7 de janeiro de 2010
“O Homem da Tarja Preta” estréia em Salvador dia 15 de janeiro
Após temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, a peça “O Homem da Tarja Preta”, da autoria do psicólogo Contardo Calligaris, chega a Salvador, com estréia dia 15 de janeiro, 21h, e apresentações de quinta a domingo, no Cine Teatro SESC Casa do Comércio. A peça é um monólogo estrelado pelo ator baiano Ricardo Bittencourt, com direção da atriz Bete Coelho.
O texto de Contardo Calligaris disseca a alma masculina com autoridade e aborda o que ele define como a ‘crise do macho’. A proposta da montagem é vasculhar os porões da alma masculina, num contraponto ao comportamento dominante atual, em que apenas as mulheres têm seu comportamento investigado e analisado pela sociedade.
Contardo Calligaris escreveu a peça especialmente para ser interpretada por Ricardo Bittencourt. No palco, o ator trata dos dilemas de um homem casado que tem controvertidas fantasias sexuais que costuma exorcizar em frente à tela do computador, em salas de bate-papo.
Ator profissional há 20 anos, ele está desde 2001 em São Paulo convidado para integrar a Cia Teatro Oficina Uzyna Uzona, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Ele atuou na montagem de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, interpretando dezenas de Personagens, entre eles o memorável Coronel Moreira Cesar.
Na Bahia tornou-se personagem popular ao criar e integrar um dos mais expressivos grupos de Teatro da história da Bahia – Los Catedrásticos, sob direção de Paulo Dourado.
Com 35 anos de atuação como psicólogo, Calligaris traz suas experiências profissionais para criar um enigmático personagem, que protegido pelo anonimato da Internet se passa por mulher e mantém animadas conversas com homens dando vazão ao ritual de incorporar ao visual itens do guarda-roupa feminino. Segundo o autor, ser homem não é mais fácil que ser mulher, uma vez que a masculinidade torna-se um drama por ser, ao mesmo tempo, uma obrigação e um enigma.
Homônimo ao personagem, o ator Ricardo Bittencourt surge em cena despudoradamente ‘montado’: trajando terno e gravata bem comportados na parte superior e salto alto vermelho e meia-calça preta na parte inferior, muito bem maquiado e levando a aliança de casamento na mão esquerda. A esposa, retratada pela voz em off da diretora Bete Coelho, tem participação no arriscado jogo erótico do marido, visto que ele fantasia que ela se entrega a outros homens, ao mesmo tempo em que sofre com seu desejo por outras mulheres.
O texto de Contardo Calligaris disseca a alma masculina com autoridade e aborda o que ele define como a ‘crise do macho’. A proposta da montagem é vasculhar os porões da alma masculina, num contraponto ao comportamento dominante atual, em que apenas as mulheres têm seu comportamento investigado e analisado pela sociedade.
Contardo Calligaris escreveu a peça especialmente para ser interpretada por Ricardo Bittencourt. No palco, o ator trata dos dilemas de um homem casado que tem controvertidas fantasias sexuais que costuma exorcizar em frente à tela do computador, em salas de bate-papo.
Ator profissional há 20 anos, ele está desde 2001 em São Paulo convidado para integrar a Cia Teatro Oficina Uzyna Uzona, com direção de José Celso Martinez Corrêa. Ele atuou na montagem de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, interpretando dezenas de Personagens, entre eles o memorável Coronel Moreira Cesar.
Na Bahia tornou-se personagem popular ao criar e integrar um dos mais expressivos grupos de Teatro da história da Bahia – Los Catedrásticos, sob direção de Paulo Dourado.
Com 35 anos de atuação como psicólogo, Calligaris traz suas experiências profissionais para criar um enigmático personagem, que protegido pelo anonimato da Internet se passa por mulher e mantém animadas conversas com homens dando vazão ao ritual de incorporar ao visual itens do guarda-roupa feminino. Segundo o autor, ser homem não é mais fácil que ser mulher, uma vez que a masculinidade torna-se um drama por ser, ao mesmo tempo, uma obrigação e um enigma.
Homônimo ao personagem, o ator Ricardo Bittencourt surge em cena despudoradamente ‘montado’: trajando terno e gravata bem comportados na parte superior e salto alto vermelho e meia-calça preta na parte inferior, muito bem maquiado e levando a aliança de casamento na mão esquerda. A esposa, retratada pela voz em off da diretora Bete Coelho, tem participação no arriscado jogo erótico do marido, visto que ele fantasia que ela se entrega a outros homens, ao mesmo tempo em que sofre com seu desejo por outras mulheres.