18 de julho de 2008

 

Com as mãos sujas de sangue

O Exército Brasileiro tem as mãos sujas de sangue. Os culpados são os generais que ordenaram ao oficialato o uso da tortura como método de interrogatório. Da tortura às mortes e desaparecimentos de corpos de opositores do regime militar foi um passo.
A Comissão Especial da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul acaba de concluir que são fortes os indícios do assassinato do ex-presidente João Goulart, em 1976, na Argentina, com conhecimento do ditador Ernesto Geisel.

Segundo o jornalista Marco Aurélio Weissheimer, em artigo publicado no site da Agência Carta Maior, a ditadura militar ainda representa um capítulo aberto na História do Brasil. São muitos crimes sem apuração. O presidente Jango pode ter sido assassinado durante a Operação Condor – uma articulação entre as forças armadas e os serviços secretos dos governos ditatoriais do Brasil, do Uruguai e da Argentina.

O relatório da comissão gaúcha recomenda investigar o papel do então integrante do DOPS, Romeu Tuma, hoje senador da República, na perseguição aos passos do ex-presidente Jango na França. A comissão solicita ao governo dos EUA informações sobre o monitoramento da vida de Jango no Uruguai e na Argentina.

Os generais da ditadura sujaram a memória do Exército Brasileiro.

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