18 de julho de 2008
A Folha mentiu para vincular deputado do PT a Daniel Dantas
A Folha de S. Paulo não tem limites em sua cruzada anti-PT. O jornalão tentou vincular o secretário-geral do PT, deputado federal José Eduardo Cardozo “aos interesses do banqueiro Daniel Dantas”. Ocorreu exatamente o contrário. O parlamentar pediu abertura de inquérito civil e criminal contra “os interesses do banqueiro”. Depois protestou porque o inquérito foi negado. Cardoso recebeu farto material sobre fraude na venda da Companhia Telefônica do Rio Grande do Sul. Havia indícios de corrupção.
A quem a Folha quer enganar? Está a serviço do quem?
LEIA A CARTA DO DEPUTADO PARA A FOLHA:
"Em relação à reportagem "Cardozo, do PT, agiu por interesse de Dantas", venho com indignação afirmar que, em 2003, recebi farto material acerca de suposta fraude na venda da Companhia Telefônica do Rio Grande do Sul. Havia declarações de dirigentes de fundos de pensão afirmando que foram pressionados por membros do governo FHC para que concordassem com a compra superfaturada da CRT pela Brasil Telecom. Sugeria-se a existência de corrupção de autoridades.
Após ter recebido a documentação, fui contatado pelo diretor jurídico da Brasil Telecom, dr. Sami Arap, dizendo que os sócios foram lesados na transação. Na época ficou evidente para mim o litígio entre os sócios brasileiros e italianos.
Todavia, como havia indícios de corrupção muito bem documentados, achei ser meu dever fazer duas representações, pedindo a abertura de inquérito civil e criminal. Assim fiz. Um dos pedidos de inquérito foi arquivado (o civil). Discordei do arquivamento decidido sem nenhuma apuração do fato. Contatei o dr. Sami Arap e disse que iria recorrer.
Solicitei, caso tivesse novos elementos, que me fornecesse. Esta deve ter sido a razão do e-mail citado na reportagem. Meu recurso não foi acolhido. A apuração prossegue apenas no inquérito criminal. A matéria não retrata todas as informações que dei ao jornal, não esclarece que representantes dos fundos afirmaram ter recebido pressões do governo FHC e tenta estabelecer vínculo indevido entre a minha representação e o advogado posteriormente contratado pela Brasil Telecom (fato que desconhecia). A matéria erra ao afirmar que eu usei a prerrogativa de deputado federal para supostamente "defender os interesses" de terceiros.
Qualquer cidadão pode entrar com representação no Ministério Público quando considera que um direito foi lesado. Reafirmo que nenhuma ligação tenho com o sr. Daniel Dantas ou com quaisquer de seus interesses empresariais. Considero a matéria em questão ofensiva à minha honra e à minha imagem."
JOSÉ EDUARDO CARDOZO , deputado federal pelo PT-SP
A quem a Folha quer enganar? Está a serviço do quem?
LEIA A CARTA DO DEPUTADO PARA A FOLHA:
"Em relação à reportagem "Cardozo, do PT, agiu por interesse de Dantas", venho com indignação afirmar que, em 2003, recebi farto material acerca de suposta fraude na venda da Companhia Telefônica do Rio Grande do Sul. Havia declarações de dirigentes de fundos de pensão afirmando que foram pressionados por membros do governo FHC para que concordassem com a compra superfaturada da CRT pela Brasil Telecom. Sugeria-se a existência de corrupção de autoridades.
Após ter recebido a documentação, fui contatado pelo diretor jurídico da Brasil Telecom, dr. Sami Arap, dizendo que os sócios foram lesados na transação. Na época ficou evidente para mim o litígio entre os sócios brasileiros e italianos.
Todavia, como havia indícios de corrupção muito bem documentados, achei ser meu dever fazer duas representações, pedindo a abertura de inquérito civil e criminal. Assim fiz. Um dos pedidos de inquérito foi arquivado (o civil). Discordei do arquivamento decidido sem nenhuma apuração do fato. Contatei o dr. Sami Arap e disse que iria recorrer.
Solicitei, caso tivesse novos elementos, que me fornecesse. Esta deve ter sido a razão do e-mail citado na reportagem. Meu recurso não foi acolhido. A apuração prossegue apenas no inquérito criminal. A matéria não retrata todas as informações que dei ao jornal, não esclarece que representantes dos fundos afirmaram ter recebido pressões do governo FHC e tenta estabelecer vínculo indevido entre a minha representação e o advogado posteriormente contratado pela Brasil Telecom (fato que desconhecia). A matéria erra ao afirmar que eu usei a prerrogativa de deputado federal para supostamente "defender os interesses" de terceiros.
Qualquer cidadão pode entrar com representação no Ministério Público quando considera que um direito foi lesado. Reafirmo que nenhuma ligação tenho com o sr. Daniel Dantas ou com quaisquer de seus interesses empresariais. Considero a matéria em questão ofensiva à minha honra e à minha imagem."
JOSÉ EDUARDO CARDOZO , deputado federal pelo PT-SP