14 de março de 2009
Dicionário de baianês chega à terceira edição
Eu me lembro como hoje. Carlos Sarno, diretor da agência de publicidade Engenhonovo, em Salvador, editou o “Dicionário de Baianês” de Nivaldo Lariú. O livrinho virou brinde sofisticado de fim de ano em 1992. Até hoje tenho o meu exemplar, bastante desatualizado porque a obra já está na terceira edição.
“Dicionário de Baianês” é uma obra pioneira em registrar a linguagem popular da Bahia. Em formato pocket já vendeu de mão em mão mais de 150 mil exemplares, um fenômeno. Também já passou por duas revisões e atualizações contando hoje com 1.300 verbetes e muitas ilustrações do imortal cartunista Lage.
A sacada de Nivaldo Lariú gerou filhotes. Há notícias de dicionários de Mineirês, piauiês, cearês, pernambuquês e dicionários de Porto Alegre, da Ilha e até do modo de falar do cangaceiro Lampião. Quem não visitou a Bahia e ouviu expressões como nigrinha, nigrinhagem, ideia de Jerico, segurar vela, patacho, porreta, marinete, paleta?.
Aqui aprendi que grampo de cabelo não passava de uma “misse”, que café choco era um “requentado”, que garrafa térmica era um reles “quente-frio” e que bolinho de estudante se chamava “punheta”. São expressões da cultura popular, muitas delas de cunho sexual, escatológico e muitas preconceituosas e de conotação racista, com muito humor e criatividade quer o baiano tem.
Longa vida para o “Dicionário de Baianês”.
“Dicionário de Baianês” é uma obra pioneira em registrar a linguagem popular da Bahia. Em formato pocket já vendeu de mão em mão mais de 150 mil exemplares, um fenômeno. Também já passou por duas revisões e atualizações contando hoje com 1.300 verbetes e muitas ilustrações do imortal cartunista Lage.
A sacada de Nivaldo Lariú gerou filhotes. Há notícias de dicionários de Mineirês, piauiês, cearês, pernambuquês e dicionários de Porto Alegre, da Ilha e até do modo de falar do cangaceiro Lampião. Quem não visitou a Bahia e ouviu expressões como nigrinha, nigrinhagem, ideia de Jerico, segurar vela, patacho, porreta, marinete, paleta?.
Aqui aprendi que grampo de cabelo não passava de uma “misse”, que café choco era um “requentado”, que garrafa térmica era um reles “quente-frio” e que bolinho de estudante se chamava “punheta”. São expressões da cultura popular, muitas delas de cunho sexual, escatológico e muitas preconceituosas e de conotação racista, com muito humor e criatividade quer o baiano tem.
Longa vida para o “Dicionário de Baianês”.
Comments:
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Oldack,realmente o dicionário de baianes é tudo de bom.Como diz uma amiga baiana minha que mora em Oregon/EUA....é um pagode!
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