24 de agosto de 2006
Geraldo Alckmin, porta-voz da direita radical
Geraldo Alckmin perdeu a cabeça. Acha que militares têm voto. Ao encontrar militares de pijama no Rio de Janeiro, adotou discurso de radical de direita, elogiou o crescimento econômico nos tempos da ditadura, atacou as invasões de terras, pregou endurecimento do sistema prisional, e defendeu para os milicos “valores da pátria” e “respeito à ordem”. Esse discurso era o que os militares usavam para torturar, matar e desaparecer com oponentes políticos. Prometeu terminar a usina nuclear de Angra 3, incentivar o projeto do submarino nuclear e até recriar a Sudene. Esse cara perdeu a razão. Disse que vai “revitalizar” as Forças Armadas. Não disse se iria reorganizar os DOI-CODI. Alckmin é tão cara-de-pau que, ao falar das constituições de 1824 a 1988, pulou a carta autoritária de 1967.
Quem está agora ficando com medo sou eu.
Quem está agora ficando com medo sou eu.