31 de maio de 2012
Hoje tem Lula ao vivo no Programa do Ratinho, SBT
O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva participa ao vivo, hoje, quinta-feira (31), do “Programa do Ratinho”, no SBT. É a primeira vez que Lula concede entrevista ao vivo numa emissora de televisão, após o diagnóstico e tratamento do câncer de que foi vítima. A informação está nas redes sociais.
30 de maio de 2012
Jornalistas na CPMI, por que não?
Venício A. de Lima, autor do artigo, é professor titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, entre outros livros, de Regulação das Comunicações – História, Poder e Direitos; Paulus, 2011. Aqui, ele defende que empresários da mídia e jornalistas devem ser ouvidos na CPI do Cachoeira. Há empresários e jornalistas envolvidos na organização criminosa, e estão se escondendo sob o manto da “liberdade de imprensa”. Ao contrário, nas democracias consolidadas jornalistas e empresários de mídia são ouvidos, sem representar ameaça às liberdades de expressão e imprensa.
JORNALISTAS NA CPMI, POR QUE NÃO?
A possibilidade de convocação de jornalistas e/ou empresários de mídia para depor na CPMI do Cachoeira provocou uma unânime reação contrária da grande mídia brasileira. O argumento principal é de que jornalistas e/ou empresários de mídia não poderiam se submeter ao constrangimento de serem questionados publicamente por deputados e senadores. Afinal, políticos constituem alvo permanente do “jornalismo investigativo”. E, claro, a convocação representaria uma perigosa ameaça às liberdades de expressão e da imprensa.
Da relação inicial de pessoas convocadas a depor na CPMI, aprovada na reunião do dia 17 de maio, não constam jornalistas nem empresários de mídia.
Há relatos de que ações de bastidores foram realizadas por altos executivos dos grupos Globo e Abril junto a partidos políticos e parlamentares, inclusive com ameaças de retaliação política, caso fossem convocados os suspeitos de relações promíscuas com o esquema criminoso.
Dois dos principais grupos de mídia brasileiros considerariam inaceitável a convocação de jornalistas e/ou empresários – independente das comprometedoras conversas telefônicas já conhecidas – entendida como “um precedente perigoso para o futuro” e “uma verdadeira humilhação para toda a classe”
Estarão corretos os argumentos e será que os temores alegados se justificam?
Última Hora e TV Globo
Em países de tradição democrática consolidada, a convocação de jornalistas e/ou empresários de mídia para esclarecer suspeitas relativas a atividades empresariais e ao exercício profissional, em comissões no parlamento e em inquéritos policiais, não só tem sido feita como não é considerada constrangimento ou ameaça. Ao contrário, a convocação é entendida como servindo ao interesse público e à democracia e é aplaudida, inclusive, pela mídia tradicional.
O melhor exemplo disso é o que está acontecendo na Inglaterra em relação à investigação do grupo News Corporation, tanto na Câmara dos Comuns, quanto no Inquérito Levinson (ver “As diferenças entre Brasil e Inglaterra”).
Aqui mesmo na Terra de Santa Cruz, ao contrário do que alega a grande mídia, há pelo menos dois precedentes importantes: a CPI da Última Hora, em 1953 e a CPI Globo x Time-Life, em 1966.
Na CPI da Última Hora, sugerida ao presidente Getúlio Vargas pelo próprio Samuel Wainer com o objetivo de investigar as operações de crédito realizadas entre o Grupo Wainer e o Banco do Brasil, foram convocados os jornalistas Samuel Wainer e Carlos Lacerda, que prestaram dois depoimentos transformados, respectivamente, nas publicações Livro branco contra a imprensa amarela e Preto e branco .
