2 de junho de 2007
Temos um Congresso de corruptos e papagaios dos EUA
O Congresso do Brasil não tem credibilidade sequer para ficar indignado com as declarações do presidente Hugo Chavéz, da Venezuela. O Congresso – Câmara e Senado - age mesmo como “papagaio” dos Estados Unidos. Pior, age como “papagaio” da CIA dos EUA.
Em 1964 dobrou-se aos militares golpistas e foi cúmplice de uma ditadura militar de 21 anos. Recuperada a democracia consumiu-se em escândalos de corrupção um atrás do outro.
Como pode ACM indignar-se contra Chávez? Como pode Romeu Tuma indignar-se? Como pode Renan Calheiros indignar-se?
Nos últimos anos a coisa mais ridícula que vi na imprensa foi a manchete da Tribuna da Bahia sobre o presidente da Venezuela. Como foi mesmo? “Ditadorzinho patético”?
Soa como uma falsa indignação, porque a Tribuna da Bahia foi praticamente massacrada pela ditadura militar e pelo coronelismo baiano. Ao ponto de entregar anéis e dedos e, pior, a alma libertária com a qual nasceu.
A mídia brasileira, desde a Rede Globo, passando pelos jornalões, chegando até os jornalinhos da Bahia, tem feito uma insidiosa campanha contra a democracia venezuelana.
A mídia brasileira esconde da população que a RCTV não só financiou como participou diretamente da tentativa de golpe contra Chávez em 2002. Se Chávez não retoma legitimamente a concessão deste grupo de TV, outros golpes militares viriam. Liberdade de imprensa tem limites. Não inclui tentativas de golpes militares.
Não só a mídia brasileira é “papagaio” dos EUA, também o Congresso Nacional.
Deus nos salve deste Congresso Nacional de parlamentares corruptos e golpistas.
Deus nos salve desta mídia que se verga ao noticiário global anti-Chávez gerado nos porões da CIA.
Deus proteja o presidente Lula que teve a lucidez de declarar que a Venezuela é soberana.
Faço minhas as palavras de Hugo Chávez sobre o Congresso Nacional do Brasil.
"Que triste para o povo brasileiro! Minhas condolências para esse povo que não merece isso. Um Congresso que repete como papagaio o que dizem em Washington. Que dano faz esse Congresso à causa da integração latino-americana. Que tristeza que dá!".
Em 1964 dobrou-se aos militares golpistas e foi cúmplice de uma ditadura militar de 21 anos. Recuperada a democracia consumiu-se em escândalos de corrupção um atrás do outro.
Como pode ACM indignar-se contra Chávez? Como pode Romeu Tuma indignar-se? Como pode Renan Calheiros indignar-se?
Nos últimos anos a coisa mais ridícula que vi na imprensa foi a manchete da Tribuna da Bahia sobre o presidente da Venezuela. Como foi mesmo? “Ditadorzinho patético”?
Soa como uma falsa indignação, porque a Tribuna da Bahia foi praticamente massacrada pela ditadura militar e pelo coronelismo baiano. Ao ponto de entregar anéis e dedos e, pior, a alma libertária com a qual nasceu.
A mídia brasileira, desde a Rede Globo, passando pelos jornalões, chegando até os jornalinhos da Bahia, tem feito uma insidiosa campanha contra a democracia venezuelana.
A mídia brasileira esconde da população que a RCTV não só financiou como participou diretamente da tentativa de golpe contra Chávez em 2002. Se Chávez não retoma legitimamente a concessão deste grupo de TV, outros golpes militares viriam. Liberdade de imprensa tem limites. Não inclui tentativas de golpes militares.
Não só a mídia brasileira é “papagaio” dos EUA, também o Congresso Nacional.
Deus nos salve deste Congresso Nacional de parlamentares corruptos e golpistas.
Deus nos salve desta mídia que se verga ao noticiário global anti-Chávez gerado nos porões da CIA.
Deus proteja o presidente Lula que teve a lucidez de declarar que a Venezuela é soberana.
Faço minhas as palavras de Hugo Chávez sobre o Congresso Nacional do Brasil.
"Que triste para o povo brasileiro! Minhas condolências para esse povo que não merece isso. Um Congresso que repete como papagaio o que dizem em Washington. Que dano faz esse Congresso à causa da integração latino-americana. Que tristeza que dá!".
1 de junho de 2007
Agüento tudo, menos ser professor no Brasil
Tenho um amigo que sempre me “aconselha” a dar aulas. "Mui amigo". Quase 50% dos professores brasileiros apresentam sintoma de estresse ou depressão. O professor está doente. Sofre de excesso de trabalho, é atacado pela indisciplina na sala de aula, violência, desgaste físico e pressão, muita pressão da sociedade e dos pais de alunos.
Eu me lembro de um aqui em Salvador que levou até porrada do filho de uma deputado do DEM. Pesquisas revelam que nossos professores estão sujeitos a transtornos psíquicos. O professor sofre da síndrome de “burnout”. A síndrome de burnout é o esgotamento profissional. O nome vem do inglês to burn out, ou seja, queimar, consumir-se.
A síndrome de burnout não é exclusiva de professores. Ela é muito comum entre médicos, enfermeiros e policiais. São profissionais que trabalham sobre pressão permanente. Pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) identificou na década de 90 que 48% dos 52 mil professores pesquisados em 1.440 escolas apresentavam a síndrome de burnout.
A consumição aumenta proporcionalmente à desvalorização do professor na sociedade. Pesquisa mais recente da Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo – detectou que 46% dos mestres já passaram por algum tipo de estresse, entre as mulheres o percentual chega a 51%.
O estresse provoca depressão, a depressão se manifesta em resistência para sair de casa para o trabalho, insônia, choro fácil. Há um sentimento de depreciação porque o professor não consegue impor autoridade na sala de aula.
Uma pesquisa da Unesco indica que 55% dos professores ouvidos têm problemas para manter a disciplina. O mal ocorre no ensino privado e no público. No ensino fundamental, médio e superior.
Para começar a valorizar a profissão é preciso começar pelo salário.
Eu entendo a greve dos professores. Mesmo que o Governo Wagner não possa corrigir de vez a esculhambação geral herdada dos 16 anos de sacanagem carlista, eu entendo a greve dos professores.
Eu me lembro de um aqui em Salvador que levou até porrada do filho de uma deputado do DEM. Pesquisas revelam que nossos professores estão sujeitos a transtornos psíquicos. O professor sofre da síndrome de “burnout”. A síndrome de burnout é o esgotamento profissional. O nome vem do inglês to burn out, ou seja, queimar, consumir-se.
A síndrome de burnout não é exclusiva de professores. Ela é muito comum entre médicos, enfermeiros e policiais. São profissionais que trabalham sobre pressão permanente. Pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) identificou na década de 90 que 48% dos 52 mil professores pesquisados em 1.440 escolas apresentavam a síndrome de burnout.
A consumição aumenta proporcionalmente à desvalorização do professor na sociedade. Pesquisa mais recente da Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo – detectou que 46% dos mestres já passaram por algum tipo de estresse, entre as mulheres o percentual chega a 51%.
O estresse provoca depressão, a depressão se manifesta em resistência para sair de casa para o trabalho, insônia, choro fácil. Há um sentimento de depreciação porque o professor não consegue impor autoridade na sala de aula.
Uma pesquisa da Unesco indica que 55% dos professores ouvidos têm problemas para manter a disciplina. O mal ocorre no ensino privado e no público. No ensino fundamental, médio e superior.
Para começar a valorizar a profissão é preciso começar pelo salário.
Eu entendo a greve dos professores. Mesmo que o Governo Wagner não possa corrigir de vez a esculhambação geral herdada dos 16 anos de sacanagem carlista, eu entendo a greve dos professores.
31 de maio de 2007
Brinde é brinde, propina é propina
Jornalismo no Brasil é escracho.
Duas respostas a jornalistas partidas de dois políticos diferentes me chamaram a atenção nessa estrepolia licitatória da Gautama.
Uma, quando o repórter do jornal O Globo perguntou ao governador Jaques Wagner sobre a tal lista de parlamentares que receberam brindes da empreiteira e ele respondeu: é preciso acabar com a hipocrisia. Posso receber gravatas, uma garrafa de vinho, um convite para jantar, pego os cartões e mando a secretária agradecer. Isso é uma bobagem. Mas, claro, se o cara deu um apartamento não é mimo.
Já o presidente Lula respondeu na mesma linha: se o cara ganhar uma garrafa de uísque não é crime, crime seria não beber o uísque.
É isso. Brinde é brinde, propina é propina. Mas certa mídia na ânsia de fazer sensacionalismo barato joga tudo na mesma vala.
Duas respostas a jornalistas partidas de dois políticos diferentes me chamaram a atenção nessa estrepolia licitatória da Gautama.
Uma, quando o repórter do jornal O Globo perguntou ao governador Jaques Wagner sobre a tal lista de parlamentares que receberam brindes da empreiteira e ele respondeu: é preciso acabar com a hipocrisia. Posso receber gravatas, uma garrafa de vinho, um convite para jantar, pego os cartões e mando a secretária agradecer. Isso é uma bobagem. Mas, claro, se o cara deu um apartamento não é mimo.
