31 de julho de 2012
A mídia já julgou o suposto mensalão. Para que STF?
Está chegando a hora. O Procurador Geral da República Roberto Gurgel já condenou os acusados. E a imprensa além de condenar, levou-os à execração pública, como se faz nas ditaduras e se fazia na Idade Média. Joguem bosta na Geni, diria o menestel.
Jânio de Freitas, num momento de lucidez, escreve hoje na Folha de S. Paulo (31/07), página A6, um artigo intitulado “O julgamento da imprensa”. Segundo ele, o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal é desnecessário. “Entre a insinuação mal-disfarçada e a condenação explícita, a massa de reportagens e comentários lançados agora, sobre o mensalão, contém uma evidência condenatória que equivale à dispensa dos magistrados e das leis a que devem servir seus saberes”.
“Os trabalhos jornalísticos com esforço de equilíbrio estão em minoria quase comovente”, afirma Jânio de Freitas.
Em suma,a imprensa ataca a liberdade dos magistrados de exercerem sua concepção de Justiça, sem influências, inconscientes mesmo, de fatores externos ao julgamento, qualquer que seja, afirma o jornalista. Isso é uma condição própria de regimes autoritários.
A imprensa ataca também o povo brasileiro, ao tentar formar uma opinião pública condenatória de antemão, trata-se de uma indução da animosidade contra os réus e os advogados. A imprensa não deixa alternativa: ou os magistrados condenam os réus, ou a opinião pública formada pela imprensa condena a magistratura.
FHC FAZ O JOGO DA IMPRENSA
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirma na mesma página, com direito a manchete: STF precisa ouvir a opinião pública, diz FHC”. As declarações de FHC são fascistas. O STF deve julgar, mas não pode desconhecer a opinião pública. Que opinião pública, cara-pálida? A opinião publicada na mídia pelos jornalistas? FHC faz um jogo de palavras. Nem mesmo ele acredita nisso. Ele declara que o STF deve fazer um julgamento isento, desde que condene os réus. As doideiras de FHC estão no site dele chamado Observador Político. Na verdade, trata-se de uma peça publicitária em forma de vídeo. Não merece crédito.
Jânio de Freitas, num momento de lucidez, escreve hoje na Folha de S. Paulo (31/07), página A6, um artigo intitulado “O julgamento da imprensa”. Segundo ele, o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal é desnecessário. “Entre a insinuação mal-disfarçada e a condenação explícita, a massa de reportagens e comentários lançados agora, sobre o mensalão, contém uma evidência condenatória que equivale à dispensa dos magistrados e das leis a que devem servir seus saberes”.
“Os trabalhos jornalísticos com esforço de equilíbrio estão em minoria quase comovente”, afirma Jânio de Freitas.
Em suma,a imprensa ataca a liberdade dos magistrados de exercerem sua concepção de Justiça, sem influências, inconscientes mesmo, de fatores externos ao julgamento, qualquer que seja, afirma o jornalista. Isso é uma condição própria de regimes autoritários.
A imprensa ataca também o povo brasileiro, ao tentar formar uma opinião pública condenatória de antemão, trata-se de uma indução da animosidade contra os réus e os advogados. A imprensa não deixa alternativa: ou os magistrados condenam os réus, ou a opinião pública formada pela imprensa condena a magistratura.
FHC FAZ O JOGO DA IMPRENSA
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, afirma na mesma página, com direito a manchete: STF precisa ouvir a opinião pública, diz FHC”. As declarações de FHC são fascistas. O STF deve julgar, mas não pode desconhecer a opinião pública. Que opinião pública, cara-pálida? A opinião publicada na mídia pelos jornalistas? FHC faz um jogo de palavras. Nem mesmo ele acredita nisso. Ele declara que o STF deve fazer um julgamento isento, desde que condene os réus. As doideiras de FHC estão no site dele chamado Observador Político. Na verdade, trata-se de uma peça publicitária em forma de vídeo. Não merece crédito.