Na CPI Globo x Time-Life, criada “para apurar os fatos relacionados com a organização Rádio e TV e jornal O Globo com as empresas estrangeiras dirigentes das revistas Time e Life”, foram convocados, dentre outros, Rubens Amaral, ex-diretor geral da TV Globo; Joseph Wallach, assessor técnico de grupo Time-Life junto a TV Globo; Robert Stone, correspondente do grupo Time-Life no Brasil; Walter Clark, diretor-geral da TV Globo; João Calmon, dos Diários Associados e presidente da Abert; e o diretor presidente da TV Globo, “doutor” Roberto Marinho, que além de prestar depoimento por duas horas ininterruptas, submeteu-se ainda a longuíssimo questionamento (cf. Projeto de Resolução nº 190 de 1966 [Relatório Final], publicado no Diário do Congresso Nacional I, Suplemento B, em 12/1/1967, pp. 1-79.
Interesse público e democracia
É verdade que lá se vão várias décadas, as circunstâncias políticas, a composição da Câmara dos Deputados, a identidade doutrinária dos partidos e as motivações eram outras. De qualquer maneira, não se justifica o argumento do “precedente” alegado pelos executivos da grande mídia: no passado, o Congresso Nacional convocou e tomou depoimentos de jornalistas e empresários de mídia em Comissões Parlamentares de Inquérito.
Quando se trata de esclarecer práticas, identificar autores e propor medidas de proteção para salvaguardar o interesse público e a democracia, os únicos critérios que devem prevalecer para a convocação ou não de qualquer cidadão para depor em uma CPI são a existência fundada de suspeitas de atividades criminosas.
A observância desses critérios é o que se espera dos membros da CPMI do Cachoeira na medida em que o trabalho avance e que, eventualmente, surjam informações complementares confirmando a necessidade de convocação de jornalistas e/ou de seus patrões. Por que não?
JORNALISTAS NA CPMI, POR QUE NÃO?
A possibilidade de convocação de jornalistas e/ou empresários de mídia para depor na CPMI do Cachoeira provocou uma unânime reação contrária da grande mídia brasileira. O argumento principal é de que jornalistas e/ou empresários de mídia não poderiam se submeter ao constrangimento de serem questionados publicamente por deputados e senadores. Afinal, políticos constituem alvo permanente do “jornalismo investigativo”. E, claro, a convocação representaria uma perigosa ameaça às liberdades de expressão e da imprensa.
Da relação inicial de pessoas convocadas a depor na CPMI, aprovada na reunião do dia 17 de maio, não constam jornalistas nem empresários de mídia.
Há relatos de que ações de bastidores foram realizadas por altos executivos dos grupos Globo e Abril junto a partidos políticos e parlamentares, inclusive com ameaças de retaliação política, caso fossem convocados os suspeitos de relações promíscuas com o esquema criminoso.
Dois dos principais grupos de mídia brasileiros considerariam inaceitável a convocação de jornalistas e/ou empresários – independente das comprometedoras conversas telefônicas já conhecidas – entendida como “um precedente perigoso para o futuro” e “uma verdadeira humilhação para toda a classe”
Estarão corretos os argumentos e será que os temores alegados se justificam?
Última Hora e TV Globo
Em países de tradição democrática consolidada, a convocação de jornalistas e/ou empresários de mídia para esclarecer suspeitas relativas a atividades empresariais e ao exercício profissional, em comissões no parlamento e em inquéritos policiais, não só tem sido feita como não é considerada constrangimento ou ameaça. Ao contrário, a convocação é entendida como servindo ao interesse público e à democracia e é aplaudida, inclusive, pela mídia tradicional.
O melhor exemplo disso é o que está acontecendo na Inglaterra em relação à investigação do grupo News Corporation, tanto na Câmara dos Comuns, quanto no Inquérito Levinson (ver “As diferenças entre Brasil e Inglaterra”).
Aqui mesmo na Terra de Santa Cruz, ao contrário do que alega a grande mídia, há pelo menos dois precedentes importantes: a CPI da Última Hora, em 1953 e a CPI Globo x Time-Life, em 1966.
Na CPI da Última Hora, sugerida ao presidente Getúlio Vargas pelo próprio Samuel Wainer com o objetivo de investigar as operações de crédito realizadas entre o Grupo Wainer e o Banco do Brasil, foram convocados os jornalistas Samuel Wainer e Carlos Lacerda, que prestaram dois depoimentos transformados, respectivamente, nas publicações Livro branco contra a imprensa amarela e Preto e branco .
