18 de março de 2009
Clodovil teve vida marcada por baixarias
A pessoa morre e de repente passa a ser bonzinho. Clodovil Hernandes teve uma vida marcada pela baixaria, que a mídia está transformando em “polêmica”. Ganhou fama como estilista, vestindo madames da “alta-sociedade”. Formou-se como professor e nunca lecionou. Nos 45 anos de carreira na TV, passou por quase todas as emissoras. Saía sempre rompido e cuspindo fogo.
Em sua incontinência verbal, praticava atrocidades. Cometeu o crime de racismo ao chamar a vereadora Claudete Alves de “macaca de tailleur metida a besta” no programa de TV A Casa é Sua. Enfrentou uma acusação de anti-semitismo ao declarar que os judeus teriam manipulado os números do holocausto e até mesmo forjado o atentado do 11 de setembro contra o World Trade Center. Declaração criminosa. No mesmo dia referiu-se a um negro como “crioulo cheio de complexo”.
Não me diz absolutamente nada ele ter sido eleito deputado federal com quase 500 mil votos, a não ser a constatação de que o eleitorado paulista é muito estúpido e atrasado. Começou mal a carreira política. Após debater com a deputada Cida Diogo (PT-RJ) afirmou que “as mulheres ficaram muito ordinárias, ficaram vulgares, cheias de silicone” e ainda acrescentou que “as mulheres trabalham deitadas e descansam em pé”. Questionado pela parlamentar carioca respondeu estupidamente: “Digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode se prostituir. Não é seu caso. A senhora é uma mulher feia”. O cara era desse nível, uma baixaria só.
A baixaria virou “sinceridade” para alguns políticos. O “parlamentar” não entendia sequer o mecanismo de funcionamento da Câmara Federal. Interrompido nas conversinhas pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que precisava iniciar a sessão, chamou-o de “mal educado”, numa total inversão das coisas. Apesar de ser homossexual assumido, declarou na sessão de lançamento da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual: “não tenho orgulho nenhum de ser gay”. Levou vaias. Ignorante, em 1988 chamou a Assembléia Constituinte de “Prostituinte”. Em 2004 foi processado por Marta Suplicy por injúria e difamação.
Clodovil morreu? Pois morreu tarde!
Em sua incontinência verbal, praticava atrocidades. Cometeu o crime de racismo ao chamar a vereadora Claudete Alves de “macaca de tailleur metida a besta” no programa de TV A Casa é Sua. Enfrentou uma acusação de anti-semitismo ao declarar que os judeus teriam manipulado os números do holocausto e até mesmo forjado o atentado do 11 de setembro contra o World Trade Center. Declaração criminosa. No mesmo dia referiu-se a um negro como “crioulo cheio de complexo”.
Não me diz absolutamente nada ele ter sido eleito deputado federal com quase 500 mil votos, a não ser a constatação de que o eleitorado paulista é muito estúpido e atrasado. Começou mal a carreira política. Após debater com a deputada Cida Diogo (PT-RJ) afirmou que “as mulheres ficaram muito ordinárias, ficaram vulgares, cheias de silicone” e ainda acrescentou que “as mulheres trabalham deitadas e descansam em pé”. Questionado pela parlamentar carioca respondeu estupidamente: “Digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode se prostituir. Não é seu caso. A senhora é uma mulher feia”. O cara era desse nível, uma baixaria só.
A baixaria virou “sinceridade” para alguns políticos. O “parlamentar” não entendia sequer o mecanismo de funcionamento da Câmara Federal. Interrompido nas conversinhas pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que precisava iniciar a sessão, chamou-o de “mal educado”, numa total inversão das coisas. Apesar de ser homossexual assumido, declarou na sessão de lançamento da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual: “não tenho orgulho nenhum de ser gay”. Levou vaias. Ignorante, em 1988 chamou a Assembléia Constituinte de “Prostituinte”. Em 2004 foi processado por Marta Suplicy por injúria e difamação.
Clodovil morreu? Pois morreu tarde!