18 de agosto de 2007
Solidariedade ao povo do Piauí
Ao manifestar solidariedade à piauiense Glória Leite, editora do excelente blog www.brasilmostraatuacara.blogspot.com, por extensão quero me solidarizar com todo o povo do Piauí pela gratuita agressão da parte do presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, um dos apoiadores do movimento anti-governista, anti-lulista e anti-petista auto-intitulado “Cansei”.
Glória Leite nasceu em Teresina, estudou História na UFF, morou pelo Brasil afora e vive hoje em Hamburgo, Alemanha.. De lá dispara seus torpedos através de quatro blogs bem brasileiros. “Eu sou piauiense com muito gosto”, declara Glória Leite. Ela colou em seu blog “Brasil, Mostra a Tua Cara” um selo afirmando que a “Philips é inimiga do Brasil. Não compre produtos da Philips, patrocinadora do golpe”.
Ela afirma que o presidente da Philips, Paulo Zottolo, enlouqueceu de vez. Disse que o homo sapiens apóia o movimento Cansei, inventado pela elite branca fedorenta pailista e contrária ao Presidente Lula, eleito democraticamente pelo voto direto. Para dar suporte ao movimento paulista ele decidiu “rodar a baiana” contra o povo do Piauí. Disse que se o Piauí sumisse não faria diferença. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) já lhe deu a primeira estocada
"Lamentavelmente, o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, desconhece o Piauí. Tenho certeza de que o capitalismo afasta o homem do ser humano. Que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem.", afirmou o governador em nota pública
Glória Leite termina afirmando:
- Eu sei de uma coisa. Que como piauiense, jamais comprarei algo da empresa onde o Zotollo trabalha.
Glória Leite nasceu em Teresina, estudou História na UFF, morou pelo Brasil afora e vive hoje em Hamburgo, Alemanha.. De lá dispara seus torpedos através de quatro blogs bem brasileiros. “Eu sou piauiense com muito gosto”, declara Glória Leite. Ela colou em seu blog “Brasil, Mostra a Tua Cara” um selo afirmando que a “Philips é inimiga do Brasil. Não compre produtos da Philips, patrocinadora do golpe”.
Ela afirma que o presidente da Philips, Paulo Zottolo, enlouqueceu de vez. Disse que o homo sapiens apóia o movimento Cansei, inventado pela elite branca fedorenta pailista e contrária ao Presidente Lula, eleito democraticamente pelo voto direto. Para dar suporte ao movimento paulista ele decidiu “rodar a baiana” contra o povo do Piauí. Disse que se o Piauí sumisse não faria diferença. O governador do Piauí, Wellington Dias (PT) já lhe deu a primeira estocada
"Lamentavelmente, o presidente da Philips para a América Latina, Paulo Zottolo, desconhece o Piauí. Tenho certeza de que o capitalismo afasta o homem do ser humano. Que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem.", afirmou o governador em nota pública
Glória Leite termina afirmando:
- Eu sei de uma coisa. Que como piauiense, jamais comprarei algo da empresa onde o Zotollo trabalha.
Philips comprou opinião política de Ivete Sangalo
A esperta baiana Ivete Sangalo se manifestou a favor do tal movimento Cansei. Fiquei pensando porque diabos Ivete Sangalo, rainha da Axé Music, nascida em terra de negro, estaria se metendo num movimento político organizado pela elite branca paulista. Mino Carta matou a charada em seu blog. Logo após ter “aderido” ao movimento das dondocas paulistas ela tornou-se garota-propaganda da Philips, cujo boss nativo é um dos promotores da campanha anti-governista, anti-Lulista e anti-petista disfarçada de movimento “cívico”. Ivete Sangalo quer levar vantagem em tudo.
Paulo Zottolo, o boss da Philips para a América Latina, um dos idealizadores do movimento Cansei, é um péssimo marqueteiro. A multinacional holandesa Philips que se cuide. Ao jornal Valor Econômico declarou que “não se pode achar que o país é um Piauí, no sentido de tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”.
Com sua declaração preconceituosa contra o Piauí, Paulo Zottolo ouviu críticas do governador do estado agredido, Wellington Dias (PT) - (“que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem, pois o capitalismo afasta o homem do ser humano”).