Na CPI Globo x Time-Life, criada “para apurar os fatos relacionados com a organização Rádio e TV e jornal O Globo com as empresas estrangeiras dirigentes das revistas Time e Life”, foram convocados, dentre outros, Rubens Amaral, ex-diretor geral da TV Globo; Joseph Wallach, assessor técnico de grupo Time-Life junto a TV Globo; Robert Stone, correspondente do grupo Time-Life no Brasil; Walter Clark, diretor-geral da TV Globo; João Calmon, dos Diários Associados e presidente da Abert; e o diretor presidente da TV Globo, “doutor” Roberto Marinho, que além de prestar depoimento por duas horas ininterruptas, submeteu-se ainda a longuíssimo questionamento (cf. Projeto de Resolução nº 190 de 1966 [Relatório Final], publicado no Diário do Congresso Nacional I, Suplemento B, em 12/1/1967, pp. 1-79.
Interesse público e democracia
É verdade que lá se vão várias décadas, as circunstâncias políticas, a composição da Câmara dos Deputados, a identidade doutrinária dos partidos e as motivações eram outras. De qualquer maneira, não se justifica o argumento do “precedente” alegado pelos executivos da grande mídia: no passado, o Congresso Nacional convocou e tomou depoimentos de jornalistas e empresários de mídia em Comissões Parlamentares de Inquérito.
Quando se trata de esclarecer práticas, identificar autores e propor medidas de proteção para salvaguardar o interesse público e a democracia, os únicos critérios que devem prevalecer para a convocação ou não de qualquer cidadão para depor em uma CPI são a existência fundada de suspeitas de atividades criminosas.
A observância desses critérios é o que se espera dos membros da CPMI do Cachoeira na medida em que o trabalho avance e que, eventualmente, surjam informações complementares confirmando a necessidade de convocação de jornalistas e/ou de seus patrões. Por que não?
Jornalista Izaias Almada lança livro “Sucursal do Inferno”
O jornalista, escritor e dramaturgo Izaias Almada lançou em São Paulo seu quarto romance com o título “Sucursal do Inferno”. Almada é autor ainda de “A Metade Arrancada de Mim” e “O Medo por Trás das Janelas”. Ele recebeu o “Prêmio Vladimir Herzog de jornalismo” com a peça de teatro “Uma Questão de Imagem”, em 1995. Assistente de Augusto Boal, foi ator de primeira hora do célebre Teatro de Arena de São Paulo. Militante político, Izaias Almada, esteve preso por longo período durante a ditadura militar.
O livro repleto de tensões, dramáticas e políticas, instaura o suspense policial-jornalístico. A investigação sobre uma grande seita pentecostal é o cerne da história, onde os líderes são suspeitos de desviar contribuições dos fiéis para contas milionárias em paraísos fiscais. Jornalistas e policiais se empenham na investigação, cada um com seus interesses - é ano eleitoral, e o apoio econômico e eleitoral dessa igreja são fundamentais para os candidatos. Assim como em seus romances anteriores, Izaías escreve sobre ficção e realidade de forma a deixar o leitor imerso, sem poder afirmar onde acaba uma e se inicia a outra.
O livro repleto de tensões, dramáticas e políticas, instaura o suspense policial-jornalístico. A investigação sobre uma grande seita pentecostal é o cerne da história, onde os líderes são suspeitos de desviar contribuições dos fiéis para contas milionárias em paraísos fiscais. Jornalistas e policiais se empenham na investigação, cada um com seus interesses - é ano eleitoral, e o apoio econômico e eleitoral dessa igreja são fundamentais para os candidatos. Assim como em seus romances anteriores, Izaías escreve sobre ficção e realidade de forma a deixar o leitor imerso, sem poder afirmar onde acaba uma e se inicia a outra.
