsabilidade".
Outra irregularidade é que o IPHAN não foi ouvido. Pode ser um caminho para a desvalorização da área da Cidade Baixa. Trata-se de uma improvisação, uma medida autocrática por parte da Prefeitura. A população tem o direito de saber o que vai ser feito. Mais do que isso, tem que ser ouvida, exigiu o parlamentar.
Sobretudo, a estranha abrangência territorial causou espanto ao deputado.
Afinal, o que há por trás de tudo isso?
O deputado federal Emiliano José (PT-BA), ex-vereador da capital, antevê "interesses desconhecidos de grande monta, que a Prefeitura estaria obrigada a revelar". Ele define o decreto como "uma grande improvisação, combinada com alto grau de irresponsabilidade".
Outra irregularidade é que o IPHAN não foi ouvido. Pode ser um caminho para a desvalorização da área da Cidade Baixa. Trata-se de uma improvisação, uma medida autocrática por parte da Prefeitura. A população tem o direito de saber o que vai ser feito. Mais do que isso, tem que ser ouvida, exigiu o parlamentar.
Sobretudo, a estranha abrangência territorial causou espanto ao deputado.
Afinal, o que há por trás de tudo isso?