17 de julho de 2009

 

Escutas telefônicas flagram jornalistas vendendo “notícia” online

As escutas telefônicas da Polícia Federal durante a Operação Satiagraha, conduzida em parte pelo delegado Protógenes Queiroz, produziu alguns efeitos colaterais.

Segundo reportagem da revista Carta Capital (15 de julho) o ex-diretor da Construtora Andrade Gutierrez, Roberto Amaral, foi designado por Daniel Dantas para um trabalho específico: “plantar notícia de interesse da quadrilha na imprensa brasileira (...) assim, a dupla (Roberto Amaral e Daniel Dantas) “foi pega em meio a uma negociata de suborno com pelo menos dois jornalistas: Gilberto De Pierro (o Giba Um) e Cláudio Humberto Rosa e Silva, ex-porta-voz do ex-presidente Fernando Collor de Mello, cassado em 1992 por corrupção”.

A revista Carta Capital afirma que “ambos (Gilberto Di Pierro e Cláudio Humberto) publicavam notas em colunas online contra desafetos de Dantas, por valores que variavam entre 5 mil e 20 mil reais”.

A revista Carta Capital completa: “Cláudio Humberto também foi remunerado, segundo e-mail interceptado pela PF, em 117 mil reais referentes a anúncios publicados no Jornal de Brasília”.

A carta Capital é cruel. Na legenda das fotos dos dois jornalistas escreveu:

“ARAUTOS. Das boas ações do orelhudo, também conhecido como “olhos verdes sensuais”, De Pierro e Cláudio Humberto saíram barato para o corruptor”.

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