Se eu morasse em São Paulo votaria em Fernando Haddad para prefeito
Os blogueiros progressistas estão sendo procurados por Fernando Haddad. Eles apoiaram a vencedora presidenta Dilma no front virtual. Se apoiarem Fernando Haddad à prefeitura paulista ele ganha. O PT pode lançar a pré-candidatura de Haddad no próximo sábado, sem fechar qualquer aliança. O ex-presidente Lula vai ao evento. São Paulo merece um prefeito comprometido com o povo. A candidatura de Serra é uma piada. O cara é um perdedor.
Senador Demóstenes Torres (ex-DEM) mente ao Conselho de Ética
Demóstenes Torres, o amigo íntimo do ministro Gilmar Mendes (STF) nega lobby para Cachoeira. Ele disse na CPI que apenas “testava” o amigo Cachoeira ao lhe informar sobre uma operação da Polícia Federal. O cara perdeu a ética, o decoro parlamentar e também a vergonha. Está apelando até para a “redescoberta” de Deus. Chegou ao absurdo de afirmar que há uma operação orquestrada por policiais federais e procuradores para destruí-lo. Fez acusações graves aos policiais federais ao afirmar que as gravações foram adulteradas. Pediu aos senadores que seja julgado pelo que fez e não pelo que “disse que iria fazer”. É muito cara de pau.
O senador Demóstenes Torres está numa situação complicada e está arrastando o ministro Gilmar Mendes para a lama. Que país é este?
O senador Demóstenes Torres está numa situação complicada e está arrastando o ministro Gilmar Mendes para a lama. Que país é este?
Gilmar Mendes foi pego com a boca na botija
A imprensa não se cansa de publicar reportagens que revelam as ligações do ministro do STF, Gilmar Mendes, com a organização criminosa chefiada por Carlos Cachoeira, já desbaratada pela Polícia Federal. Gilmar Mendes é unha e carne com o senador Demóstenes Torres (ex-DEM de Goiás). Mendes viajou com o senador investigado pela CPI, de jatinho, de carona, em aviões arranjados pelo senador Demóstenes Torres. Os aviões eram de Carlos Cachoeira.
Já desmascarado, Mendes partiu para um ataque indigno e fantasioso contra o ex-presidente Lula. Com a faca no pescoço, segundo expressão da Folha de S. Paulo, o ministro Gilmar Mendes acusou o ex-presidente Lula de “tentar” influenciar o julgamento do mensalão. Ora, com razão o ex-presidente Lula reagiu com grande indignação. “Meu sentimento é de indignação. Indiquei oito ministros ao STF e nenhum deles pode registrar qualquer pressão minha em favor de quem quer que seja”.
Em quem acreditar? No famigerado Mendes ou na palavra do maior presidente que o Brasil já teve? Nem sequer o ex-ministro Nelson Jobim, em cujo escritório teria acontecido o fato inventado por Mendes, corroborou a “revelação” da revista Veja. Sempre a revista Veja. Gilmar Mendes fomenta mentiras que certa mídia aceita e as transforma em manchetes.
Gilmar Mendes vai ter que se explicar na CPI. O ex-ministro viajou mesmo a Berlim em companhia do senador Demóstenes? O ex-ministro tentou realmente suspender a Operação Vegas da Polícia Federal? O ex-ministro mantém realmente relações com o araponga Jairo Martins, que já serviu ao grupo criminoso de Cachoeira?
Já desmascarado, Mendes partiu para um ataque indigno e fantasioso contra o ex-presidente Lula. Com a faca no pescoço, segundo expressão da Folha de S. Paulo, o ministro Gilmar Mendes acusou o ex-presidente Lula de “tentar” influenciar o julgamento do mensalão. Ora, com razão o ex-presidente Lula reagiu com grande indignação. “Meu sentimento é de indignação. Indiquei oito ministros ao STF e nenhum deles pode registrar qualquer pressão minha em favor de quem quer que seja”.
Em quem acreditar? No famigerado Mendes ou na palavra do maior presidente que o Brasil já teve? Nem sequer o ex-ministro Nelson Jobim, em cujo escritório teria acontecido o fato inventado por Mendes, corroborou a “revelação” da revista Veja. Sempre a revista Veja. Gilmar Mendes fomenta mentiras que certa mídia aceita e as transforma em manchetes.
