8 de fevereiro de 2010
“O Haiti precisa de um novo Plano Marshall”
O deputado federal Emiliano José (PT-BA) depois que voltou da missão parlamentar que visitou o Haiti, em depoimento à revista digital Terra Magazine, declarou: “O Haiti precisa de um novo Plano Marshall” propondo um programa semelhante ao que recuperou a Europa destruída pela Segunda Guerra Mundial.
A entrevista ao jornalista Cláudio Leal continua repercutindo fortemente na Internet, nas emissoras de rádio e em alguns programas seletivos de TV. A mídia impressa desconheceu solenemente a visita dos parlamentares ao Haiti. Como se o monitoramento de R$ 1 bilhão que o Brasil pretende gastar nas ações de solidariedade ao povo haitiano não tivesse muita importância. Para não dizer que não li alguma coisa, a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, registrou a visita.
Como integrante da missão parlamentar, o deputado federal Emiliano José (PT-BA) conversou com os comandos militares, com o presidente René Préval, com embaixadores, com integrantes da ONG Viva Rio que está lá prestando socorro e ainda visitou locais atingidos pelo terremoto de janeiro deste ano.
Emiliano usou a metáfora do Plano Marshall implementado pelos EUA a partir de 1947, para recuperar a Europa completamente devastada pela Segunda Guerra Mundial, por entender que as nações ricas do mundo inteiro, sob coordenação da ONU, precisam reconstruir inteiramente o Haiti.
O deputado petista explicou que o povo do Haiti precisa de imediato, além de comida e remédios, de pelo menos 200 mil barracas de lona para abrigar 1 milhão de pessoas que se encontram espalhadas pelas ruas. As atuais barracas de pano não resistirão a chuvas fortes. Falta água potável e isso é um problema sério.
Não se pode pensar apenas na capital Porto Príncipe, mas, no conjunto do país cuja economia é 80% agrícola. Sobretudo, o governo do Haiti que foi eleito é que tem que gerenciar a ajuda humanitária, sob coordenação da ONU. A proposta de Celso Amorim, de eliminar as taxações aos produtos haitianos é muito boa. O deputado elogiou o trabalho da Missão de Paz Brasileira no Haiti (Minustah).
O Brasil tem cumprido um papel importante. Há uma relação excelente com a população haitiana, não há conflito nenhum. Agora, acho que o Brasil e a ONU vão ter que refletir. Neste momento, a ajuda é essencial. Foi dito pelo presidente Préval: "É essencial a presença brasileira aqui. Por tudo".
Vai chegar o momento em que o Brasil vai ter que se debruçar com as instituições internacionais, principalmente a ONU, para entregar o destino do Haiti aos haitianos, exclusivamente. Não pode, não deve ser feito agora. A nossa responsabilidade é grande. A missão da ONU é importante, mas essa questão tem ser posta, nesse processo, pelo Brasil e por outras nações.
O Plano Marshall é apenas uma metáfora, como houve com a Europa depois da guerra: o Haiti devastado por uma história de devastação tem que ser ajudado por todos os países. Depois, deve-se entregar o destino do Haiti aos haitianos.
VEJA AS FOTOS E A ENTREVISTA DADA A TERRA MAGAZINE AQUI
A entrevista ao jornalista Cláudio Leal continua repercutindo fortemente na Internet, nas emissoras de rádio e em alguns programas seletivos de TV. A mídia impressa desconheceu solenemente a visita dos parlamentares ao Haiti. Como se o monitoramento de R$ 1 bilhão que o Brasil pretende gastar nas ações de solidariedade ao povo haitiano não tivesse muita importância. Para não dizer que não li alguma coisa, a coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, registrou a visita.
Como integrante da missão parlamentar, o deputado federal Emiliano José (PT-BA) conversou com os comandos militares, com o presidente René Préval, com embaixadores, com integrantes da ONG Viva Rio que está lá prestando socorro e ainda visitou locais atingidos pelo terremoto de janeiro deste ano.
Emiliano usou a metáfora do Plano Marshall implementado pelos EUA a partir de 1947, para recuperar a Europa completamente devastada pela Segunda Guerra Mundial, por entender que as nações ricas do mundo inteiro, sob coordenação da ONU, precisam reconstruir inteiramente o Haiti.
O deputado petista explicou que o povo do Haiti precisa de imediato, além de comida e remédios, de pelo menos 200 mil barracas de lona para abrigar 1 milhão de pessoas que se encontram espalhadas pelas ruas. As atuais barracas de pano não resistirão a chuvas fortes. Falta água potável e isso é um problema sério.
Não se pode pensar apenas na capital Porto Príncipe, mas, no conjunto do país cuja economia é 80% agrícola. Sobretudo, o governo do Haiti que foi eleito é que tem que gerenciar a ajuda humanitária, sob coordenação da ONU. A proposta de Celso Amorim, de eliminar as taxações aos produtos haitianos é muito boa. O deputado elogiou o trabalho da Missão de Paz Brasileira no Haiti (Minustah).
O Brasil tem cumprido um papel importante. Há uma relação excelente com a população haitiana, não há conflito nenhum. Agora, acho que o Brasil e a ONU vão ter que refletir. Neste momento, a ajuda é essencial. Foi dito pelo presidente Préval: "É essencial a presença brasileira aqui. Por tudo".
Vai chegar o momento em que o Brasil vai ter que se debruçar com as instituições internacionais, principalmente a ONU, para entregar o destino do Haiti aos haitianos, exclusivamente. Não pode, não deve ser feito agora. A nossa responsabilidade é grande. A missão da ONU é importante, mas essa questão tem ser posta, nesse processo, pelo Brasil e por outras nações.
O Plano Marshall é apenas uma metáfora, como houve com a Europa depois da guerra: o Haiti devastado por uma história de devastação tem que ser ajudado por todos os países. Depois, deve-se entregar o destino do Haiti aos haitianos.
VEJA AS FOTOS E A ENTREVISTA DADA A TERRA MAGAZINE AQUI