Já o presidente Lula respondeu na mesma linha: se o cara ganhar uma garrafa de uísque não é crime, crime seria não beber o uísque.
É isso. Brinde é brinde, propina é propina. Mas certa mídia na ânsia de fazer sensacionalismo barato joga tudo na mesma vala.
30 de maio de 2007
Filho bastardo dos outros é refresco
Manchetes se multiplicam sobre a relação extra-conjugal do presidente do Senado, Renan Calheiros e a existência de um filho dessa relação. Está certo que o componente a ser explicado pelo senador alagoano é o suposto pagamento de pensão por lobista da Mendes Júnior. De resto, uma exposição no mínimo incômoda de particularidades da vida do senador, que em seu discurso de defesa admitiu o fato e pediu desculpas à sua família.
Como ele, outros presidentes já tiveram revelados seus segredos, descoberta e existência de filhos fora do casamento. Collor, Lula, mais recentes. Jango, em outros tempos, e quem sabe outros.
O caso me fez recordar uma reportagem da Caros Amigos, em 2000 , sobre a existência de um filho bastardo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com a jornalista (ex-Globo) Mirian Dutra. Mãe e filho vivem atualmente em Portugal. Caros Amigos, à epoca, não fazia apologia à exposição da vida privada dos políticos, mas questionava o silêncio da imprensa brasileira sobre o assunto, a mesma mídia que hoje mancheteia o calvário do senador Renan Calheiros.
A reportagem da revista, "Por que a imprensa esconde o filho de 8 anos de FHC com a jornalista da Globo", chegou a questionar alguns profissionais do jornalismo sobre este silêncio, e ouviu argumentos de que tratava-se de questões privadas, sem interesse do grande público. Evidente que o rolo do senador, com a suspeita de terceirização dos seus compromissos com pensão, não é o mesmo do ex-presidente. Mas fica a pergunta? Há limites para tratar de um tema tão espinhoso? Ou o que vale para Chico, não vale para Francisco? Até hoje pouco se sabe desse filho de FHC. O assunto não é jornalístico?
Como ele, outros presidentes já tiveram revelados seus segredos, descoberta e existência de filhos fora do casamento. Collor, Lula, mais recentes. Jango, em outros tempos, e quem sabe outros.
O caso me fez recordar uma reportagem da Caros Amigos, em 2000 , sobre a existência de um filho bastardo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com a jornalista (ex-Globo) Mirian Dutra. Mãe e filho vivem atualmente em Portugal. Caros Amigos, à epoca, não fazia apologia à exposição da vida privada dos políticos, mas questionava o silêncio da imprensa brasileira sobre o assunto, a mesma mídia que hoje mancheteia o calvário do senador Renan Calheiros.
A reportagem da revista, "Por que a imprensa esconde o filho de 8 anos de FHC com a jornalista da Globo", chegou a questionar alguns profissionais do jornalismo sobre este silêncio, e ouviu argumentos de que tratava-se de questões privadas, sem interesse do grande público. Evidente que o rolo do senador, com a suspeita de terceirização dos seus compromissos com pensão, não é o mesmo do ex-presidente. Mas fica a pergunta? Há limites para tratar de um tema tão espinhoso? Ou o que vale para Chico, não vale para Francisco? Até hoje pouco se sabe desse filho de FHC. O assunto não é jornalístico?
Navalha chega perto do mineiro Aécio Neves
Assessor de Aécio na mira da Navalha
PF suspeita que o secretário da Fazenda de Minas facilitou o pagamento de obras da Gautama no Maranhão e no Tesouro Nacional
Fonte: Site Congresso em Foco - Lúcio Lambranho
As investigações da Operação Navalha no Maranhão apontam para o atual secretário da Fazenda de Minas Gerais, Simão Cirineu Dias, como uma das ligações da construtora Gautama com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda. O elo para a liberação de recursos em favor de obras da empreiteira, segundo relatório da Polícia Federal (PF), era Roberto Figueiredo Guimarães, ex-presidente do Banco Regional Brasília (BRB), preso no último dia 17.
O secretário do governador mineiro Aécio Neves (PSDB) aparece citado sete vezes nos grampos telefônicos da PF. Os diálogos revelam proximidade e cooperação entre funcionários da Gautama no Maranhão, um assessor do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o então secretário de Planejamento do estado, Simão Cirineu Dias.
NOME FORTE DE AÉCIO NEVES
Com quase 30 anos de serviços em órgãos federais e estaduais, Simão Cirineu foi o primeiro nome do alto escalão confirmado para o segundo mandato de Aécio. Antes de ser homem forte do governo mineiro, exerceu a função de secretário-adjunto da STN. Durante pelo menos dois anos, ele trabalhou com Roberto Figueiredo Guimarães no Tesouro Nacional.
Os dois ex-funcionários do Ministério da Fazenda se encontraram novamente no Executivo do Maranhão, um dos focos da Operação Navalha, no ano passado. Simão Cirineu, então secretário-adjunto de Fazenda do Estado de Minas Gerais, deixou o cargo em junho de 2004 para assumir a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) do Estado do Maranhão.
CONTRATO SEM LICITAÇÃO
Roberto Guimarães foi contratado pela Casa Civil do governo maranhense no dia 10 de fevereiro de 2006 como consultor financeiro. O contrato, no valor de R$ 514.250,00, foi liberado sem licitação, conforme documentação anexada ao inquérito da PF.
Segundo o relatório dos policiais federais, devido ao contato entre Roberto Guimarães e Simão Cirieu, a Gautama tinha facilidade na liberação de recursos na STN:
RELATÓRIO DA PF
"ROBERTO FIGUEIREDO GUIMARÃES foi Secretário do Tesouro Nacional no período de 03/1990 a 10/1992 na mesma época em que SIMÃO CIRINEU (ex-Secretário do Planejamento do Maranhão). Em razão disso, BETINHO, como é conhecido, possui influência na STN, agilizando a liberação de recursos para obras de interesse da organização, bem como relacionamento estreito com as autoridades políticas do Maranhão."
Procurado pelo Congresso em Foco, Simão Cirineu informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre o assunto, já que é "apenas citado em conversas, nada mais". Já o advogado de Roberto Guimarães não retornou os contatos feitos pela reportagem.
Em outro ponto do inquérito relacionado às fraudes nas construções de pontes no estado nordestino pela Gautama, a PF inclui o secretário de Fazenda de Minas Gerais entre os agentes públicos que, por terem ocupado outros cargos na administração federal, poderiam ter atuado em favor da construtora.
“Há citação de ex-servidores pertencentes ao Poder Executivo Federal, que em função de cargos já ocupados, poderiam atuar ilicitamente em favor da organização. Os dados dos servidores citados, retirados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), estão dispostos a seguir”, diz o relatório, antes de citar Simão entre tais funcionários.
GRAMPO COMPROMETE HOMEM FORTE DE AÉCIO NEVES
"Se já entrou a coisa, entendeu?"
As citações também revelam o contato de Simão Cirineu com outros integrantes da organização comandada pelo empreiteiro Zuleido Veras. No dia 1° de junho do ano passado, Vicente Vasconcelos Coni – diretor da Gautama e acusado de intermediar o pagamento de propinas aos servidores do Maranhão em troca da aprovação de medições irregulares em obras da construtora no estado – fala sobre Simão Cirineu em conversa com Zuleido. Roberto Guimarães também é novamente citado:
"VICENTE diz que o Secretário falou pra ele hoje que já mandou providenciar tudo... VICENTE fala que já conversou hoje com ROBERTO, pra poder ROBERTO checar com SIMÃO, se já entrou a coisa, entendeu?..., diz que ROBERTO falou que amanhã dava uma posição...”
A conversa continua, e Vicente diz "que o dinheiro já está em caixa". E Vicente completa, numa referência ao então secretário de Planejamento do Maranhão: "Ele não pode usar esse dinheiro a não ser para pagar impostos, essas coisas... ele conseguiu fazer uma jogada aí que foi permitido ele usar nessas obras, como se fossem obras emergenciais alguma dessa coisa assim...".
As duas citações coincidem com as funções de Simão Cirineu na Secretaria de Planejamento maranhense, durante o governo José Reinaldo Tavares (PSB). Antecessor do atual governador do estado, Jackson Lago (PDT), José Reinaldo também foi investigado pela PF e acabou sendo preso pela operação da PF, acusado de ter recebido um carro de luxo da Gautama.
"Conseguiu fazer uma jogada aí"
Mas, antes mesmo do estouro da Operação Navalha, o atual secretário de Fazenda de Minas era responsabilizado pelo repasse de verbas indevidas pela construtora de Zuleido Veras.
Ainda em maio de 2005, o jornal O Estado do Maranhão, cuja matéria faz parte dos documentos arquivados junto ao inquérito da PF, informava sobre o envio de um relatório de investigações do Ministério Público Estadual (MPE/MA) para a Procuradoria da República no Maranhão e relatava um pagamento indevido de R$ 1,5 milhão realizado pelo governo do estado.
