9 de outubro de 2008
Finalmente, achei uma juíza exemplar na Bahia
Márcia Novaes Guedes é juíza titular da Vara do Trabalho de Guanambi, Oeste da Bahia, e desenvolve desde 1997 uma pesquisa sobre assédio moral no ambiente de trabalho. Antes de ingressar na magistratura - por concurso promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região em 1995 -, advogou para a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e para vários sindicatos de trabalhadores rurais.
Ainda estudante de direito, na década de 1980, estagiou como assessora jurídica do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia (Sindiquímica), na época presidido pelo hoje governador Jaques Wagner.
É conhecedora dos litígios sobre a posse da terra no interior baiano também pelo fato de ser casada com o italiano Ângelo Costa, coordenador da CPT e presidente do Centro de Agroecologia do Semi-Árido. Quando advogava o MST não tinha a dimensão que tem hoje. Se bem que “ainda é, na verdade, algo muito concentrado no Sul e no Sudeste.”
Atendendo a convocações do TRT, atuou na Vara do Trabalho de Bom Jesus da Lapa, onde interrogou ex-trabalhadores da então recém-privatizada Coelba - Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia que haviam sofrido assédio moral.
Textos de sua autoria são postados periodicamente na seção de Comportamento da revista eletrônica Terra Magazine. Falam sobre quase tudo: lucro dos bancos, trabalho escravo, política e, claro, assédio moral, sua especialidade. A juíza afirma, dentre outras coisas, que os processos de privatização no Brasil se deram, em grande parte, por meio do psicoterror no trabalho.
Publicou um livro sobre o assunto: Terror Psicológico no Trabalho, pela Editora Ltr. A obra lhe serviu de aval para ingressar no Instituto Baiano de Direito do Trabalho. Ela faz parte da Associação Juízes para a Democracia. Caros Amigos conversou, por telefone, com a juíza. A entrevista está em Só no Site.
Como é ser juíza do trabalho em Guanambi? Perguntou o repórter. E ela respondeu: ”Formiga sabe a folha que corta. Ninguém nunca me pressionou de nenhum lado, nem de sindicato, empresas ou trabalhadores. Desde que ingressei na magistratura tenho mantido a minha liberdade e conseguido, como cidadã, publicar e escrever as minhas reflexões. E até hoje, como magistrada, não sofri pressões. Na época em que era advogada sim, inclusive, ameaça de morte por parte de pistoleiros de latifundiários.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CAROS AMIGOS
Ainda estudante de direito, na década de 1980, estagiou como assessora jurídica do Sindicato dos Químicos e Petroleiros da Bahia (Sindiquímica), na época presidido pelo hoje governador Jaques Wagner.
É conhecedora dos litígios sobre a posse da terra no interior baiano também pelo fato de ser casada com o italiano Ângelo Costa, coordenador da CPT e presidente do Centro de Agroecologia do Semi-Árido. Quando advogava o MST não tinha a dimensão que tem hoje. Se bem que “ainda é, na verdade, algo muito concentrado no Sul e no Sudeste.”
Atendendo a convocações do TRT, atuou na Vara do Trabalho de Bom Jesus da Lapa, onde interrogou ex-trabalhadores da então recém-privatizada Coelba - Companhia de Energia Elétrica do Estado da Bahia que haviam sofrido assédio moral.
Textos de sua autoria são postados periodicamente na seção de Comportamento da revista eletrônica Terra Magazine. Falam sobre quase tudo: lucro dos bancos, trabalho escravo, política e, claro, assédio moral, sua especialidade. A juíza afirma, dentre outras coisas, que os processos de privatização no Brasil se deram, em grande parte, por meio do psicoterror no trabalho.
Publicou um livro sobre o assunto: Terror Psicológico no Trabalho, pela Editora Ltr. A obra lhe serviu de aval para ingressar no Instituto Baiano de Direito do Trabalho. Ela faz parte da Associação Juízes para a Democracia. Caros Amigos conversou, por telefone, com a juíza. A entrevista está em Só no Site.
Como é ser juíza do trabalho em Guanambi? Perguntou o repórter. E ela respondeu: ”Formiga sabe a folha que corta. Ninguém nunca me pressionou de nenhum lado, nem de sindicato, empresas ou trabalhadores. Desde que ingressei na magistratura tenho mantido a minha liberdade e conseguido, como cidadã, publicar e escrever as minhas reflexões. E até hoje, como magistrada, não sofri pressões. Na época em que era advogada sim, inclusive, ameaça de morte por parte de pistoleiros de latifundiários.
LEIA NA ÍNTEGRA EM CAROS AMIGOS