8 de setembro de 2008

 

Grito dos excluídos tentou excluir candidatos e bandeiras

Vi o desfile do Sete de Setembro em Salvador. Caminhando da Reitoria da UFBA, em direção ao Campo Grande, de longe dava para ouvir o locutor do Grito dos Excluídos, de cima de um poderoso trio elétrico, pedir assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular. De repente, o locutor, com um inconfundível sotaque de padre (sem preconceito), pedia para os candidatos a vereador afastarem do desfile suas bandeiras. O Campo Grande é espaço público. O Sete de Setembro é uma festa nacional. Achei bastante autoritário o "pedido" do locutor.

Ele quis excluir do Grito dos Excluídos as bandeiras da campanha eleitoral.

Assim como ocorre todos os anos, no final do desfile do Sete de Setembro o Grito dos Excluídos ganhou as ruas do centro de Salvador. Este ano, ele protestaram contra a corrupção, violência, concentração fundiária e a desigualdade social.

O candidato à Prefeitura Walter Pinheiro (PT) também esteve presente. Apesar da solidariedade aos movimentos sociais, Walter Pinheiro teve que ouvir provocaçãos ao governo Lula. “A Polícia Federal está proibindo que missionários estrangeiros entrem no Brasil para realizar trabalhos com os índios. Isso se chama xenofobia”, exclamou o mesmo locutor do trio que conduzia a manifestaçãao.

Walter Pinheiro, alheio, seguiu no corpo-a-corpo, conforme informações de A Tarde.

O Grito dos Excluídos precisa selecionar melhor seu locutor.

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