A liberação favoreceu o consórcio Gautama/Rivoli e deveria ser usada na construção de uma ponte sobre o riacho Barro Duro, no município de Tutóia (MA). O pagamento foi realizado em dezembro de 2004, antes mesmo do início da obra, em fevereiro de 2005.
Nos documentos enviados aos promotores estaduais, base do relatório entregue à Procuradoria da República no Maranhão, Simão Cirineu confirma que o pagamento de R$ 1.557.314,65 foi realizado em regime de urgência.
Segundo a PF, o fato coincide com a referência de Zuleido Veras e Vicente Coni já citada acima: "...ele conseguiu fazer uma jogada aí que foi permitido ele usar nessas obras, como se fossem obras emergenciais alguma dessa coisa assim...".
À época, Simão Cirineu disse ao jornal maranhense que, desde que assumiu a secretaria no Maranhão, os pagamentos deixaram de ser realizados pela sua secretaria. Antes do questionamento do MPE, ele declarou ao mesmo jornal: “’A Seplan distribui cotas orçamentárias e financeiras, e as secretarias realizam os pagamentos segundo os seus critérios. São as secretarias que realizam seus próprios empenhos e pagamentos’, declarou Cirineu”.
"Não é mais do jeito do Simão"
Em outro grampo da PF, do dia 2 de fevereiro deste ano, a conversa entre Geraldo Magela Fernandes da Rocha, assessor do ex-governador José Reinaldo Tavares e Maria de Fátima Palmeira, diretora comercial da Gautama, demonstra a aproximação da construtora durante a gestão de Simão Cirineu na Seplan-MA. Magela chega a comparar o novo chefe da pasta na gestão de Jackson Lago – sucessor, portanto, de Simão no cargo – com o marido da senadora Roseana Sarney (PMDB), Jorge Murad, que também ocupou no passado a função de secretário estadual do Maranhão:
"MAGELA diz que o planejamento de hoje não é mais do jeito de SIMÃO, foi o próprio cara do planejamento quem falou nas três vezes que esteve com ele... diz que esse cara do planejamento é centralizador, é do estilo JORGE MURAD, se não levar o assunto pra ele antes, tá morto..."
No mês seguinte, no dia 8 de março de 2007, Magela conversa diretamente com Zuleido Veras e, novamente, o nome do secretário de Fazenda de Minas Gerais aparece. O assessor do ex-governador do Maranhão informa o repasse de R$ 2,9 milhões para a construtora, mas lamenta que "infelizmente saiu "4" pro pessoal lá da ponte.."
Magela também diz a Zuleido que “não é problema financeiro, não, é Orçamentário... e o pessoal que chegou não tem ainda o meio de campo, tem que fazer os decretos, que eles não sabem fazer..." E completa: "eles podiam recorrer isso pra gente, aqui pro BETINHO (Roberto Figueiredo Guimarães), pro SIMÃO...".
"Só fez o que fez porque pegou confiança em Simão"
A última citação do secretário de Fazenda de Aécio Neves no inquérito da PF ocorre no diálogo entre Zuleido Veras e Roberto Figueiredo Guimarães, ex-presidente do BRB, no dia 10 de outubro de 2006. Roberto conta para o dono da Gautama que está em Brasília, após retornar do Maranhão, e que recebe em sua casa o ex-governador José Reinaldo.
O encontro é classificado pela PF como mais um gesto de aproximação para ambos falarem das obras no Maranhão. Na conversa, o ex-presidente do BRB reforça o convite para Zuleido jantar na sua casa com José Reinaldo. Após o diálogo, Roberto volta a ligar para Zuleido e diz que o jantar foi "maravilhoso" e teria contado com mais de 150 pessoas. "Estão falando sobre festa na casa de ROBERTO em que participaram os políticos ARRUDA (possivelmente o governador do Distrito Federal), JOSE REINALDO (GOV. MA) e SIMÃO (SEPLAN-MA)", diz o relatório da PF.
Em outro momento da conversa, Roberto Figueiredo fala que o governador do Maranhão na época "surpreendeu a todos (ROBERTO e ZULEIDO) e diz que ele só fez o que fez porque pegou confiança em SIMÃO e em ROBERTO e aí mandou fazer as coisas (obras) no Estado", revela a PF.
Em conversas entre Roberto Figueiredo Guimarães e Zuleido Veras, a PF mostra a cobrança de um pagamento, que segundo o inquérito, seria a remuneração pelo seu trabalho em favor da execução das obras contratadas, desenvolvidas ou pagas irregularmente à Gautama no Maranhão.
“Eu tô aqui no meu escritório sem dinheiro pra pagar minhas contas, Zuleido. A questão é séria, não é brincadeira. Eu vou assumir um cargo público segunda-feira. Eu não posso receber depois”, diz Roberto. O cargo em questão é justamente a presidência do BRB. Um dia após a nomeação e a sabatina na Câmara Legislativa, Zuleido liga para Roberto. "Meu presidente!", diz Zuleido. "Grande Zuleido, cê tá bom?", responde Roberto e continua: "Eu recebi aquelas faturas. Muito obrigado."
Animado com o sucesso de Simão e Roberto no Maranhão, Zuleido Veras pergunta onde Simão Cirineu irá trabalhar após as eleições. Leia abaixo o diálogo:
“Z (Zuleido) diz que SIMAO seria um bom homem para trabalhar com TEOTONIO VILELA em ALAGOAS. ROBERTO diz que as contas do Estado de ALAGOAS são muito ruins e, na verdade, acrescenta que o Governador do Estado tem que ter vontade política para fazer as coisas, senão não adianta ter um bom técnico.”
Alagoas também é um dos estados onde a ação da Gautama está no alvo da PF. Cinco assessores do atual governador, Teotônio Vilela Filho (PSDB), foram presos na Operação Navalha. É público o pedido de socorro do governador alagoano aos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos também tucanos.
"Num avião do governo paulista seguiram na quarta-feira passada, o secretário dos Negócios da Fazenda de São Paulo, Mauro Costa, e o secretário de Fazenda de Minas Gerais, Simão Cirineu Dias, para ajudar Vilela a descascar o abacaxi alagoano", diz nota publicada pela revista Veja, na coluna Radar, em 22 de janeiro deste ano.
Problemas na Integração Nacional
Em maio de 2001, cinco anos após ter saído da STN, Simão Cirineu, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, na época sob gestão do ex-senador Fernando Bezerra (PTB-RN) (leia mais). Simão Cirineu foi o quarto a ocupar o posto, após a queda de seus antecessores, envolvidos com grampos da PF no caso Sudam. O atual secretário de Aécio Neves foi indicado, na época, pelo então chefe de Casa Civil, Pedro Parente.
Durante sua atuação no ministério, Simão Cirineu foi responsabilizado por parte das irregularidades apuradas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em João Pessoa (PB). O relatório ao qual o Congresso em Foco teve acesso, de 11 de março de 2005, é assinado por Alberto Oliveira da Silva, chefe da CGU na Paraíba. Leia um trecho do relatório:
"Ocorreram várias falhas cometidas pelo Ministério da Integração Nacional, tais como: ausência de cadastramento de dados do convênio no Siafi, liberação dos recursos do convênio em desacordo com o cronograma físico-financeiro, prorrogação da vigência do convênio sem confirmar, nos autos, a situação de regularidade do convenente, além de constatado trâmite acelerado do processo, prorrogação da vigência do convênio após encerrado o prazo para prestação de contas, conforme demonstrado nos itens de 5. a 5.4".
A responsabilidade de Simão Cirineu é apontada pelos fiscais da CGU no item 5.2 e tem o título de "Liberação dos recursos do convênio em desacordo com o cronograma físico-financeiro". Segundo o documento, um dos convênios entre a prefeitura e o ministério tinha previsto o parcelamento dos recursos em seis etapas, mas "homologou o cronograma de desembolso em parcela única e dessa forma transferiu o montante de R$ 4.764.295,46 (quatro milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, duzentos e noventa e cinco reais e quarenta e seis centavos) ao Município de João Pessoa."
Esse mesmo relatório da CGU serviu como base para a Operação Confraria da PF, em 22 de junho de 2005. A operação culminou com a prisão do hoje senador Cícero Lucena Filho (PSDB), ex-prefeito de João Pessoa e, na época, secretário estadual de Planejamento e presidente regional do PSDB na Paraíba. Segundo a PF, o senador fazia parte de uma quadrilha que, desde 1999, fraudou licitações na Paraíba, em Pernambuco, no Ceará e no Piauí. A CGU identificou desvios R$ 13 milhões em licitações de obras públicas.
Como o Congresso em Foco publicou (leia mais) no dia 5 de novembro de 2006, o caso foi parar na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, antes mesmo da posse de Cícero Lucena Filho. Em depoimento na comissão, no dia 31 de maio de 2006, os procuradores da República na Paraíba Antônio Edílio Magalhães Teixeira e Fábio George Nóbrega informaram aos senadores sobre a inexistência de licitações regulares para justificar a realização de obras públicas na capital da Paraíba de 1996 a 2003.
Segundo funcionários da comissão do Senado, o processo de investigação continua parado desde a saída da relatora, a ex-senadora Ana Júlia Carepa (PT), que renunciou ao mandato para ser empossada governadora do Pará. Não há norma regimental que faça o processo andar enquanto nenhum dos senadores da Casa se dispuser a pegar a relatoria da investigação.
