6 de dezembro de 2006

 

Carta Capital provoca impacto ao revelar merdunço do carlismo

Os jornais locais e nacionais não se atreveram a repercutir a matéria de capa da revista Carta Capital. Que silêncio. O colapso do carlismo na Bahia: esse é o título da matéria. Por que será? A matéria é resumida, mas, bastante reveladora da extensão do prejuízo aos cofres públicos nestes 40 anos de poder oligárquico e 16 anos de governos sucessivos. Não vai ser fácil desmontar a máquina. O nome do deputado ACM Neto (PFL) está incluído em nada menos que 54 empresas entranhadas na estrutura estatal. O deputado José Carlos Aleluia (PFL), o radical anti-Lula, fatura alto com a empresa Lebre. Mas tem Rodolfo Tourinho, tem Tude, tem laranjas pra todo lado. A mídia se calou, mas a revista circula de mão em mão.

O que me espanta são os artistas que receberam dinheiro da falida Cesta do Povo/ EBAL. Como uma empresa pode pagar tanto artista estando com um rombo de R$ 80 milhões e um passivo trabalhista de R$ 160 milhões? Não há mistério, a Cesta do Povo/EBAL não tem maquininha de fazer dinheiro. A matéria da Carta Capital revela que o governo Paulo Souto repassou a título de “aumento de capital”, em três anos, nada menos que R$ 177,9 milhões. Ainda assim a empresa não paga fornecedores e não consegue encher as prateleiras. É um grande trambique e um mega-cabide de empregos políticos. Eu dava tudo para saber onde a Cesta do Povo/EBAL gastou R$ 13 milhões em propaganda/publicidade.

A leitura da revista Carta Capital é imperdível. Os exemplares ainda são encontrados nas bancas. O carlismo está com depressão. Em outros tempos, já teriam mandado comprar os exemplares para reduzir o impacto. Agora, com a Internet, esse expediente acabou.

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