3 de setembro de 2006

 

Vilão, eu? Wagner Tiso repõe a verdade sobre a ética na política

Está fazendo o maior sucesso o artigo publicado pelo compositor Wagner Tiso no site nacional do PT. “Vilão, eu?” é o título do artigo que ganhou a Internet. Tudo começou com uma frase publicada fora do contexto, como sempre. “Não estou interessado com a ética do PT ou com qualquer tipo de ética. Para mim, isso não interessa. Eu acho que o PT faz um jogo que tem que fazer para governar o país, entendeu?”

No artigo Wagner Tiso repõe a verdade: “Cercado pelos repórteres ao sair do encontro com Lula, eu disse uma frase que, no tumulto, escapou do contexto. Um erro meu e não dos repórteres. Nela vi, posteriormente, que passei a impressão de repudiar a ética. Mas não é assim que penso e ajo (...). Minha vida, com indissolúvel ligação entre as atitudes pessoais e as ações artísticas, é a ex­pressão do meu compromisso com a seriedade e a lisura. Nada me fará me esquecer de quem sou!”

Wagner Tiso esclarece: “Eu repudiei, sim, a manipulação do discurso sobre a ética, proposta pela oposição. É uma preocupação farisaica. Uma cortina de fumaça que oculta uma disputa implacável pelo poder. Olhem só para a cara dos principais porta-bandeiras do movimento. São vigaristas políticos que enriqueceram na vida pública sem qualquer preocupação com o caos social que vem se formando no Brasil. Eles dão as costas para a população carente e vomitam um discurso hipócrita sobre ética. É isso que repudio. Nesse contexto é que peço que seja inserido meu sentimento real, traído por uma frase mal colocada. A falta de traquejo para enfrentar um batalhão de perguntas - algumas muito agressivas - me fez tropeçar no meu próprio discurso”.

Para Tiso, aqueles que o transformaram em “vilão” visam, na verdade, alvejar Lula: “Agora vejo a frase como alavanca de um debate no qual faço o papel de vilão. Vilão, eu? Eu que pautei toda a minha vida em atitudes éticas. O pano de fundo é atingir Lula e o PT. Um governo que tem, segundo o Datafolha, 52% de aprovação da sociedade no patamar do ‘ótimo e bom’”.

Leia aqui a íntegra do artigo.

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