A denúncia, que tramita em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF), não traz o nome de Simão Cirineu no rol dos indiciados, apesar das citações sobre atos irregulares no relatório da CGU durante sua passagem pelo Ministério da Integração Nacional.
ATUALIZADA EM:30/05/2007
PF suspeita que o secretário da Fazenda de Minas facilitou o pagamento de obras da Gautama no Maranhão e no Tesouro Nacional
Fonte: Site Congresso em Foco - Lúcio Lambranho
As investigações da Operação Navalha no Maranhão apontam para o atual secretário da Fazenda de Minas Gerais, Simão Cirineu Dias, como uma das ligações da construtora Gautama com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda. O elo para a liberação de recursos em favor de obras da empreiteira, segundo relatório da Polícia Federal (PF), era Roberto Figueiredo Guimarães, ex-presidente do Banco Regional Brasília (BRB), preso no último dia 17.
O secretário do governador mineiro Aécio Neves (PSDB) aparece citado sete vezes nos grampos telefônicos da PF. Os diálogos revelam proximidade e cooperação entre funcionários da Gautama no Maranhão, um assessor do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o então secretário de Planejamento do estado, Simão Cirineu Dias.
NOME FORTE DE AÉCIO NEVES
Com quase 30 anos de serviços em órgãos federais e estaduais, Simão Cirineu foi o primeiro nome do alto escalão confirmado para o segundo mandato de Aécio. Antes de ser homem forte do governo mineiro, exerceu a função de secretário-adjunto da STN. Durante pelo menos dois anos, ele trabalhou com Roberto Figueiredo Guimarães no Tesouro Nacional.
Os dois ex-funcionários do Ministério da Fazenda se encontraram novamente no Executivo do Maranhão, um dos focos da Operação Navalha, no ano passado. Simão Cirineu, então secretário-adjunto de Fazenda do Estado de Minas Gerais, deixou o cargo em junho de 2004 para assumir a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplan) do Estado do Maranhão.
CONTRATO SEM LICITAÇÃO
Roberto Guimarães foi contratado pela Casa Civil do governo maranhense no dia 10 de fevereiro de 2006 como consultor financeiro. O contrato, no valor de R$ 514.250,00, foi liberado sem licitação, conforme documentação anexada ao inquérito da PF.
Segundo o relatório dos policiais federais, devido ao contato entre Roberto Guimarães e Simão Cirieu, a Gautama tinha facilidade na liberação de recursos na STN:
RELATÓRIO DA PF
"ROBERTO FIGUEIREDO GUIMARÃES foi Secretário do Tesouro Nacional no período de 03/1990 a 10/1992 na mesma época em que SIMÃO CIRINEU (ex-Secretário do Planejamento do Maranhão). Em razão disso, BETINHO, como é conhecido, possui influência na STN, agilizando a liberação de recursos para obras de interesse da organização, bem como relacionamento estreito com as autoridades políticas do Maranhão."
Procurado pelo Congresso em Foco, Simão Cirineu informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se manifestaria sobre o assunto, já que é "apenas citado em conversas, nada mais". Já o advogado de Roberto Guimarães não retornou os contatos feitos pela reportagem.
Em outro ponto do inquérito relacionado às fraudes nas construções de pontes no estado nordestino pela Gautama, a PF inclui o secretário de Fazenda de Minas Gerais entre os agentes públicos que, por terem ocupado outros cargos na administração federal, poderiam ter atuado em favor da construtora.
“Há citação de ex-servidores pertencentes ao Poder Executivo Federal, que em função de cargos já ocupados, poderiam atuar ilicitamente em favor da organização. Os dados dos servidores citados, retirados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), estão dispostos a seguir”, diz o relatório, antes de citar Simão entre tais funcionários.
GRAMPO COMPROMETE HOMEM FORTE DE AÉCIO NEVES
"Se já entrou a coisa, entendeu?"
As citações também revelam o contato de Simão Cirineu com outros integrantes da organização comandada pelo empreiteiro Zuleido Veras. No dia 1° de junho do ano passado, Vicente Vasconcelos Coni – diretor da Gautama e acusado de intermediar o pagamento de propinas aos servidores do Maranhão em troca da aprovação de medições irregulares em obras da construtora no estado – fala sobre Simão Cirineu em conversa com Zuleido. Roberto Guimarães também é novamente citado:
"VICENTE diz que o Secretário falou pra ele hoje que já mandou providenciar tudo... VICENTE fala que já conversou hoje com ROBERTO, pra poder ROBERTO checar com SIMÃO, se já entrou a coisa, entendeu?..., diz que ROBERTO falou que amanhã dava uma posição...”
A conversa continua, e Vicente diz "que o dinheiro já está em caixa". E Vicente completa, numa referência ao então secretário de Planejamento do Maranhão: "Ele não pode usar esse dinheiro a não ser para pagar impostos, essas coisas... ele conseguiu fazer uma jogada aí que foi permitido ele usar nessas obras, como se fossem obras emergenciais alguma dessa coisa assim...".
As duas citações coincidem com as funções de Simão Cirineu na Secretaria de Planejamento maranhense, durante o governo José Reinaldo Tavares (PSB). Antecessor do atual governador do estado, Jackson Lago (PDT), José Reinaldo também foi investigado pela PF e acabou sendo preso pela operação da PF, acusado de ter recebido um carro de luxo da Gautama.
"Conseguiu fazer uma jogada aí"
Mas, antes mesmo do estouro da Operação Navalha, o atual secretário de Fazenda de Minas era responsabilizado pelo repasse de verbas indevidas pela construtora de Zuleido Veras.
Ainda em maio de 2005, o jornal O Estado do Maranhão, cuja matéria faz parte dos documentos arquivados junto ao inquérito da PF, informava sobre o envio de um relatório de investigações do Ministério Público Estadual (MPE/MA) para a Procuradoria da República no Maranhão e relatava um pagamento indevido de R$ 1,5 milhão realizado pelo governo do estado.
A liberação favoreceu o consórcio Gautama/Rivoli e deveria ser usada na construção de uma ponte sobre o riacho Barro Duro, no município de Tutóia (MA). O pagamento foi realizado em dezembro de 2004, antes mesmo do início da obra, em fevereiro de 2005.
Nos documentos enviados aos promotores estaduais, base do relatório entregue à Procuradoria da República no Maranhão, Simão Cirineu confirma que o pagamento de R$ 1.557.314,65 foi realizado em regime de urgência.
Segundo a PF, o fato coincide com a referência de Zuleido Veras e Vicente Coni já citada acima: "...ele conseguiu fazer uma jogada aí que foi permitido ele usar nessas obras, como se fossem obras emergenciais alguma dessa coisa assim...".
À época, Simão Cirineu disse ao jornal maranhense que, desde que assumiu a secretaria no Maranhão, os pagamentos deixaram de ser realizados pela sua secretaria. Antes do questionamento do MPE, ele declarou ao mesmo jornal: “’A Seplan distribui cotas orçamentárias e financeiras, e as secretarias realizam os pagamentos segundo os seus critérios. São as secretarias que realizam seus próprios empenhos e pagamentos’, declarou Cirineu”.
"Não é mais do jeito do Simão"
Em outro grampo da PF, do dia 2 de fevereiro deste ano, a conversa entre Geraldo Magela Fernandes da Rocha, assessor do ex-governador José Reinaldo Tavares e Maria de Fátima Palmeira, diretora comercial da Gautama, demonstra a aproximação da construtora durante a gestão de Simão Cirineu na Seplan-MA. Magela chega a comparar o novo chefe da pasta na gestão de Jackson Lago – sucessor, portanto, de Simão no cargo – com o marido da senadora Roseana Sarney (PMDB), Jorge Murad, que também ocupou no passado a função de secretário estadual do Maranhão:
"MAGELA diz que o planejamento de hoje não é mais do jeito de SIMÃO, foi o próprio cara do planejamento quem falou nas três vezes que esteve com ele... diz que esse cara do planejamento é centralizador, é do estilo JORGE MURAD, se não levar o assunto pra ele antes, tá morto..."
No mês seguinte, no dia 8 de março de 2007, Magela conversa diretamente com Zuleido Veras e, novamente, o nome do secretário de Fazenda de Minas Gerais aparece. O assessor do ex-governador do Maranhão informa o repasse de R$ 2,9 milhões para a construtora, mas lamenta que "infelizmente saiu "4" pro pessoal lá da ponte.."
Magela também diz a Zuleido que “não é problema financeiro, não, é Orçamentário... e o pessoal que chegou não tem ainda o meio de campo, tem que fazer os decretos, que eles não sabem fazer..." E completa: "eles podiam recorrer isso pra gente, aqui pro BETINHO (Roberto Figueiredo Guimarães), pro SIMÃO...".
"Só fez o que fez porque pegou confiança em Simão"
A última citação do secretário de Fazenda de Aécio Neves no inquérito da PF ocorre no diálogo entre Zuleido Veras e Roberto Figueiredo Guimarães, ex-presidente do BRB, no dia 10 de outubro de 2006. Roberto conta para o dono da Gautama que está em Brasília, após retornar do Maranhão, e que recebe em sua casa o ex-governador José Reinaldo.
