17 de maio de 2007

 

Governador da Bahia não acredita que Caetano esteja envolvido com corrupção. Caetano vai provar sua inocência afirma Wagner.

O governador da Bahia, Jaques Wagner, disse hoje à Agência Brasil acreditar que as investigações da Polícia Federal concluirão pela inocência do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, preso hoje (17) durante a Operação Navalha. Companheiros de partido (PT), Wagner também iniciou a história política em Camaçari, sua principal base eleitoral. O governador apoiou Caetano na campanha para prefeito em 2004.

"Até que provem o contrário eu considero todos inocentes, particularmente o prefeito Luiz Caetano", comentou Wagner, após elogiar as atuações da PF, que "tem sido positiva no sentido de redundar na diminuição do desvio do dinheiro público".

O governador disse que a informação a que teve acesso é que prefeitura não tem, atualmente contrato com a construtora Gautama, sediada em Salvador e que está sendo investigada. Segundo Wagner havia um contrato assinado na gestão anterior à do prefeito Luiz Caetano, que não foi renovado porque o próprio prefeito não aceitou.

"Por todos os elementos que eu tenho, até agora eu acho que o prefeito não tem nenhum envolvimento". Wagner disse que acompanhará as investigações com tranqüilidade, esperando que todas as indagações se resolvam. "É claro que se a Polícia Federal e o Ministério público pediram que ele seja interrogado, quero crer que exista alguma coisa na investigação que eu tenho convicção, será esclarecido".

Jaques Wagner, que está em Brasília, afirmou ter tomado conhecimento da Operação Navalha apenas hoje pela manhã. Nesta tarde, Wagner se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para discutir a ampliação da capacidade de investimento do estado.

O advogado pessoal do prefeito de Camaçari, Maurício Vasconcelos, nega o envolvimento de Luiz Carlos Caetano com a Empresa Gautama. Segundo ele, a prefeitura não tem nenhum contrato atual com a empresa e o contrato que tinha foi feito na gestão passada.

Vasconcelos está a caminho de Brasília para falar à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre as dificuldades que está enfrentando para ter acesso ao seu cliente e aos presos na operação. O advogado disse ainda, que as pessoas envolvidas no esquema serão transferidas para a capital federal na semana que vem e que os depoimentos começam na segunda-feira (21).

Fonte: Agência Brasil

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