No Congresso Nacional o boss aloprado da Philips gerou reações: “É um tolo, um arrogante tolo, porque tem uns dólares da Philips, ignorante da nossa história, ó tolo, imbecil mesmo, imbecil da Philips. Nunca vi. O nome dele é tolo” disparou o conservador senador Mão Santa (PMDB).
Paulo Zottolo ou é um tolo arrogante ou um imbecil político. A participação da marca Philips no fascistóide movimento Cansei já foi alvo de uma representação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A empresa fere as diretrizes da organização para multinacionais. A Carta da OCDE recomenda no 11º item das “Políticas Gerais” que as multinacionais devem ”abster-se de qualquer envolvimento abusivo nas atividades políticas locais”.
A participação de Zottolo no movimento Cansei está para lá de abusivo. Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, a Philips se coloca como patrocinadora de um movimento político se aproveitando de um trágico acidente como foi o da TAM. Daí a representação à OCDE.
O tolo cansado conseguiu rejeição até do reacionário Heráclito Fortes (DEM), que apóia o movimento Cansei: “Para comandar uma campanha dessa natureza como o Cansei é preciso no mínimo ter equilíbrio e respeitar os estados da Federação, porque também cansei de arrogância e de prepotência. Só me resta chegar à conclusão de que, além de tolo, Zottolo é também megalomaníaco”.
A Assessoria de Imprensa da Philips ficou muda. A multinacional não se pronunciou.
Paulo Zottolo, o boss da Philips para a América Latina, um dos idealizadores do movimento Cansei, é um péssimo marqueteiro. A multinacional holandesa Philips que se cuide. Ao jornal Valor Econômico declarou que “não se pode achar que o país é um Piauí, no sentido de tanto faz quanto tanto fez. Se o Piauí deixar de existir ninguém vai ficar chateado”.
Com sua declaração preconceituosa contra o Piauí, Paulo Zottolo ouviu críticas do governador do estado agredido, Wellington Dias (PT) - (“que Deus dê a ele a oportunidade de conhecer o Piauí e os homens e mulheres que aqui vivem, pois o capitalismo afasta o homem do ser humano”).
No Congresso Nacional o boss aloprado da Philips gerou reações: “É um tolo, um arrogante tolo, porque tem uns dólares da Philips, ignorante da nossa história, ó tolo, imbecil mesmo, imbecil da Philips. Nunca vi. O nome dele é tolo” disparou o conservador senador Mão Santa (PMDB).
Paulo Zottolo ou é um tolo arrogante ou um imbecil político. A participação da marca Philips no fascistóide movimento Cansei já foi alvo de uma representação da Central Única dos Trabalhadores (CUT) à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A empresa fere as diretrizes da organização para multinacionais. A Carta da OCDE recomenda no 11º item das “Políticas Gerais” que as multinacionais devem ”abster-se de qualquer envolvimento abusivo nas atividades políticas locais”.
A participação de Zottolo no movimento Cansei está para lá de abusivo. Segundo o presidente da CUT, Artur Henrique da Silva, a Philips se coloca como patrocinadora de um movimento político se aproveitando de um trágico acidente como foi o da TAM. Daí a representação à OCDE.
O tolo cansado conseguiu rejeição até do reacionário Heráclito Fortes (DEM), que apóia o movimento Cansei: “Para comandar uma campanha dessa natureza como o Cansei é preciso no mínimo ter equilíbrio e respeitar os estados da Federação, porque também cansei de arrogância e de prepotência. Só me resta chegar à conclusão de que, além de tolo, Zottolo é também megalomaníaco”.
A Assessoria de Imprensa da Philips ficou muda. A multinacional não se pronunciou.
15 de agosto de 2007
Partidos políticos não percebem sua própria decadência
Partidos políticos não percebem sua própria decadência, não têm consciência das transformações, de seus limites temporais. Vejam o exemplo do Partido Comunista Italiano. Chegou a ter 1 milhão e 700 mil militantes em 1945. Tornou-se uma referência mundial. Com a queda do Muro de Berlim e o fim do socialismo real começou sua decadência. A vingança do neoliberalismo chegou pesada com o ataque concentrado ao Estado de Bem-Estar. Hoje, a esquerda repensa o seu papel. Não há revolução a vista. Ao ler “Forjando a democracia - A história da esquerda na Europa, 1850-2000”, de Geoff Eley, O dirigente do PT da Bahia Emiliano José fez essa reflexão.
