31 de agosto de 2008
José Altino Machado, líder dos garimpeiros, apesar de tudo diz que não é nazista
À revista Terra Magazine, o ex-líder dos garimpeiros da Amazônia, Sr. José Altino Machado, fez declarações racistas a respeito dos baianos que, segundo ele, não vão para a Amazônia porque não gostam de trabalhar. Depois arrependeu-se e disse à revista que não era bem assim. As declarações do Sr José Altino Machado são racistas e eu as considerei nazistas. Quem faz declarações nazistas é nazista. Ele escreveu ao blog “Bahia de Fato” expondo suas razões. É contra o direito dos índios, acha tudo uma utopia, mas sobre os baianos disse que foi apenas “brincadeira”. Para entender, leia o post intitulado “Nazista mineiro afirma que baiano é raça brasileira que não trabalha”.
Segue a carta dele. Os erros de português foram mantidos:
Oldack:
A dimensão tomada pelo assunto, mais que me obriga a pelo menos em tentar ser honesto em esclarecê-lo. Realmente foi infeliz, irresponsável e leviano os comentários ditos lado a assunto de tanta seriedade. E mais incrível, jamais os mencionei da forma apresentada e simplificada.
O assunto nem era este; falando de migrações para Amazônia o repórter perguntou o porque de tão poucos baianos ou quase nenhum por lá. Permiti-me na descontração do momento, frente a um homem de imprensa (ao telefone)contar, que no passado nosso representante político, deputado e senador o baiano Ademir Andrade sempre ouvia de nós e todos seus amigos que ele era o único, pois à falta de festas e sestas afastavam os demais.
Nem uma só palavra sobre raça foi colocada, pode crer. Tanto que, com toda honestidade o repórter ao ver solicitada por nós a correção do publicado e sua verdadeira versão prontamente atendeu.
Acho sinceramente sr.Oldack, o termo nazista muito forte e altamente representativo para a infelicidade de todo um cenário mundial, esteja certo, eu não o mereço. Não fora mesmo o enorme prejuízo que acontecimentos assim possam causar às causas a que defendo, ha décadas na Amazonia talvez, honestamente, eu não lhe solicitasse uma merecida desculpas pelo transtorno seguidas de correção do adjetivo.
40 anos sr. Oldack, recebendo deserdados da sorte nacional na Amazonia, ao lado de colegas poucos, falando e pelejando por eles, que parecem nenhum significado terem para o Brasil. E como o sr pode ver até pelas lendas políticamente exploradas, de uma vez só seguido por 40.000 homens. Ainda que nem bem verdadeiro demonstra pelo menos ser possuidor de um mínimo de caráter para tantos seguidores.
Ou seriam todos bandidos como nossos contrários desejam que eu seja? Chegamos a pensar então que o Brasil possue uma especial fábrica de gentes com tais qualidades.
Não sou apenas um fazendeiro hoje rico por aquisições indevidas sr. Oldack, ainda estou lá pela Amazônia e cá, e pior nem remediado financeiramente ainda, a luta é total.
Se antes, a presença dos grandes capitais nos expeliam da Amazônia, hoje são as riquezas de recursos e mídia das ongs estranjeiras somadas à bonita, irreal e utópica bandeira indigenista para o lugar. E nós não temos nada sr Oldack, só mesmo uma grosseira realidade, com a vocação, disciplina e cultura que o povo que para lá acorre possue. E eu não posso me furtar em deixá-la aparente, nem tão pouco embelezá-la como tantos outros se dão ao direito de fazer com seus credos.
Eles não são uma causa e sim gente. E já é um grande costume nacional, bem pior do que hoje fere os baianos, de quando não poder deter a realidade e força de causa opinião e presença, denigrir ao máximo a expressão e pessoa que a representa. Agradeço antecipadamente se ao menos contar com sua paciência, mais ainda pela retirada do adjetivo.
Jose Altino Machado
Segue a carta dele. Os erros de português foram mantidos:
Oldack:
A dimensão tomada pelo assunto, mais que me obriga a pelo menos em tentar ser honesto em esclarecê-lo. Realmente foi infeliz, irresponsável e leviano os comentários ditos lado a assunto de tanta seriedade. E mais incrível, jamais os mencionei da forma apresentada e simplificada.
O assunto nem era este; falando de migrações para Amazônia o repórter perguntou o porque de tão poucos baianos ou quase nenhum por lá. Permiti-me na descontração do momento, frente a um homem de imprensa (ao telefone)contar, que no passado nosso representante político, deputado e senador o baiano Ademir Andrade sempre ouvia de nós e todos seus amigos que ele era o único, pois à falta de festas e sestas afastavam os demais.
Nem uma só palavra sobre raça foi colocada, pode crer. Tanto que, com toda honestidade o repórter ao ver solicitada por nós a correção do publicado e sua verdadeira versão prontamente atendeu.
Acho sinceramente sr.Oldack, o termo nazista muito forte e altamente representativo para a infelicidade de todo um cenário mundial, esteja certo, eu não o mereço. Não fora mesmo o enorme prejuízo que acontecimentos assim possam causar às causas a que defendo, ha décadas na Amazonia talvez, honestamente, eu não lhe solicitasse uma merecida desculpas pelo transtorno seguidas de correção do adjetivo.
40 anos sr. Oldack, recebendo deserdados da sorte nacional na Amazonia, ao lado de colegas poucos, falando e pelejando por eles, que parecem nenhum significado terem para o Brasil. E como o sr pode ver até pelas lendas políticamente exploradas, de uma vez só seguido por 40.000 homens. Ainda que nem bem verdadeiro demonstra pelo menos ser possuidor de um mínimo de caráter para tantos seguidores.
Ou seriam todos bandidos como nossos contrários desejam que eu seja? Chegamos a pensar então que o Brasil possue uma especial fábrica de gentes com tais qualidades.
Não sou apenas um fazendeiro hoje rico por aquisições indevidas sr. Oldack, ainda estou lá pela Amazônia e cá, e pior nem remediado financeiramente ainda, a luta é total.
Se antes, a presença dos grandes capitais nos expeliam da Amazônia, hoje são as riquezas de recursos e mídia das ongs estranjeiras somadas à bonita, irreal e utópica bandeira indigenista para o lugar. E nós não temos nada sr Oldack, só mesmo uma grosseira realidade, com a vocação, disciplina e cultura que o povo que para lá acorre possue. E eu não posso me furtar em deixá-la aparente, nem tão pouco embelezá-la como tantos outros se dão ao direito de fazer com seus credos.
Eles não são uma causa e sim gente. E já é um grande costume nacional, bem pior do que hoje fere os baianos, de quando não poder deter a realidade e força de causa opinião e presença, denigrir ao máximo a expressão e pessoa que a representa. Agradeço antecipadamente se ao menos contar com sua paciência, mais ainda pela retirada do adjetivo.
Jose Altino Machado
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Oferecer a pele dos índios para compensar a ofensa contra os baianos só fazem confirmar que Bahia de Fato acerto nos adjetivos e em tudo mais em relação a esse senhor.
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