21 de abril de 2008
Desenvolvimento local versus globalização e banqueiros
A pesquisa Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local sistematizou experiências comunitárias e seus impactos e efeitos multiplicadores na base da sociedade. Com o recentemente lançado programa Territórios da Cidadania, do Governo Lula, destinado a atingir 958 regiões críticas do país, “abrem-se fortes esperanças de dinamização de um outro modelo de desenvolvimento, mais próximo do cidadão e por ele apropriado”. Muito se fala na globalização, mas, a rotina da vida se dá nas comunidades locais. Não há desenvolvimento verdadeiro sem participação.
No plano da formulação teórica continuamos divididos entre os que cuidam da economia e os que cuidam do social. “Nossos economistas estão demasiadamente preocupados com taxas de juros”. Em busca de alternativas, estão surgindo iniciativas de formação de gestores sociais, numa visão articulada dos processos locais de desenvolvimento. Na Bahia, destacam-se os trabalhos de Tânia Fisher, em Pernambuco destacam-se os de Tânia Zapata, o Banco do Brasil inova com a formação de gerentes especializados em Desenvolvimento Regional Sustentável, o Sebrae trabalha com o desenvolvimento local.
O conceito de desenvolvimento local vai se espraiando. No entanto, os bancos continuam preferindo a ciranda financeira ao custoso e trabalhoso dever de financiar atividades produtivas. O Brasil precisa de uma lei que obrigue aos bancos reinvestirem localmente as poupanças captadas que, em última instância, pertencem à comunidade local, não aos banqueiros. Ladislaw Dowbor, doutor em Ciências Econômicas e professor da PUC-SP, autor de “A Reprodução Social e Democracia Econômica – um passeio pelas teorias”, escreveu um ensaio esclarecedor publicado na edição de abril de 2008 no Le Monde Diplomatique Brasil. Já o documento síntese da pesquisa Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento está disponível no site http://dowbor.org na seção Artigos On line.
No plano da formulação teórica continuamos divididos entre os que cuidam da economia e os que cuidam do social. “Nossos economistas estão demasiadamente preocupados com taxas de juros”. Em busca de alternativas, estão surgindo iniciativas de formação de gestores sociais, numa visão articulada dos processos locais de desenvolvimento. Na Bahia, destacam-se os trabalhos de Tânia Fisher, em Pernambuco destacam-se os de Tânia Zapata, o Banco do Brasil inova com a formação de gerentes especializados em Desenvolvimento Regional Sustentável, o Sebrae trabalha com o desenvolvimento local.
O conceito de desenvolvimento local vai se espraiando. No entanto, os bancos continuam preferindo a ciranda financeira ao custoso e trabalhoso dever de financiar atividades produtivas. O Brasil precisa de uma lei que obrigue aos bancos reinvestirem localmente as poupanças captadas que, em última instância, pertencem à comunidade local, não aos banqueiros. Ladislaw Dowbor, doutor em Ciências Econômicas e professor da PUC-SP, autor de “A Reprodução Social e Democracia Econômica – um passeio pelas teorias”, escreveu um ensaio esclarecedor publicado na edição de abril de 2008 no Le Monde Diplomatique Brasil. Já o documento síntese da pesquisa Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento está disponível no site http://dowbor.org na seção Artigos On line.