Gilmar Mendes vai ter que se explicar na CPI. O ex-ministro viajou mesmo a Berlim em companhia do senador Demóstenes? O ex-ministro tentou realmente suspender a Operação Vegas da Polícia Federal? O ex-ministro mantém realmente relações com o araponga Jairo Martins, que já serviu ao grupo criminoso de Cachoeira?
29 de maio de 2012
Rádio Excelsior entrevista Emiliano José (PT)
Nesta quarta-feira, 30, às 8h da madruga, os radialistas Jorge Ribeiro e Chico Queiróz, que comandam o programa “De olho da verdade”, entrevistam Emiliano José (PT), menos como suplente de deputado federal, e mais como escritor e inspirador do documentário sobre a vida de Padre Renzo, o sacerdote que visitou 14 presídios durante a ditadura, levando esperança aos presos políticos. Emiliano voltou da Itália, onde, em Firenze, participou da primeira fase da produção. O documentário é produção da TVE em parceria com a TV Brasil. É a televisão pública a serviço da verdade.
Emiliano José (PT), na Itália, grava documentário “Padre Renzo”
O suplente de deputado federal, escritor e jornalista Emiliano José (PT) retornou da Itália, onde participou das gravações do documentário sobre a vida do padre italiano Renzo Rossi, inspirado no livro As asas invisíveis de padre Renzo, de sua autoria. Emiliano visitou o antigo prédio da Italgás, na periferia de Florença, onde o religioso começou a convivência com os operários italianos. Capelão de fábrica, Rossi iniciou ali seu trabalho de profundo ativismo humanitário.
"Rossi foi conquistando as lideranças de Florença e desenvolveu uma amizade com elas. Numa igreja anticomunista, ele começa a entender o comunismo. Esta foi a primeira conversão dele, não no sentido religioso", afirmou Emiliano.
A segunda experiência, não menos importante e que mudaria profundamente os rumos da vida do religioso foi no Brasil, mais precisamente em Salvador. Acompanhando a vida nos cárceres na época da ditadura militar, padre Renzo percebeu que os presos eram materialistas e ateus. Ainda assim, aqueles rapazes e moças presos acreditavam na humanidade. "Esperança, segundo as palavras do padre Renzo, é maior que a fé, definida por ele como um dom de Deus", revela o escritor.
As gravações na cidade italiana prosseguem. Em julho, o trabalho continua no Brasil. Aqui, personagens da vida real, presos durante a os anos de chumbo e que foram ajudados pelo trabalho do padre italiano, também serão entrevistados. O padre chegou a visitar 14 prisões durante a ditadura militar. O documentário, produzido pela TVE em parceria com a TV Brasil vai estrear em 2013.
LEIA MAIS NO SITE DO EMILIANO
"Rossi foi conquistando as lideranças de Florença e desenvolveu uma amizade com elas. Numa igreja anticomunista, ele começa a entender o comunismo. Esta foi a primeira conversão dele, não no sentido religioso", afirmou Emiliano.
A segunda experiência, não menos importante e que mudaria profundamente os rumos da vida do religioso foi no Brasil, mais precisamente em Salvador. Acompanhando a vida nos cárceres na época da ditadura militar, padre Renzo percebeu que os presos eram materialistas e ateus. Ainda assim, aqueles rapazes e moças presos acreditavam na humanidade. "Esperança, segundo as palavras do padre Renzo, é maior que a fé, definida por ele como um dom de Deus", revela o escritor.
As gravações na cidade italiana prosseguem. Em julho, o trabalho continua no Brasil. Aqui, personagens da vida real, presos durante a os anos de chumbo e que foram ajudados pelo trabalho do padre italiano, também serão entrevistados. O padre chegou a visitar 14 prisões durante a ditadura militar. O documentário, produzido pela TVE em parceria com a TV Brasil vai estrear em 2013.
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