22 de junho de 2011
Brasil finalmente legaliza permanência do ex-militante político Cesare Battisti
O ex-militante político italiano, Cesare Battisti, eleito pela Justiça da Itália e pela mídia brasileira como boi de piranha dos anos 1970, conseguiu “autorização de permanência” do Conselho Nacional de Imigração, órgão vinculado ao Ministério do trabalho, nesta quarta-feira (22). Com a permissão ele poderá refazer sua vida pessoal e profissional em território brasileiro, para sempre.
Por 14 votos a 2 – com uma abstenção – Cesare Battisti agora aguarda a concessão do visto definitivo, que deve ser concedido pelo Ministério da Justiça. Ele ficou preso por quatro anos em Brasília, ilegalmente e sob fogo cerrado do Partido da Imprensa Golpista (PIG), enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) decidia sobre o seu destino.
Na Itália, Cesare Battisti é vítima da maior empulhação judiciária que se tem notícia. Ele foi condenado à revelia, à prisão perpétua, com base em depoimentos acusatórios de ex-companheiros beneficiados pela delação premiada. Uma verdadeira fraude.
Obviamente, ele entrou no Brasil com documentos falsos, como todos os militantes brasileiros que se refugiaram na Itália nos tempos da ditadura militar. Não é crime, é sobrevivência. Cesare Battisti enfim vai poder prosseguir em sua carreira de escritor de novela policial.
Por 14 votos a 2 – com uma abstenção – Cesare Battisti agora aguarda a concessão do visto definitivo, que deve ser concedido pelo Ministério da Justiça. Ele ficou preso por quatro anos em Brasília, ilegalmente e sob fogo cerrado do Partido da Imprensa Golpista (PIG), enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) decidia sobre o seu destino.
Na Itália, Cesare Battisti é vítima da maior empulhação judiciária que se tem notícia. Ele foi condenado à revelia, à prisão perpétua, com base em depoimentos acusatórios de ex-companheiros beneficiados pela delação premiada. Uma verdadeira fraude.
Obviamente, ele entrou no Brasil com documentos falsos, como todos os militantes brasileiros que se refugiaram na Itália nos tempos da ditadura militar. Não é crime, é sobrevivência. Cesare Battisti enfim vai poder prosseguir em sua carreira de escritor de novela policial.