Leia artigo na íntegra em www.emilianojose.com.br
Leia artigo na íntegra em www.emilianojose.com.br
Sobre a derrapagem da imprensa brasileira
Márcia Denser é uma escritora paulistana. Mestre em semiótica da PUC/SP.É a prova viva de que em São Paulo há vida inteligente. Li um seu artigo “costurando” escritos de vários autores sobre a o desastre da TAM.
De Gilson Caroni ela recorta três perguntas: 1) Como explicar a grave derrapagem da imprensa brasileira? 2) Foi um desligamento do “transponder” ético? 3) Ou foi um problema no reverso da turbina que instrumentalizou politicamente a dor das 200 famílias que choraram seus mortos?
Ela lembra que mesmo não dispondo de provas a imprensa não hesitou em inserir no acidente uma suposta crise gerencial do setor aéreo. Era preciso arranhar o governo federal. Mais uma vez a mídia transformou em novelão um drama real, pura banalização da vida, desrespeito aos mortos, falta de solidariedade às famílias. Havia um refrão das quase 350 mortes em dez meses repetido à exaustão.
Em seguida, ela cita Bernardo Kucinski que encontrou uma causa específica para vários acidentes, incluindo o da TAM, da GOL, do Concorde em 2000, dos petroleiros nos anos 70. A causa comum é a ganância por dinheiro. O mercado impõe operação em aeroportos sem muita margem de segurança. Pura voracidade, pura ganância.
“O desastre com o avião da Gol foi uma tragédia em que o acaso falou mais alto. Mesmo assim, houve influência de pelo menos um fator sistêmico: o regime de trabalho dos controladores de vôo, em número insuficiente para o mercado que cresceu rapidamente. Duas décadas de neoliberalismo impediram que Estado contratasse mais servidores, que fizesse concursos públicos. Seu mote era terceirizar e privatizar.
Esvaziar o aparelho de Estado. Enquanto isso, o transporte aéreo crescia e crescia”. Para Kucinski os desastres são causados pelo tripé negligência, ganância e neoliberalismo. Não há subcapitalismo que resista.
Há muita canalhice explorando desastres.
De Gilson Caroni ela recorta três perguntas: 1) Como explicar a grave derrapagem da imprensa brasileira? 2) Foi um desligamento do “transponder” ético? 3) Ou foi um problema no reverso da turbina que instrumentalizou politicamente a dor das 200 famílias que choraram seus mortos?
Ela lembra que mesmo não dispondo de provas a imprensa não hesitou em inserir no acidente uma suposta crise gerencial do setor aéreo. Era preciso arranhar o governo federal. Mais uma vez a mídia transformou em novelão um drama real, pura banalização da vida, desrespeito aos mortos, falta de solidariedade às famílias. Havia um refrão das quase 350 mortes em dez meses repetido à exaustão.
Em seguida, ela cita Bernardo Kucinski que encontrou uma causa específica para vários acidentes, incluindo o da TAM, da GOL, do Concorde em 2000, dos petroleiros nos anos 70. A causa comum é a ganância por dinheiro. O mercado impõe operação em aeroportos sem muita margem de segurança. Pura voracidade, pura ganância.
“O desastre com o avião da Gol foi uma tragédia em que o acaso falou mais alto. Mesmo assim, houve influência de pelo menos um fator sistêmico: o regime de trabalho dos controladores de vôo, em número insuficiente para o mercado que cresceu rapidamente. Duas décadas de neoliberalismo impediram que Estado contratasse mais servidores, que fizesse concursos públicos. Seu mote era terceirizar e privatizar.
Esvaziar o aparelho de Estado. Enquanto isso, o transporte aéreo crescia e crescia”. Para Kucinski os desastres são causados pelo tripé negligência, ganância e neoliberalismo. Não há subcapitalismo que resista.
Há muita canalhice explorando desastres.