18 de dezembro de 2007

 

A disputa do PT de Salvador descambou para a baixaria

O secretário de Comunicação do PT da Bahia, Ivan Alex, descambou para a baixaria ao declarar que a turma contrária ao seu candidato, Edísio Nunes, quer levar o partido para as páginas policiais.

A última pessoa a parar nas páginas policiais seria Vânia Galvão. A vereadora, líder dos trabalhadores da UFBA, tem uma bela biografia, um extenso currículo de luta. Nela, a baixaria de Ivan Alex não pega.

A vereadora venceu por um voto a disputa pela presidência do PT de Salvador. Esse fato não está sendo assimilado por Ivan Alex. Daí as agressões verbais generalizadas.
A propósito, Vânia Galvão desmentiu boatos de que tenha havido duas recontagens durante as apurações. A eleição foi apurada em todas as zonas, as atas assinadas pelos mesários das duas chapas sem registro de contestações. Ao término da apuração o candidato adversário, Edísio Nunes, concordou com o resultado, mas, surpreendentemente, mudou de idéia e passou a questionar o resultado. Edísio Nunes está contestando o resultado antes mesmo da Comissão Eleitoral anunciar oficialmente o resultado.

A contestação é legítima, Edísio Nunes tem direito de contestar, mas, ao término da apuração. Como é que pode uma chapa contestar o resultado se nem sequer a Comissão Eleitoral anunciou o resultado?

Edísio Nunes precisa esperar o resultado oficial e somente depois contestar. A suspeita é a de que os perdedores querem tumultuar o processo. Afinal, é duro perder por um voto. Vânia obteve 962 e Edísio Nunes obteve 961. É um fato.

Mas o cenário é ótimo para quem quer bagunçar o coreto.

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