11 de setembro de 2009

 

Conferências municipais democratizam ações culturais na Bahia

Este é um press-release do bem. A Secretaria da Cultura da Bahia, na profícua gestão do produtor Márcio Meirelles, prossegue em seu movimento de democratização das ações culturais, através da realização de conferências municipais.

Agora em setembro, depois de Souto Soares, mais quadros cidades baianas reunem artistas, produtores, estudantes e servidores públicos para debater cultura, desenvolvimento, diversidade e cidadania: Oliveira dos Brejinhos (dia 10), Xique-Xique e Pintadas (dia 11), Cocos (dia 14). Tais conferências são prévias das conferências territoriais que por sua vez antecedem a Conferência Estadual de Cultura, marcada para 26 a 29 de novembro, em Ilhéus.

Sempre digo que Márcio Meirelles está fazendo uma revolução cultural na Bahia.

Certas viúvas do mecenato estatal carlista nunca irão concordar com a “dispersão” dos recursos para essa “gentinha” do interior. Não é a cultura que está na UTI, como eles dizem, é o bolso deles que está na UTI.

A conferência de Souto Soares, cidade de 18 mil habitantes, na Chapada Diamantina, superou as expectativas e reuniu 172 participantes no salão paroquial da catedral. Eles ousam propor ações de cultura na zona rural do município.

A partir de 4 de outubro começam as conferências territoriais com a participação dos delegados eleitos nas conferências municipais. Serão 26 encontros, de dois dias cada um, até o último, na Região Metropolitana, em Salvador, nos dias 07 e 08 de novembro.

Além das conferências municipais e territoriais, serão realizadas ainda conferências setoriais preparatórias para a Conferência Estadual, em Ilhéus, que culminarão com a Conferência Nacional de Cultura, prevista para 11 a 14 de março de 2010, em Brasília. A conferência terá como tema Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento.

Isso tudo é muito fascinante. O movimento democratizante da cultura no Governo Wagner prevê ainda conferências setoriais, em nível regional, no caso do Nordeste, reunindo representantes das áreas de teatro, dança, música, artes visuais, livro e leitura, circo, culturas populares e até cultura dos povos indígenas. Na Bahia ainda serão realizadas conferências setoriais das áreas do audiovisual, museus, bibliotecas, arquivos, culturas afro-brasileiras, pesquisadores.

Acabou o mecenato. Acabou a cultura dos “amigos” do governador de plantão. ACM nunca mais. Xô César Borges, tchau Paulo Souto.

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