21 de julho de 2006
Vassoura-de-bruxa vira palanque eleitoral
A Polícia Federal já ouviu quatro dos acusados pelo réu confesso, Luiz Henrique Franco Timóteo, de disseminar a vassoura-de-bruxa na região cacaueira. Evidentemente, todos negaram. As denúncias do administrador desempregado ainda assim estão virando palanque eleitoral. O principal prejudicado nessa tramóia é Geraldo Simões (PT), ex-prefeito de Itabuna e principal adversário do atual prefeito, Fernando Cuma (PFL), atolado nessa armação até o pescoço. As únicas “provas” contra os acusados são as declarações do sr Franco Timóteo. Não bastam. Se bastassem, bandidos levariam à cadeia homens de bem a todo momento. Não bastam, mas a coisa vira manchete na imprensa em ano eleitoral.
Enquanto prefeitos do PFL, vinculados ao carlismo, gastam dinheiro das prefeituras transportando público para manifestações à beira das estradas, o deputado Walmir Assunção, do PT, cobra da Assembléia Legislativa da Bahia a instalação de uma CPI para investigar a denúncia do bioterrorismo na região do cacau. A maioria na Assembléia é carlista, é só querer. Walmir Assunção propôs a criação de uma CPI da Vassoura-de-bruxa e o PFL até ajudou na coleta das assinaturas. A verdade é que não interessa ao PFL apurar nada. Uma CPI poderia dar microfone à bancada da oposição. E as manifestações no sul da Bahia bastam para fazer a exploração político-eleitoral da denúncia veiculada pela nada respeitável revista Veja.
O viés político-eleitoreiro das denúncias fica cada vez mais evidente. Embora o objetivo maior seja mesmo o não-pagamento de empréstimos bancários. Uma CPI poderia colher depoimento do senador César Borges e do governador Paulo Souto. Afinal, eles foram acusados pelo sr Franco Timóteo de ter conhecimento das denúncias de terrorismo biológico e não tomar qualquer providência à época. Se as palavras do sr Franco Timóteo valem para acusar o PT, valem também para acusar o governador e o senador - este aliás está indo com muita sede ao pote eleitoral. Ambos, no mínimo, são suspeitos do crime de prevarização.
Enquanto prefeitos do PFL, vinculados ao carlismo, gastam dinheiro das prefeituras transportando público para manifestações à beira das estradas, o deputado Walmir Assunção, do PT, cobra da Assembléia Legislativa da Bahia a instalação de uma CPI para investigar a denúncia do bioterrorismo na região do cacau. A maioria na Assembléia é carlista, é só querer. Walmir Assunção propôs a criação de uma CPI da Vassoura-de-bruxa e o PFL até ajudou na coleta das assinaturas. A verdade é que não interessa ao PFL apurar nada. Uma CPI poderia dar microfone à bancada da oposição. E as manifestações no sul da Bahia bastam para fazer a exploração político-eleitoral da denúncia veiculada pela nada respeitável revista Veja.
O viés político-eleitoreiro das denúncias fica cada vez mais evidente. Embora o objetivo maior seja mesmo o não-pagamento de empréstimos bancários. Uma CPI poderia colher depoimento do senador César Borges e do governador Paulo Souto. Afinal, eles foram acusados pelo sr Franco Timóteo de ter conhecimento das denúncias de terrorismo biológico e não tomar qualquer providência à época. Se as palavras do sr Franco Timóteo valem para acusar o PT, valem também para acusar o governador e o senador - este aliás está indo com muita sede ao pote eleitoral. Ambos, no mínimo, são suspeitos do crime de prevarização.