27 de julho de 2006

 

José Serra e os sanguessugas

Causou indignação na tucanagem a revelação da Controladoria Geral da União de que a Máfia dos Sanguessugas agiu com desenvoltura durante o governo FHC, particularmente em 2002. Enquanto as acusações viajavam num mar de névoas, a se insinuar que se tratava de mais um escândalo a ser debitado ao PT, todas as bocas se valiam de pedidos de investigação, punições, etc. Ao se abrir a caixa preta e se revelar quem, como e quando agiram deputados fraudadores de licitações, e aí sim apontar quem tem culpa no cartório, o que se viu foi um esquema que atravessou ileso o governo tucano e só foi de fato investigado na administração petista. As reações, como poderia se esperar, foi um "não tenho nada com isso", principalmente do candidato derrotado em 2002 à presidência José Serra, ex-ministro da saúde. Primeiro, disse que em sua gestão não se adquiriu ambulâncias, um ato falho que auto-denuncia falta de investimento na melhoria do atendimento à população. Depois, preferiu dizer que trata-se de "acusações políticas", e negar que a Planam operou com desenvoltura na Era FHC, junto com parlamentares da base fernandista. A Máfia dos sanguessugas é, sim, mais uma praga herdada pelo governo Lula, como de resto outras pragas que assolam o país, e não será um governo de 4 anos que irá por fim à "banda podre" da política brasileira. Investigar e punir os que se beneficiam dessas máfias, este é o papel de uma administração séria e voltada para os interesses do país. Isso, com certeza, Lula e PT estão fazendo.

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