3 de fevereiro de 2010
Waldir Pires defende socialismo com democracia na América Latina
O texto abaixo foi publicado no Portal Vermelho. Entretanto, eu o li no Blogão do Pereira. Apenas tomei a liberdade de escrever corretamente o nome de Waldir Pires, com W não com V. O pronunciamento de Waldir Pires me chamou a atenção. A matéria do Portal Vermelho foi intitulada “Waldir Pires: Nunca houve verdadeira democracia na Europa e Estados Unidos”. Segue o texto:
O ex-governador da Bahia e ex-ministro Waldir Pires fez um pronunciamento político durante sua palestra no Fórum Social Mundial ocorrido em Salvador. “Vivemos um instante extraordinariamente rico e ao mesmo tempo perigoso da vida da humanidade”, disse com gravidade o ex-governador.
“É preciso lutar incessantemente com as antenas ligadas, com simpatia e amor a todos os pensamentos que servem a liberdade humana, nesta etapa de mudanças absolutamente novas no Brasil e na América Latina”, disse ele.
Para Waldir Pires, a América Latina exprime na pluralidade das suas experiências um avanço extremamente significativo, o que torna necessário “ter clareza para pensar os passos que vamos dar para a libertação do nosso povo, sem preconceitos, pensar insistentemente e definitivamente sobre como os nossos países serão capazes de mudar a realidade, vencer os aspectos mais nefastos da sociedade brasileira que nos acompanham por tanto tempo”.
O líder político baiano considerou que sob o governo Lula há “avanços qualificados”. Mas insistiu em que “ainda é grande a exclusão social, apesar dos esforços do governo Lula o sentido da inclusão”.
O ex-governador da Bahia exibiu um incrível e surpreendente realismo político, bastante diferenciado das interpretações suavizadas de alguns ambientes diplomáticos e acadêmicos:
“O momento que vive o mundo é grave e perigoso e nos impõe a tarefa de tomarmos decisões eficazes e rápidas, pois o tempo é escasso. Existe a possibilidade de uma quase catástrofe, num mundo de concentração de riqueza e poderes e ameaça nuclear”.
Denunciando as grandes potências, disse que na Europa e nos Estados Unidos nunca houve verdadeira democracia e condenou o monopólio das armas nucleares: “Até quando as grandes potências guardarão os segredos da tecnologia e continuarão condenando os avanços tecnológicos dos outros?”
Ele lembrou que o Tratado de Não-Proliferação Nuclear foi assinado pela maioria dos países presumindo o desarmamento geral e a abolição das armas nucleares, mas não foi o que ocorreu.
Nesse quadro, Waldir Pires opinou que “o mundo precisa discutir coletivamente as suas necessidades de avanço político”. “O Brasil e os países da América Latina” – disse - “não nos dispomos mais a ficar fora da participação ativa e conseqüente nas deliberações do mundo de hoje”.
O ex-governador finalizou dizendo que a etapa da luta na América Latina é socialista e sobretudo democrática. Propôs a mobilização e a unidade de todos da esquerda brasileira e latino-americana por uma democracia que seja um regime de plena afirmação da dignidade humana e não uma democracia formal, apenas jurídica e manipuladora de desinformações”. (Com informações do Portal Vermelho).
O ex-governador da Bahia e ex-ministro Waldir Pires fez um pronunciamento político durante sua palestra no Fórum Social Mundial ocorrido em Salvador. “Vivemos um instante extraordinariamente rico e ao mesmo tempo perigoso da vida da humanidade”, disse com gravidade o ex-governador.
“É preciso lutar incessantemente com as antenas ligadas, com simpatia e amor a todos os pensamentos que servem a liberdade humana, nesta etapa de mudanças absolutamente novas no Brasil e na América Latina”, disse ele.
Para Waldir Pires, a América Latina exprime na pluralidade das suas experiências um avanço extremamente significativo, o que torna necessário “ter clareza para pensar os passos que vamos dar para a libertação do nosso povo, sem preconceitos, pensar insistentemente e definitivamente sobre como os nossos países serão capazes de mudar a realidade, vencer os aspectos mais nefastos da sociedade brasileira que nos acompanham por tanto tempo”.
O líder político baiano considerou que sob o governo Lula há “avanços qualificados”. Mas insistiu em que “ainda é grande a exclusão social, apesar dos esforços do governo Lula o sentido da inclusão”.
O ex-governador da Bahia exibiu um incrível e surpreendente realismo político, bastante diferenciado das interpretações suavizadas de alguns ambientes diplomáticos e acadêmicos:
“O momento que vive o mundo é grave e perigoso e nos impõe a tarefa de tomarmos decisões eficazes e rápidas, pois o tempo é escasso. Existe a possibilidade de uma quase catástrofe, num mundo de concentração de riqueza e poderes e ameaça nuclear”.
Denunciando as grandes potências, disse que na Europa e nos Estados Unidos nunca houve verdadeira democracia e condenou o monopólio das armas nucleares: “Até quando as grandes potências guardarão os segredos da tecnologia e continuarão condenando os avanços tecnológicos dos outros?”
Ele lembrou que o Tratado de Não-Proliferação Nuclear foi assinado pela maioria dos países presumindo o desarmamento geral e a abolição das armas nucleares, mas não foi o que ocorreu.
Nesse quadro, Waldir Pires opinou que “o mundo precisa discutir coletivamente as suas necessidades de avanço político”. “O Brasil e os países da América Latina” – disse - “não nos dispomos mais a ficar fora da participação ativa e conseqüente nas deliberações do mundo de hoje”.
O ex-governador finalizou dizendo que a etapa da luta na América Latina é socialista e sobretudo democrática. Propôs a mobilização e a unidade de todos da esquerda brasileira e latino-americana por uma democracia que seja um regime de plena afirmação da dignidade humana e não uma democracia formal, apenas jurídica e manipuladora de desinformações”. (Com informações do Portal Vermelho).