9 de novembro de 2009
Waldir Pires, familiares e amigos celebram memória de Yolanda
Hoje, segunda-feira (9 de novembro), às 19h, no Mosteiro de São Bento, em Salvador, o ex-governador Waldir Pires, filhos, netos, bisnetos, seus familiares, amigos e correligionários celebram a memória de Yolanda Avena Pires, que faleceu há quatro anos.
Yolanda de Waldir, assim muitas vezes era chamada a guerreira. Yolanda Avena Pires acompanhou Waldir Pires no exílio, após o golpe militar de 1964. Yolanda de Waldir, esse foi o título de um artigo do sociólogo carioca Gilson Caroni Filho, que li um dia. Ela mesma contou em “Exílio: testemunho de Vida” sua caminhada.
“Renunciamos à nossa vida privada que poderia ser livre, disponível, aos prazeres, à convivência amorosa com nossos filhos e netos! Fomos para o Uruguai... Para o Rio de Janeiro... Viemos para a Bahia, pensando: será possível quebrar a hegemonia desse poder que no Brasil se instalou, abastardou-se na corrupção, na mentira, na manipulação da consciência?Era o desafio ao qual nos propúnhamos”, escreveu Yolanda.
O resto é história. Voltou ao Rio de Janeiro em plena ditadura Médici, retomou a militância atuando no Movimento Feminino pela Anistia. Participou ativamente da derrota histórica do carlismo, em 1986, com a eleição de Waldir ao governo da Bahia. Tornou-se vereadora em 1992. Faleceu em 9 de setembro de 2005.
“Os que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.
Yolanda de Waldir, assim muitas vezes era chamada a guerreira. Yolanda Avena Pires acompanhou Waldir Pires no exílio, após o golpe militar de 1964. Yolanda de Waldir, esse foi o título de um artigo do sociólogo carioca Gilson Caroni Filho, que li um dia. Ela mesma contou em “Exílio: testemunho de Vida” sua caminhada.
“Renunciamos à nossa vida privada que poderia ser livre, disponível, aos prazeres, à convivência amorosa com nossos filhos e netos! Fomos para o Uruguai... Para o Rio de Janeiro... Viemos para a Bahia, pensando: será possível quebrar a hegemonia desse poder que no Brasil se instalou, abastardou-se na corrupção, na mentira, na manipulação da consciência?Era o desafio ao qual nos propúnhamos”, escreveu Yolanda.
O resto é história. Voltou ao Rio de Janeiro em plena ditadura Médici, retomou a militância atuando no Movimento Feminino pela Anistia. Participou ativamente da derrota histórica do carlismo, em 1986, com a eleição de Waldir ao governo da Bahia. Tornou-se vereadora em 1992. Faleceu em 9 de setembro de 2005.
“Os que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós”.