O encontro é classificado pela PF como mais um gesto de aproximação para ambos falarem das obras no Maranhão. Na conversa, o ex-presidente do BRB reforça o convite para Zuleido jantar na sua casa com José Reinaldo. Após o diálogo, Roberto volta a ligar para Zuleido e diz que o jantar foi "maravilhoso" e teria contado com mais de 150 pessoas. "Estão falando sobre festa na casa de ROBERTO em que participaram os políticos ARRUDA (possivelmente o governador do Distrito Federal), JOSE REINALDO (GOV. MA) e SIMÃO (SEPLAN-MA)", diz o relatório da PF.
Em outro momento da conversa, Roberto Figueiredo fala que o governador do Maranhão na época "surpreendeu a todos (ROBERTO e ZULEIDO) e diz que ele só fez o que fez porque pegou confiança em SIMÃO e em ROBERTO e aí mandou fazer as coisas (obras) no Estado", revela a PF.
Em conversas entre Roberto Figueiredo Guimarães e Zuleido Veras, a PF mostra a cobrança de um pagamento, que segundo o inquérito, seria a remuneração pelo seu trabalho em favor da execução das obras contratadas, desenvolvidas ou pagas irregularmente à Gautama no Maranhão.
“Eu tô aqui no meu escritório sem dinheiro pra pagar minhas contas, Zuleido. A questão é séria, não é brincadeira. Eu vou assumir um cargo público segunda-feira. Eu não posso receber depois”, diz Roberto. O cargo em questão é justamente a presidência do BRB. Um dia após a nomeação e a sabatina na Câmara Legislativa, Zuleido liga para Roberto. "Meu presidente!", diz Zuleido. "Grande Zuleido, cê tá bom?", responde Roberto e continua: "Eu recebi aquelas faturas. Muito obrigado."
Animado com o sucesso de Simão e Roberto no Maranhão, Zuleido Veras pergunta onde Simão Cirineu irá trabalhar após as eleições. Leia abaixo o diálogo:
“Z (Zuleido) diz que SIMAO seria um bom homem para trabalhar com TEOTONIO VILELA em ALAGOAS. ROBERTO diz que as contas do Estado de ALAGOAS são muito ruins e, na verdade, acrescenta que o Governador do Estado tem que ter vontade política para fazer as coisas, senão não adianta ter um bom técnico.”
Alagoas também é um dos estados onde a ação da Gautama está no alvo da PF. Cinco assessores do atual governador, Teotônio Vilela Filho (PSDB), foram presos na Operação Navalha. É público o pedido de socorro do governador alagoano aos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos também tucanos.
"Num avião do governo paulista seguiram na quarta-feira passada, o secretário dos Negócios da Fazenda de São Paulo, Mauro Costa, e o secretário de Fazenda de Minas Gerais, Simão Cirineu Dias, para ajudar Vilela a descascar o abacaxi alagoano", diz nota publicada pela revista Veja, na coluna Radar, em 22 de janeiro deste ano.
Problemas na Integração Nacional
Em maio de 2001, cinco anos após ter saído da STN, Simão Cirineu, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, na época sob gestão do ex-senador Fernando Bezerra (PTB-RN) (leia mais). Simão Cirineu foi o quarto a ocupar o posto, após a queda de seus antecessores, envolvidos com grampos da PF no caso Sudam. O atual secretário de Aécio Neves foi indicado, na época, pelo então chefe de Casa Civil, Pedro Parente.
Durante sua atuação no ministério, Simão Cirineu foi responsabilizado por parte das irregularidades apuradas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em João Pessoa (PB). O relatório ao qual o Congresso em Foco teve acesso, de 11 de março de 2005, é assinado por Alberto Oliveira da Silva, chefe da CGU na Paraíba. Leia um trecho do relatório:
"Ocorreram várias falhas cometidas pelo Ministério da Integração Nacional, tais como: ausência de cadastramento de dados do convênio no Siafi, liberação dos recursos do convênio em desacordo com o cronograma físico-financeiro, prorrogação da vigência do convênio sem confirmar, nos autos, a situação de regularidade do convenente, além de constatado trâmite acelerado do processo, prorrogação da vigência do convênio após encerrado o prazo para prestação de contas, conforme demonstrado nos itens de 5. a 5.4".
A responsabilidade de Simão Cirineu é apontada pelos fiscais da CGU no item 5.2 e tem o título de "Liberação dos recursos do convênio em desacordo com o cronograma físico-financeiro". Segundo o documento, um dos convênios entre a prefeitura e o ministério tinha previsto o parcelamento dos recursos em seis etapas, mas "homologou o cronograma de desembolso em parcela única e dessa forma transferiu o montante de R$ 4.764.295,46 (quatro milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, duzentos e noventa e cinco reais e quarenta e seis centavos) ao Município de João Pessoa."
Esse mesmo relatório da CGU serviu como base para a Operação Confraria da PF, em 22 de junho de 2005. A operação culminou com a prisão do hoje senador Cícero Lucena Filho (PSDB), ex-prefeito de João Pessoa e, na época, secretário estadual de Planejamento e presidente regional do PSDB na Paraíba. Segundo a PF, o senador fazia parte de uma quadrilha que, desde 1999, fraudou licitações na Paraíba, em Pernambuco, no Ceará e no Piauí. A CGU identificou desvios R$ 13 milhões em licitações de obras públicas.
Como o Congresso em Foco publicou (leia mais) no dia 5 de novembro de 2006, o caso foi parar na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, antes mesmo da posse de Cícero Lucena Filho. Em depoimento na comissão, no dia 31 de maio de 2006, os procuradores da República na Paraíba Antônio Edílio Magalhães Teixeira e Fábio George Nóbrega informaram aos senadores sobre a inexistência de licitações regulares para justificar a realização de obras públicas na capital da Paraíba de 1996 a 2003.
Segundo funcionários da comissão do Senado, o processo de investigação continua parado desde a saída da relatora, a ex-senadora Ana Júlia Carepa (PT), que renunciou ao mandato para ser empossada governadora do Pará. Não há norma regimental que faça o processo andar enquanto nenhum dos senadores da Casa se dispuser a pegar a relatoria da investigação.
A denúncia, que tramita em segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF), não traz o nome de Simão Cirineu no rol dos indiciados, apesar das citações sobre atos irregulares no relatório da CGU durante sua passagem pelo Ministério da Integração Nacional.
ATUALIZADA EM:30/05/2007
Deputados e senadores baianos foram financiados por empreiteiras
Fonte: http://conversa-afiada.ig.com.br/
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) fez um levantamento, com base nas prestações de contas oficiais nos tribunais eleitorais, dos parlamentares financiados por empreiteiras e construtoras. O estudo revelou que 45% dos senadores e 41% dos deputados recebem dinheiro das empreiteiras.
O site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, fez um cruzamento dos dados e chegou a três conclusões:
1) O partido campeão é o PMDB: 47 congressistas do PMDB recebem dinheiro de empreiteiros. O segundo colocado é o PT (40 congressistas).
2) Individualmente, o campeão é Joaquim Roriz (R$ 1 milhão), do PMDB do DF; o segundo é o Senador Eliseu Resende (R$ 538 mil), do DEM de Minas.
3) As empreiteiras que formam o consórcio Linha 4 do Metrô de São Paulo foram muito generosas com os candidatos a deputado de São Paulo: gastaram ao todo R$ 2,6 milhões.
RELAÇÃO DE DEPUTADOS BAIANOS QUE RECEBERAM DOAÇÕES DE CONSTRUTORAS E EMPREITEIRAS
Cláudio Cajado (DEM) – SVC Construtora Ltda ------------------ R$10.000,00
Fábio Souto (DEM) ----- CBPO Engenharia Ltda -----------------R$ 40.000,00
Félix Mendonça (DEM)-------1) MRM Construtora----------------R$ 176.123,27
2) MRM Incorporadora ------------ R$ 79.085,00
Fernando de Fabinho (DEM) - FCK Construtora e Inc. Ltda------- R$ 10.000,00
Geraldo Simões (PT)------ 1) Froylan Engenharia projetos----------R$ 15.000,00
2) Construtora WJM Ltda----------------R$ 5.000,00
3) WJM Ind. E Construção Ltda--------R$ 5.000,00
João Almeida (PSDB)-------CBPO Engenharia Ltda---------------R$40.000,00
João Leão (PP)----------------1) Top Engenharia Ltda------------------R$ 70.000,00
2) Froylan Engenharia Projetos e Com. R$ 20.000,00
Jorge Khoury (DEM)---------1 – Construtora Barbosa Mello S/A R$ 25.000,00
2 – MRM Construtora LTDA-------------R$5.000,00
José Carlos Araújo (PR)------ Top Engenharia LTDA ----------------- R$40.000,00
José Rocha (PR)--------------- Top Engenharia Ltda -------------------- R$ 25.000,00
Jusmari Oliveira (PR) -- Prêmiun Construções Elétricas Ltda----- ---R$ 7.000,00
Juthay Júnior (PSDB) 1 - Construtora Barbosa Mello S/A-------------R$ 120.000,00
2 – Ansett Tecnologia e Engenharia Ltda------ R$ 100.000,00
3 - Gerentec Engenharia Ltda --------------------R$ 50.000,00
4 - Asteca Engenharia Ltda ----------------------R$ 40.000,00
5 - CBPO Engenharia Ltda --------------------R$40.000,00
6 - Consbem Construtora e Com. Ltda----------R$75.000,00
Lira Maia (DEM) ----- 1 – Construtora Tupaiu Ltda ---------------------R$ 5.000,00
Lídice da Mata (PSB) ---1 – Construtora Barbosa Mello S/A.--------------R$ 50.000,00
2 – Camargo Corrêa -----------------------------R$ 30.000,00
Luiz Bassuma(PT) -----1 – Construtora Zarif Ltda -----------------------R$ 10.000,00
2 – Araguaia Engenharia Ltda ---------------------R$ 5.000,00
Luiz Carreira (DEM) ----1 – CBPO Engenharia Ltda -----------------------R$ 40.000,00
2 – FCK Construtora Incorp. Ltda--------- R$ 10.000,00
RELAÇÃO DE SENADORES QUE RECEBERAM DOAÇÕES DE CONSTRUTORAS E EMPREITEIRAS
César Borges(DEM) 1 - Constr. OAS Ltda --------------------R$ 250.000,00.
