16 de abril de 2009
Geddel parte para a guerra e ataca presidente da Petrobras. Pura politicagem.
A Folha de S. Paulo volta a atacar o PT. Agora, na pessoa do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT). Utilizando o rancor de seu liderado, Michel Hagge (PMDB), liderança política de Itapetinga (BA), derrotado nas últimas eleições municipais, Geddel Vieira Lima (PMDB) passou a fornecer pautas e textos para as reportagens da Folha de S. Paulo. As pautas começaram a sair na coluna Painel, assinadas pela pragmática jornalista Renata Lo Prete. Depois viraram matérias com manchetes sensacionalistas. Tudo arranjado.
Como não poderia deixar de ser, o presidente da Petrobras negou firmemente as acusações totalmente infundadas. Não há uso político-eleitoreiro nos patrocínios que a Petrobras presta às prefeituras baianas, que precisam de ajuda para organizar as festas juninas, essenciais para dinamizar as economias municipais nesta época do ano. Mas, Geddel Vieira Lima não se importa com isso, não hesita em prejudicar as prefeituras, disseminando pela imprensa anti-petista desconfianças e acusações. O jogo é duro.
CORTINA DE FUMAÇA
A coisa é tão ridícula que acusam Rosemberg Pinto, ex-gerente regional de Comunicação, atual assessor da presidência da Petrobras, de articular campanha de José Sérgio Gabrielli para o Senado. É uma cortina de fumaça. Geddel Vieira Lima sabe que não é nada disso. Mas, precisa de um discurso para continuar a embaralhar as cartas da política baiana. E também não hesita em atingir a presidência da Petrobras.
A relação com a ONG Aanor é contratual e o montante transferido se refere a "patrocínio a um projeto apresentado pela associação e aprovado pela companhia", informa empresa estatal. A organização do São João, festa tradicional no Nordeste, como todo mundo sabe, é de responsabilidade das prefeituras.
A única contrapartida do patrocínio é sempre a exposição da logomarca da Petrobras nas festas, "com grande concentração de público". A contratação da ONG facilitou a fiscalização das ações realizadas. "Foi celebrado um contrato com a instituição, ao invés de 26 [com as prefeituras]. A instituição acompanhou todas as etapas de realização do evento em cada cidade."
JORNALISMO A SERVIÇO
Evidentemente, não há nenhuma ilegalidade. Mas, a Folha de São Paulo, como sempre, leva seus leitores ao engano, sugerindo abertamente que os patrocínios seriam ilegais porque favoreceriam o PT. Como se prefeituras administradas pelo PT não pudessem receber patrocínios.
Prefeitos corruptos mentem ao afirmar que Rosemberg Pinto anda fazendo propostas. Desde julho de 2008 ele não mais atua na área de patrocínios da estatal. O PT da bahia já divulgou nota pública sobre essa palhaçada política armada por Geddel Vieira Lima, o capo do PMDB baiano.
O objetivo de Geddel Vieira Lima é confundir o cenário político, agradar ao seu comandado que não engole a derrota eleitoral em Itapetinga, e atingir o presidente da Petrobras por interesses inconfessáveis. Com José Sérgio Gabrielli na Petrobras não há espaço para certos negócios.
A ONG conveniada com a Petrobras é realmente dirigida por Aldenira da Conceição de Sena, militante do PT, e não há nenhum indício de irregularidade, a não ser as acusações absurdas da Folha de S. Paulo. É uma instituição reconhecida como de utilidade pública, não pelo Governo Wagner, que não tem essa atribuição, mas pela Assembléia Legislativa da Bahia.
O PROBLEMA É ELEITORAL
Se a Petrobras não bancar os patrocínios das festas juninas este ano, será um fracasso geral, principalmente com a redução da arrecadação gerada pela crise financeira mundial. No ano passado, a Petrobras destinou R$ 1,4 milhão para as festas em 26 municípios. Tudo legal, tudo transparente.
A Associação de Apoio e Assessoria a Organizações Sociais do Nordeste (Aanor) atuou como intermediária no repasse do dinheiro às prefeituras. Petrobras e Aanor foram parceiras na gestão dos patrocínios das festas juninas. Para isso a Petrobras celebrou um contrato com a entidade. Não há nada de errado. Não há contradições.
