30 de setembro de 2006

 

Conforme o blog Bahia de Fato dizia, a sabotagem do cacau era uma farsa contra o PT

A Polícia Federal acaba de divulgar relatório concluindo que não há provas contra o candidato a deputado federal Geraldo Simões (PT) e demais acusados da tal sabotagem do cacau da Bahia, com a suposta disseminação da praga vassoura-debruxa. Tudo não passou de uma grande farsa eleitoral. Naturalmente, cabe processo por calúnia, injúria e difamação contra os jornalistas-bandidos da revista Veja, contra o desclassificado acusador Franco Timóteo e mesmo contra os trapaceiros do PFL que estão por trás disso tudo. A PF deveria continuar a investigar para descobrir quem pagou Franco Timóteo e a Veja pelas calúnias, quanto e como.

LEIA MATÉRIA DE A TARDE:

PF acaba caso do cacau

ANA CRISTINA OLIVEIRA SUCURSAL ITABUNA anaco@grupoatarde.com.br A delegada Denise Oliveira, da Polícia Federal, concluiu que não há indícios de autoria contra nenhum dos cinco acusados de ter, criminosamente, introduzido a praga da vassoura-de-bruxa nos cacauais baianos.

Um dos acusados foi o ex-prefeito de Itabuna Geraldo Simões (PT). Ele diz que, embora inocente, atravessou momentos muitos difíceis e que a denúncia causou muitos prejuízos à sua candidatura a deputado federal.O inquérito foi encerrado por Denise Oliveira, que encaminhou relatório à Justiça Federal de Itabuna ontem à tarde.

A delegada investigou a denúncia feita pelo técnico em administração, Luiz Henrique Franco Timóteo, publicada na revista Veja, em junho passado, de que cinco servidores da Ceplac e militantes petistas teriam tramado e ele mesmo teria introduzido no Estado a doença que prejudicou a cacauicultura.

O relatório, que ainda não foi distribuído nem examinado pela juíza federal Maizia Seal Cravalho Pomponet, tecnicamente sugere ao Ministério Público Federal o arquivamento das denúncias. Segundo advogados dos acusados, o relatório é conclusivo e não cabe mais ao Ministério Público pedir novas diligências.

Os advogados dizem que o procedimento do MP será o de dar o parecer para que a Justiça proceda ao arquivamento.Segundo a denúncia de Franco Timóteo, a sabotagem biológica tinha objetivo de reduzir o poder dos coronéis do cacau e favorecer a eleição de candidatos de esquerda na região.

A sabotagem teria ocorrido de 1989 a 1991, quando Franco Timóteo viajara a várias cidades da Amazônia, de onde trouxe os galhos infectados pelo fungo.

Ainda segundo os advogados, além de Geraldo Simões, os outros quatro acusados, Wellington Duarte, Eliezer Correia, Jonas Nascimento e Everaldo Anunciação, todos servidores da Ceplac, deverão entrar com representação, na área criminal e cível, não apenas contra Franco Timóteo, mas contra meios de comunicação que publicaram a denúncia e órgãos públicos que lideraram campanhas caluniosas.

Todos poderão ser acionados por crime de calúnia ou de teor mais grave, a depender do conteúdo do relatório, que só deverá ser conhecido, no início da próxima semana.

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