2 - Const. N. Odebrecht S/A--------------R$ 200.000.00
3 - Top. Engenharia Ltda------------- R$ 50.000,00
João Durval (PDT) ---- Servimac. Constr. Ltda-----------------R$ 30.000,00
O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) fez um levantamento, com base nas prestações de contas oficiais nos tribunais eleitorais, dos parlamentares financiados por empreiteiras e construtoras. O estudo revelou que 45% dos senadores e 41% dos deputados recebem dinheiro das empreiteiras.
O site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, fez um cruzamento dos dados e chegou a três conclusões:
1) O partido campeão é o PMDB: 47 congressistas do PMDB recebem dinheiro de empreiteiros. O segundo colocado é o PT (40 congressistas).
2) Individualmente, o campeão é Joaquim Roriz (R$ 1 milhão), do PMDB do DF; o segundo é o Senador Eliseu Resende (R$ 538 mil), do DEM de Minas.
3) As empreiteiras que formam o consórcio Linha 4 do Metrô de São Paulo foram muito generosas com os candidatos a deputado de São Paulo: gastaram ao todo R$ 2,6 milhões.
RELAÇÃO DE DEPUTADOS BAIANOS QUE RECEBERAM DOAÇÕES DE CONSTRUTORAS E EMPREITEIRAS
Cláudio Cajado (DEM) – SVC Construtora Ltda ------------------ R$10.000,00
Fábio Souto (DEM) ----- CBPO Engenharia Ltda -----------------R$ 40.000,00
Félix Mendonça (DEM)-------1) MRM Construtora----------------R$ 176.123,27
2) MRM Incorporadora ------------ R$ 79.085,00
Fernando de Fabinho (DEM) - FCK Construtora e Inc. Ltda------- R$ 10.000,00
Geraldo Simões (PT)------ 1) Froylan Engenharia projetos----------R$ 15.000,00
2) Construtora WJM Ltda----------------R$ 5.000,00
3) WJM Ind. E Construção Ltda--------R$ 5.000,00
João Almeida (PSDB)-------CBPO Engenharia Ltda---------------R$40.000,00
João Leão (PP)----------------1) Top Engenharia Ltda------------------R$ 70.000,00
2) Froylan Engenharia Projetos e Com. R$ 20.000,00
Jorge Khoury (DEM)---------1 – Construtora Barbosa Mello S/A R$ 25.000,00
2 – MRM Construtora LTDA-------------R$5.000,00
José Carlos Araújo (PR)------ Top Engenharia LTDA ----------------- R$40.000,00
José Rocha (PR)--------------- Top Engenharia Ltda -------------------- R$ 25.000,00
Jusmari Oliveira (PR) -- Prêmiun Construções Elétricas Ltda----- ---R$ 7.000,00
Juthay Júnior (PSDB) 1 - Construtora Barbosa Mello S/A-------------R$ 120.000,00
2 – Ansett Tecnologia e Engenharia Ltda------ R$ 100.000,00
3 - Gerentec Engenharia Ltda --------------------R$ 50.000,00
4 - Asteca Engenharia Ltda ----------------------R$ 40.000,00
5 - CBPO Engenharia Ltda --------------------R$40.000,00
6 - Consbem Construtora e Com. Ltda----------R$75.000,00
Lira Maia (DEM) ----- 1 – Construtora Tupaiu Ltda ---------------------R$ 5.000,00
Lídice da Mata (PSB) ---1 – Construtora Barbosa Mello S/A.--------------R$ 50.000,00
2 – Camargo Corrêa -----------------------------R$ 30.000,00
Luiz Bassuma(PT) -----1 – Construtora Zarif Ltda -----------------------R$ 10.000,00
2 – Araguaia Engenharia Ltda ---------------------R$ 5.000,00
Luiz Carreira (DEM) ----1 – CBPO Engenharia Ltda -----------------------R$ 40.000,00
2 – FCK Construtora Incorp. Ltda--------- R$ 10.000,00
RELAÇÃO DE SENADORES QUE RECEBERAM DOAÇÕES DE CONSTRUTORAS E EMPREITEIRAS
César Borges(DEM) 1 - Constr. OAS Ltda --------------------R$ 250.000,00.
2 - Const. N. Odebrecht S/A--------------R$ 200.000.00
3 - Top. Engenharia Ltda------------- R$ 50.000,00
João Durval (PDT) ---- Servimac. Constr. Ltda-----------------R$ 30.000,00
PT defende 21 propostas de combate à corrupção
A bancada federal do PT apresentou 21 propostas de combate à corrupção.
Entre as sugestões apresentadas, constam a aprovação do financiamento público das campanhas eleitorais e dos partidos políticos; o banimento da vida pública de quem for condenado por atos de corrupção; a proibição de que empresas condenadas por práticas de atos de corrupção contratem com o Poder Público; a elevação do crime de corrupção à condição de hediondo e inafiançável; a legalização da prática do lobby; e autonomia administrativa para a Polícia Federal.
Para Geraldo Magela (PT), parlamentar encarregado de sistematizar as propostas, o banimento de corruptos e corruptores da vida pública é a principal medida do plano de combate à corrupção. "Minha expectativa é a de que a bancada do PT vá para a ofensiva política para fazer propostas coerentes e exeqüíveis para a questão do combate à corrupção, e não apenas ficar discutindo CPIs. "Temos que sair de propostas espasmódicas para construir soluções definitivas", afirmou.
As sugestões agora serão levadas ao Colégio de Líderes.
Confira as 21 propostas que foram apresentadas.
1. Aprovação do financiamento público das campanhas eleitorais e dos partidos políticos.
2. Todos os integrantes, membros ou servidores de qualquer dos Poderes da República que forem condenados por atos de corrupção serão banidos da vida pública.
3. Todas as empresas que forem condenadas por práticas de atos de corrupção envolvendo recursos públicos serão banidas das relações de contratação ou prestação de serviços, vendas e obras com todos os Poderes da República. A proibição ou banimento deverá ser extensiva a todas às empresas e sócios, diretores, gerentes ou representantes legais que tiverem sido condenados por corrupção em face de irregularidades com quaisquer dos Poderes da República.
4. Elevação à condição de hediondo e inafiançável, os crimes de corrupção ativa e passiva.
5. Reduzir e fixar prazo máximo para julgamento de todos os processos relativos aos crimes de corrupção em face do Poder Público.
6. Fim do sigilo fiscal, como condição para ingresso nos Poderes da República, de todos os agentes políticos, bem como para os servidores assumirem funções de confiança.
7. Obrigatoriedade de que todos os Poderes da República, em todos os seus níveis, dêem ampla e permanente publicidade das suas contas, através de todos os instrumentos e meios possíveis, especialmente de Portais da Transparência na rede mundial de computadores (internet).
8. Legalizar a prática do lobby. Serão legalizadas todas as práticas de acompanhamento de projetos e assuntos de interesses comerciais, empresariais e outros, junto aos Poderes da República. Este serviço somente será prestado por pessoas jurídicas criadas com esta finalidade específica. A composição societária deve ser tornada pública através de todos os meios possíveis, especialmente da rede mundial de computadores (internet). Todos os funcionários destas empresas deverão ser credenciados juntos aos Poderes da República, e só poderão ter acesso às dependências desses Poderes portando credenciais visíveis.
9. Vedar aos servidores de qualquer dos Poderes da República, inclusive com a penalidade de demissão por justa causa, o recebimento de qualquer presente, vantagens, benefícios ou similares com origem em qualquer ente privado, independentemente de pessoa física ou jurídica, que tenha relação de interesse com o órgão em que trabalha o servidor.
