8 de outubro de 2008
PPS da Bahia anuncia apoio a Walter Pinheiro (PT)
Amanhã, quinta-feira, às 10h, no Hotel Golden Park, Pituba, o PPS da Bahia anuncia apoio à candidatura de Walter Pinheiro, do PT. Miguel Kertzman foi o candidato a vice-prefeito na chapa de Antônio Imbassahy (PSDB). Em Salvador, o PPS elegeu Joceval Rodrigues vereador com 6.305 votos.
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O FIM DO VOTO CONCIENTE
Para quem militou durante o final dos anos 70 e por toda a década de 80 sabe muito bem do que vou falara neste texto. Naqueles dias muitos dos nossos parlamentares eram eleitos através do chamado voto cociente, ou como outros chamavam voto de protesto. Eram personalidades engajadas com os movimentos populares que conseguiam mobilizar a opinião pública unicamente através do discurso.
Os anos se passaram e com ele veio às campanhas políticas caras. Hoje para que um candidato possa estar presente na comunidade ele terá que gastar uma soma vultosa. Um candidato a Prefeito em uma cidade de pequeno porte não faz sua campanha por menos de R$ 1.000.000,00 (um milhão) de reais. Esse dinheiro é gasto na infra-estrutura dos comitês, em material de propaganda e na compra de votos. Aquele candidato que melhor souber colocar seu exercito nas ruas para encontrar famílias inteiras e pessoas dispostas a vender o seu voto, terá grandes chances de sagrar-se o vencedor do pleito eleitoral.
O candidato a vereador que tenha sua vida ligada as associações populares não garante um bom desempenho nas urnas se não tiver um grande volume de recursos para “doar” durante a campanha. Estão sendo eleitas pessoas descomprometidas com a população. Hoje o dinheiro é determinante para o sucesso ou o fracasso de um candidato nas urnas.
A direita, a esquerda, o centro, todos se utilizam atualmente do dinheiro para obter sucesso nas eleições. A prostituição política está enraizada nos partidos e na população que vende o seu voto. Ou são procurados ou procuram os políticos para obter vantagens. É difícil saber quem é o corrupto ou quem é o corrompido.
É mais quatro anos de espera para mudar algo que tenha sido feito errado. Mas quem vai pagar por isso?
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Para quem militou durante o final dos anos 70 e por toda a década de 80 sabe muito bem do que vou falara neste texto. Naqueles dias muitos dos nossos parlamentares eram eleitos através do chamado voto cociente, ou como outros chamavam voto de protesto. Eram personalidades engajadas com os movimentos populares que conseguiam mobilizar a opinião pública unicamente através do discurso.
Os anos se passaram e com ele veio às campanhas políticas caras. Hoje para que um candidato possa estar presente na comunidade ele terá que gastar uma soma vultosa. Um candidato a Prefeito em uma cidade de pequeno porte não faz sua campanha por menos de R$ 1.000.000,00 (um milhão) de reais. Esse dinheiro é gasto na infra-estrutura dos comitês, em material de propaganda e na compra de votos. Aquele candidato que melhor souber colocar seu exercito nas ruas para encontrar famílias inteiras e pessoas dispostas a vender o seu voto, terá grandes chances de sagrar-se o vencedor do pleito eleitoral.
O candidato a vereador que tenha sua vida ligada as associações populares não garante um bom desempenho nas urnas se não tiver um grande volume de recursos para “doar” durante a campanha. Estão sendo eleitas pessoas descomprometidas com a população. Hoje o dinheiro é determinante para o sucesso ou o fracasso de um candidato nas urnas.
A direita, a esquerda, o centro, todos se utilizam atualmente do dinheiro para obter sucesso nas eleições. A prostituição política está enraizada nos partidos e na população que vende o seu voto. Ou são procurados ou procuram os políticos para obter vantagens. É difícil saber quem é o corrupto ou quem é o corrompido.
É mais quatro anos de espera para mudar algo que tenha sido feito errado. Mas quem vai pagar por isso?
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