A explicação para esta celeuma toda é simples. Rosemberg Pinto é candidato a deputado estadual pelo PT. Vai rachar o eleitorado de Itapetinga, reduto de Michel Hagge, cabo eleitoral de Geddel Vieira Lima. A matéria da Folha é comprada. Sabe lá Deus por quanto.
Como não poderia deixar de ser, o presidente da Petrobras negou firmemente as acusações totalmente infundadas. Não há uso político-eleitoreiro nos patrocínios que a Petrobras presta às prefeituras baianas, que precisam de ajuda para organizar as festas juninas, essenciais para dinamizar as economias municipais nesta época do ano. Mas, Geddel Vieira Lima não se importa com isso, não hesita em prejudicar as prefeituras, disseminando pela imprensa anti-petista desconfianças e acusações. O jogo é duro.
CORTINA DE FUMAÇA
A coisa é tão ridícula que acusam Rosemberg Pinto, ex-gerente regional de Comunicação, atual assessor da presidência da Petrobras, de articular campanha de José Sérgio Gabrielli para o Senado. É uma cortina de fumaça. Geddel Vieira Lima sabe que não é nada disso. Mas, precisa de um discurso para continuar a embaralhar as cartas da política baiana. E também não hesita em atingir a presidência da Petrobras.
A relação com a ONG Aanor é contratual e o montante transferido se refere a "patrocínio a um projeto apresentado pela associação e aprovado pela companhia", informa empresa estatal. A organização do São João, festa tradicional no Nordeste, como todo mundo sabe, é de responsabilidade das prefeituras.
A única contrapartida do patrocínio é sempre a exposição da logomarca da Petrobras nas festas, "com grande concentração de público". A contratação da ONG facilitou a fiscalização das ações realizadas. "Foi celebrado um contrato com a instituição, ao invés de 26 [com as prefeituras]. A instituição acompanhou todas as etapas de realização do evento em cada cidade."
JORNALISMO A SERVIÇO
Evidentemente, não há nenhuma ilegalidade. Mas, a Folha de São Paulo, como sempre, leva seus leitores ao engano, sugerindo abertamente que os patrocínios seriam ilegais porque favoreceriam o PT. Como se prefeituras administradas pelo PT não pudessem receber patrocínios.
Prefeitos corruptos mentem ao afirmar que Rosemberg Pinto anda fazendo propostas. Desde julho de 2008 ele não mais atua na área de patrocínios da estatal. O PT da bahia já divulgou nota pública sobre essa palhaçada política armada por Geddel Vieira Lima, o capo do PMDB baiano.
O objetivo de Geddel Vieira Lima é confundir o cenário político, agradar ao seu comandado que não engole a derrota eleitoral em Itapetinga, e atingir o presidente da Petrobras por interesses inconfessáveis. Com José Sérgio Gabrielli na Petrobras não há espaço para certos negócios.
A ONG conveniada com a Petrobras é realmente dirigida por Aldenira da Conceição de Sena, militante do PT, e não há nenhum indício de irregularidade, a não ser as acusações absurdas da Folha de S. Paulo. É uma instituição reconhecida como de utilidade pública, não pelo Governo Wagner, que não tem essa atribuição, mas pela Assembléia Legislativa da Bahia.
O PROBLEMA É ELEITORAL
Se a Petrobras não bancar os patrocínios das festas juninas este ano, será um fracasso geral, principalmente com a redução da arrecadação gerada pela crise financeira mundial. No ano passado, a Petrobras destinou R$ 1,4 milhão para as festas em 26 municípios. Tudo legal, tudo transparente.
A Associação de Apoio e Assessoria a Organizações Sociais do Nordeste (Aanor) atuou como intermediária no repasse do dinheiro às prefeituras. Petrobras e Aanor foram parceiras na gestão dos patrocínios das festas juninas. Para isso a Petrobras celebrou um contrato com a entidade. Não há nada de errado. Não há contradições.
A explicação para esta celeuma toda é simples. Rosemberg Pinto é candidato a deputado estadual pelo PT. Vai rachar o eleitorado de Itapetinga, reduto de Michel Hagge, cabo eleitoral de Geddel Vieira Lima. A matéria da Folha é comprada. Sabe lá Deus por quanto.