10. Proibição de concessão de presentes, vantagens, benefícios ou similares a servidores públicos dos Poderes da República por qualquer empresa, entidades ou instituições. A penalidade é a aplicação de multa pecuniária à infratora em mil vezes o valor do presente, beneficio ou vantagem concedida
11. Criação de Ouvidorias Públicas em todos os órgãos da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, como também em todos os órgãos e instâncias dos Poderes Legislativo e Judiciário, com autonomia financeira e administrativa e ingresso, inclusive no cargo de Ouvidor, mediante concurso público.
12. Criação de instrumentos de premiação e de proteção aos servidores dos Poderes da República que denunciarem atos de corrupção ou malversação de recursos públicos, ou que contribuírem para a investigação e comprovação de tais práticas.
13. Obrigatoriedade da adoção da modalidade de pregão eletrônico em todas as compras, licitações e contratações de serviços dos Poderes da República.
14. Vedar a apresentação de emendas individuais aos Orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos municípios.
15. Regulamentação para apresentação de emendas coletivas aos orçamentos da União, Estados e DF e dos municípios, com destinação exclusiva a projetos já elaborados e com previsão de custos amplamente divulgados.
16. Fim da reeleição para cargos do Poder Executivo e limitar a dois mandatos consecutivos os cargos no Poder Legislativo. Por exemplo: somente dois mandatos consecutivos para senador, somente dois mandatos consecutivos para deputado federal ou estadual e assim por diante. Poder-se-á concorrer a mandatos de tipos diferentes seqüencialmente, mas nunca três seguidos do mesmo tipo.
17. Fim das indicações políticas para os Tribunais Superiores, com preenchimento dos cargos exclusivamente por concursos públicos e mediante ascensão funcional.
18. Fim dos julgamentos por crime de responsabilidade e/ou políticos pelo mesmo Poder do denunciado por corrupção. O Judiciário julgará os pedidos de cassação de políticos, e o Parlamento julgará os integrantes do Judiciário.
19. Transformação dos Tribunais de Contas em órgãos especializados do Poder Judiciário, com atuação nas áreas de controle, com ingresso de seus membros e servidores exclusivamente por concursos públicos de provas e títulos.
20. Profissionalização da Administração Pública, delimitando as funções e cargos privativos para servidores concursados, de modo que as áreas de Orçamento, Licitações, Compras e Contratações de Serviços, por exemplo, sejam ocupadas exclusivamente por servidores de carreira.
21. Autonomia administrativa para a Polícia Federal.
Agência Informes (www.informes.org.br)
Entre as sugestões apresentadas, constam a aprovação do financiamento público das campanhas eleitorais e dos partidos políticos; o banimento da vida pública de quem for condenado por atos de corrupção; a proibição de que empresas condenadas por práticas de atos de corrupção contratem com o Poder Público; a elevação do crime de corrupção à condição de hediondo e inafiançável; a legalização da prática do lobby; e autonomia administrativa para a Polícia Federal.
Para Geraldo Magela (PT), parlamentar encarregado de sistematizar as propostas, o banimento de corruptos e corruptores da vida pública é a principal medida do plano de combate à corrupção. "Minha expectativa é a de que a bancada do PT vá para a ofensiva política para fazer propostas coerentes e exeqüíveis para a questão do combate à corrupção, e não apenas ficar discutindo CPIs. "Temos que sair de propostas espasmódicas para construir soluções definitivas", afirmou.
As sugestões agora serão levadas ao Colégio de Líderes.
Confira as 21 propostas que foram apresentadas.
1. Aprovação do financiamento público das campanhas eleitorais e dos partidos políticos.
2. Todos os integrantes, membros ou servidores de qualquer dos Poderes da República que forem condenados por atos de corrupção serão banidos da vida pública.
3. Todas as empresas que forem condenadas por práticas de atos de corrupção envolvendo recursos públicos serão banidas das relações de contratação ou prestação de serviços, vendas e obras com todos os Poderes da República. A proibição ou banimento deverá ser extensiva a todas às empresas e sócios, diretores, gerentes ou representantes legais que tiverem sido condenados por corrupção em face de irregularidades com quaisquer dos Poderes da República.
4. Elevação à condição de hediondo e inafiançável, os crimes de corrupção ativa e passiva.
5. Reduzir e fixar prazo máximo para julgamento de todos os processos relativos aos crimes de corrupção em face do Poder Público.
6. Fim do sigilo fiscal, como condição para ingresso nos Poderes da República, de todos os agentes políticos, bem como para os servidores assumirem funções de confiança.
7. Obrigatoriedade de que todos os Poderes da República, em todos os seus níveis, dêem ampla e permanente publicidade das suas contas, através de todos os instrumentos e meios possíveis, especialmente de Portais da Transparência na rede mundial de computadores (internet).
8. Legalizar a prática do lobby. Serão legalizadas todas as práticas de acompanhamento de projetos e assuntos de interesses comerciais, empresariais e outros, junto aos Poderes da República. Este serviço somente será prestado por pessoas jurídicas criadas com esta finalidade específica. A composição societária deve ser tornada pública através de todos os meios possíveis, especialmente da rede mundial de computadores (internet). Todos os funcionários destas empresas deverão ser credenciados juntos aos Poderes da República, e só poderão ter acesso às dependências desses Poderes portando credenciais visíveis.
9. Vedar aos servidores de qualquer dos Poderes da República, inclusive com a penalidade de demissão por justa causa, o recebimento de qualquer presente, vantagens, benefícios ou similares com origem em qualquer ente privado, independentemente de pessoa física ou jurídica, que tenha relação de interesse com o órgão em que trabalha o servidor.
10. Proibição de concessão de presentes, vantagens, benefícios ou similares a servidores públicos dos Poderes da República por qualquer empresa, entidades ou instituições. A penalidade é a aplicação de multa pecuniária à infratora em mil vezes o valor do presente, beneficio ou vantagem concedida
11. Criação de Ouvidorias Públicas em todos os órgãos da Administração Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo, como também em todos os órgãos e instâncias dos Poderes Legislativo e Judiciário, com autonomia financeira e administrativa e ingresso, inclusive no cargo de Ouvidor, mediante concurso público.
12. Criação de instrumentos de premiação e de proteção aos servidores dos Poderes da República que denunciarem atos de corrupção ou malversação de recursos públicos, ou que contribuírem para a investigação e comprovação de tais práticas.
13. Obrigatoriedade da adoção da modalidade de pregão eletrônico em todas as compras, licitações e contratações de serviços dos Poderes da República.
14. Vedar a apresentação de emendas individuais aos Orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos municípios.
15. Regulamentação para apresentação de emendas coletivas aos orçamentos da União, Estados e DF e dos municípios, com destinação exclusiva a projetos já elaborados e com previsão de custos amplamente divulgados.
16. Fim da reeleição para cargos do Poder Executivo e limitar a dois mandatos consecutivos os cargos no Poder Legislativo. Por exemplo: somente dois mandatos consecutivos para senador, somente dois mandatos consecutivos para deputado federal ou estadual e assim por diante. Poder-se-á concorrer a mandatos de tipos diferentes seqüencialmente, mas nunca três seguidos do mesmo tipo.
17. Fim das indicações políticas para os Tribunais Superiores, com preenchimento dos cargos exclusivamente por concursos públicos e mediante ascensão funcional.
18. Fim dos julgamentos por crime de responsabilidade e/ou políticos pelo mesmo Poder do denunciado por corrupção. O Judiciário julgará os pedidos de cassação de políticos, e o Parlamento julgará os integrantes do Judiciário.
19. Transformação dos Tribunais de Contas em órgãos especializados do Poder Judiciário, com atuação nas áreas de controle, com ingresso de seus membros e servidores exclusivamente por concursos públicos de provas e títulos.
20. Profissionalização da Administração Pública, delimitando as funções e cargos privativos para servidores concursados, de modo que as áreas de Orçamento, Licitações, Compras e Contratações de Serviços, por exemplo, sejam ocupadas exclusivamente por servidores de carreira.
21. Autonomia administrativa para a Polícia Federal.
Agência Informes (www.informes.org.br)
Blog reclama que ACM sumiu depois da Navalha
Li duas notas sobre ACM no blog Brasil Mostra a tua Cara
http://brasilmostraatuacara.blogspot.com/
NOTA 1 - O povo defende prefeito de Camaçari
Na sexta-feira (25), em Camaçari (BA), o povo demonstrou exasperação com os canais de televisão de propriedade da Famiglia do ACM e da TV Aratu (SBT).
As repórteres da Famiglia, Cristina Miranda e Raquel Porto Alegre, da TV Bahia (Globo), sentiram na pele o ódio que o povo sente por seus chefes.
Partiram para cima das duas e mostraram que não suportam mais as mentiras deslavadas dos 'sinhozinhos' corruptos.
Parece que finalmente o povo reage.
Onde andam o coronel ACM e seu Anão?
O véio não foi para a tribuna do senado clamar por mais uma CPI?
Será que o ACM está em casa com pressão alta?
Gostaria de saber sobre sua reação à Operação Navalha.
O home sumiu.
Gloria Leite 5/28/2007 03:08:00 PM
NOTA 2 - Será efeito da navalhada e da Octopus que chega?
