7 de agosto de 2009

 

Geddel e PMDB faziam governo paralelo na Bahia

Em entrevista concedida à rádio Band News, hoje, (7/8), de Brasília, o deputado federal Emiliano José (PT-BA) falou sobre o posicionamento do PT em relação ao rompimento da aliança com o PMDB. Ele disse que o ministro Geddel Vieira Lima rompeu com um “projeto de democracia e mudança profundas, de um governo republicano, democrático e popular como o de Jaques Wagner”.

“Nós derrotamos uma oligarquia que dominava a Bahia há algumas décadas, que nos levou a níveis sociais deploráveis. Iniciamos uma nova era, um novo projeto. Houve um grande esforço de Wagner para manter a aliança com o PMDB. Mas eu dizia já há algum tempo que não acreditava nisso, pois Geddel fazia uma espécie de governo paralelo. Não havia nenhuma atitude solidária com o Governo Wagner, nenhum elogio. Governo do qual ele participava com duas secretarias absolutamente importantes”, acentuou.

Emiliano disse que não houve uma “gota d’água” específica para esse rompimento e, sim, um acúmulo de procedimentos do PMDB, que resolveu tocar outro projeto. “Wagner teve muita paciência e uma atitude muito civilizada. É um cidadão que respeita as diversidades e não olha para filiações partidárias. Não há atitude do governo em boicotar ninguém.

Nosso presidente do PT-BA, Jonas Paulo, também sempre foi muito cuidadoso na relação com o PMDB. Mas houve provocações de todas as naturezas, grosserias de baixíssimo nível. Mas todos nós sabíamos o que estava ocorrendo, já estava evidente. Agora vamos seguir com nossa perspectiva de continuar as mudanças profundas na Bahia e lutar para reeleger o governador Jaques Wagner”.

Quanto às eleições de 2010, Emiliano disse não prever um clima de bate boca. “Não vamos trabalhar na linha de retaliação. Não queremos ‘baixar o nível’. Vamos apresentar resultados do governo, o que estamos fazendo na Bahia. Vamos destacar a importância do programa Água para Todos, que está mudando a vida do povo baiano; o Todos pela Alfabetização (TOPA), o maior programa do gênero em todo o País; as mudanças na infra-estrutura. Vamos discutir projetos para mostrar como estamos mudando o Estado”.

O parlamentar encerrou dizendo que o PT não quer nenhum aliado com o estilo de Geddel Vieira Lima. “Queremos companheiros como o presidente Lula e o governador Jaques Wagner. Pessoas que querem discutir projetos, pois pretendemos continuar com as transformações profundas”.

Ouça a entrevista na íntegra:

Comments:
Será que tinha dinheiro na conta do PSDB na Suíça?Será que ela já não foi zerada?Vocês estão pensando no mesmo que eu estou pensando?Será que os advogados os envolvidos não sabiam de que o bloqueio já havia sido pedido no processo pelo MP? Será que ela não poderia ter sido esvaziada por uma transferência para outra conta no mesmo banco ou por um saque na boca do caixa na Suíça? Quem Sera que dentre os políticos brasileiros esteve recentemente na Suiça? Quem dentre os políticos brasileiros SEMPRE ESTÁ INDO PARA A SUÍÇA? O Malluf? Acho que não…Um caminho para encontrar pelo menos uma lista de suspeitos é investigar com a ajuda do Google, noticias sobre políticos e personagens que arrumam desculpas esfarrapadas para ir à Suiça… mas vão movimentar contas. Nesse caso, os culpados podem ter sabido no Tribunal que a conta estava para ser bloqueada…Mas deixa eu ficar quieto. Por causa de conta na Suiça a Suzanne Reichthoffen matou o próprio pai…que era do Rodoanel,não era? Ou não?
 
Caro Oldack,

O jornal Folha de São Paulo, na edição do dia 10-05-00, tem uma matéria de Jânio de Freitas com o título; OS GAIATOS, onde é mencioando a compra de 8 grandes fazendas por GEDEL e família, sendo questionado os recursos para a referida compra. PESQUISE E PUBLIQUE. DEVE-SE MOSTRAR AOS BAIANOS QUEM É GEDEL.
 
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