13 de setembro de 2007
Mídia se supera na criação de fatos sobre o nada
Mídia se supera na criação de fatos sobre o nada, afirma cientista político
Em entrevista ao blog CONVERSA AFIADA, do jornalista Paulo Henrique Amorim, o professor Wanderley Guilherme dos Santos faz uma análise do poder da mídia no Brasil e de seu comportamento como partido político, gerando instabilidades institucionais “independentemente do que está acontecendo na realidade”.
Guilherme dos Santos lembra que os veículos privados de comunicação têm desempenhado este papel desde os episódios que levaram ao suicídio Getúlio Vargas, mas destaca que tal interferência chegou ao extremo no governo Lula.
“Os dois últimos anos foram inacreditáveis em matéria de criação de fatos sobre nada: foi inacreditável”, conclui.
Para ele, isso acontece porque, ao contrário do que os jornais vêm dizendo desde a posse de 2003, o governo Lula “até agora tem se mantido fiel à sua orientação original”, que é a promoção de políticas prioritárias para a parte mais pobre da população.
“Isso é algo que irrita e, conseqüentemente, faz com que aumente a disposição da imprensa para acentuar tudo aquilo que venha a dificultar e comprometer o desempenho do governo”, avalia.
LEIA A ÍNTEGRA da entrevista com Guilherme dos Santos, que é integrante da Academia Brasileira de Ciências e titular aposentado de teoria política da UFRJ.
http://conversa-afiada.ig.com.br/
Em entrevista ao blog CONVERSA AFIADA, do jornalista Paulo Henrique Amorim, o professor Wanderley Guilherme dos Santos faz uma análise do poder da mídia no Brasil e de seu comportamento como partido político, gerando instabilidades institucionais “independentemente do que está acontecendo na realidade”.
Guilherme dos Santos lembra que os veículos privados de comunicação têm desempenhado este papel desde os episódios que levaram ao suicídio Getúlio Vargas, mas destaca que tal interferência chegou ao extremo no governo Lula.
“Os dois últimos anos foram inacreditáveis em matéria de criação de fatos sobre nada: foi inacreditável”, conclui.
Para ele, isso acontece porque, ao contrário do que os jornais vêm dizendo desde a posse de 2003, o governo Lula “até agora tem se mantido fiel à sua orientação original”, que é a promoção de políticas prioritárias para a parte mais pobre da população.
“Isso é algo que irrita e, conseqüentemente, faz com que aumente a disposição da imprensa para acentuar tudo aquilo que venha a dificultar e comprometer o desempenho do governo”, avalia.
LEIA A ÍNTEGRA da entrevista com Guilherme dos Santos, que é integrante da Academia Brasileira de Ciências e titular aposentado de teoria política da UFRJ.
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