Ontem (29), o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) caiu no chão, passando mal, na entrada de seu gabinete no Senado. O Anão, seu neto, o socorreu e o levou para o serviço médico da Câmara, onde ACM foi atendido.
Gloria Leite 5/30/2007 08:04:00 AM
http://brasilmostraatuacara.blogspot.com/
NOTA 1 - O povo defende prefeito de Camaçari
Na sexta-feira (25), em Camaçari (BA), o povo demonstrou exasperação com os canais de televisão de propriedade da Famiglia do ACM e da TV Aratu (SBT).
As repórteres da Famiglia, Cristina Miranda e Raquel Porto Alegre, da TV Bahia (Globo), sentiram na pele o ódio que o povo sente por seus chefes.
Partiram para cima das duas e mostraram que não suportam mais as mentiras deslavadas dos 'sinhozinhos' corruptos.
Parece que finalmente o povo reage.
Onde andam o coronel ACM e seu Anão?
O véio não foi para a tribuna do senado clamar por mais uma CPI?
Será que o ACM está em casa com pressão alta?
Gostaria de saber sobre sua reação à Operação Navalha.
O home sumiu.
Gloria Leite 5/28/2007 03:08:00 PM
NOTA 2 - Será efeito da navalhada e da Octopus que chega?
Ontem (29), o senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) caiu no chão, passando mal, na entrada de seu gabinete no Senado. O Anão, seu neto, o socorreu e o levou para o serviço médico da Câmara, onde ACM foi atendido.
Gloria Leite 5/30/2007 08:04:00 AM
29 de maio de 2007
Visitei o site da vereadora Vânia Galvão. Valeu.
O endereço é www.vaniagalvão.com.br
Vânia é uma vereadora sem medo. Apóia a descriminalização do aborto e o foco central de seu mandato é voltado para os direitos dos homossexuais. Deu destaque para o Dia Mundial da Luta contra a Homofobia. Deu apoio ao prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano, preso na polêmica Operação Navalha, e destacou em seu site a manifestação de solidariedade a ele da parte do PT da Bahia. Poucos vereadores e poucos deputados mostraram a cara em solidariedade a Caetano.
Vânia tem um slogan: ser forte, ser mulher.
Ao fazer campanha pela descriminalização do aborto, Vânia Galvão manifesta apoio ao projeto de lei 176/95 da autoria do deputado federal José Genoíno (PT) que dispõe sobre a interrupção da gravidez.
Vânia acaba de promover uma audiência pública que debateu a relação da OI/Telemar com seus pobres consumidores. A Telemar é recordista absoluto em reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. Ela é Líder da bancada do PT e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Cidadão da Câmara Municipal de Salvador.
Visite o site da vereadora Vânia Galvão.
Vânia é uma vereadora sem medo. Apóia a descriminalização do aborto e o foco central de seu mandato é voltado para os direitos dos homossexuais. Deu destaque para o Dia Mundial da Luta contra a Homofobia. Deu apoio ao prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano, preso na polêmica Operação Navalha, e destacou em seu site a manifestação de solidariedade a ele da parte do PT da Bahia. Poucos vereadores e poucos deputados mostraram a cara em solidariedade a Caetano.
Vânia tem um slogan: ser forte, ser mulher.
Ao fazer campanha pela descriminalização do aborto, Vânia Galvão manifesta apoio ao projeto de lei 176/95 da autoria do deputado federal José Genoíno (PT) que dispõe sobre a interrupção da gravidez.
Vânia acaba de promover uma audiência pública que debateu a relação da OI/Telemar com seus pobres consumidores. A Telemar é recordista absoluto em reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. Ela é Líder da bancada do PT e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Cidadão da Câmara Municipal de Salvador.
Visite o site da vereadora Vânia Galvão.
De jornalista, deputado a prefeito, meio-mundo da Bahia está na lista de mimos da Gautama
A capa da revista Carta Capital desta semana é sobre o caso da hora: A Lista da Gautama apavora Brasília. Apavora Brasília e sacaneia com a Bahia. A matéria da Carta Capital cita alguns nomes dos baianos que a empreiteira escolheu para dar presentes e mimos. É uma patifaria da Gautama, não dos “listados”. Lá estão o governador Jaques Wagner, o prefeito Luiz Caetano de Camaçari, Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas, a deputada Lídice da Mata, o senador ACM, o deputado ACM Neto e o empresários ACM Júnior, Jorge Khouri, o ministro do TCU, Aroldo Cedraz, e até o jornalista Samuel Celestino, do jornal A Tarde.
A lista mistura políticos do bem com políticos do mal. Empresários do bem e empresários do mal. Tem o sobrinho de ACM, Paulo Magalhães (DEM) que recebeu R$ 20 mil. Tem o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), os ex-deputados Jonival Lucas e José Lourenço. Tem o ministro Geddel Vieira Lima. Tem Antônio Imbassahy , ex-prefeito de Salvador, em cuja administração a Gautama faturou alto com pelo menos seis obras de urbanização da Pituba.
Todos serão investigados porque a lista acabou virando um roteiro para a Polícia Federal. Como o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, está aos poucos provando sua inocência, acredito que o ex-prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, possa como ele provar que também é inocente.
A lista mistura políticos do bem com políticos do mal. Empresários do bem e empresários do mal. Tem o sobrinho de ACM, Paulo Magalhães (DEM) que recebeu R$ 20 mil. Tem o deputado Jutahy Magalhães Júnior (PSDB), os ex-deputados Jonival Lucas e José Lourenço. Tem o ministro Geddel Vieira Lima. Tem Antônio Imbassahy , ex-prefeito de Salvador, em cuja administração a Gautama faturou alto com pelo menos seis obras de urbanização da Pituba.
Todos serão investigados porque a lista acabou virando um roteiro para a Polícia Federal. Como o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, está aos poucos provando sua inocência, acredito que o ex-prefeito de Salvador, Antônio Imbassahy, possa como ele provar que também é inocente.
27 de maio de 2007
Operação da PF ressuscitou a Veja
Desde o fracassado golpe de mídia, que tentou impedir a vitória de Lula nas eleições passadas, a revista Veja andava sem rumo, em busca de identidade. Tentava não perder seus leitores metamorfoseando-se em revista de amenidades, como a Nova, Superinteressante, Cláudia, Marie Claire ou até mesmo a Caras.
Algumas pérolas desses últimos meses:
Antes que a revista apagasse de vez nesse mar de assuntos frios, com o risco de não sobreviver, eis que a Operação Navalha, da Polícia Federal, aparece providencialmente. E Veja se esbalda, ao seu velho estilo. "UM GIGA DE CORRUPÇÃO". Fala do conteúdo dos arquivos da Gautama genericamente. E atira para todo lado, buscando, claro, alfinetar seus velhos inimigos. Combalidamente e sem a mesma "pegada", tal um boxeador fora de forma. Sabe que seus "golpes" não surtirão os efeitos desejados, que é a desestabilização do País sob a liderança do presidente Lula.
As denúncias da Polícia Federal aponta corrupção com obras públicas entre deputados e senadores da situação e da oposição. Entretanto, entre os "gigas" de corrupção, os nomes que a Veja e aliados transformaram em estandarte são os da base aliada do governo. Não faz nem cócegas na fortaleza que é hoje o Brasil. Mas, enfim, é preciso lutar pela vida, sobrevida. A Operação da PF injetou sangue na revista anêmica. "Deus salve a Polícia Federal".
Algumas pérolas desses últimos meses:
Antes que a revista apagasse de vez nesse mar de assuntos frios, com o risco de não sobreviver, eis que a Operação Navalha, da Polícia Federal, aparece providencialmente. E Veja se esbalda, ao seu velho estilo. "UM GIGA DE CORRUPÇÃO". Fala do conteúdo dos arquivos da Gautama genericamente. E atira para todo lado, buscando, claro, alfinetar seus velhos inimigos. Combalidamente e sem a mesma "pegada", tal um boxeador fora de forma. Sabe que seus "golpes" não surtirão os efeitos desejados, que é a desestabilização do País sob a liderança do presidente Lula.
As denúncias da Polícia Federal aponta corrupção com obras públicas entre deputados e senadores da situação e da oposição. Entretanto, entre os "gigas" de corrupção, os nomes que a Veja e aliados transformaram em estandarte são os da base aliada do governo. Não faz nem cócegas na fortaleza que é hoje o Brasil. Mas, enfim, é preciso lutar pela vida, sobrevida. A Operação da PF injetou sangue na revista anêmica. "Deus salve a Polícia Federal".
Jornalismo safado da Folha quer incriminar prefeito Luiz Caetano
Jornalismo mau-caráter da Folha de São Paulo é contagioso. Agora contaminou o correspondente em Salvador. Talvez por má influência do enviado especial Sérgio Torres.
É verdade, que desde que assumiu a prefeitura, o prefeito Luiz Caetano tem sido assediado pela Gautama. Se Luiz Caetano, como prefeito de Camaçari, não aceitasse falar com empreiteiro que ganhou licitação para executar obras de urbanização de uma favela que abriga 800 famílias, cerca de 3.200 pessoas paupérrimas, estaria maluco de jogar pedra.
Vincular o dinheiro de Luiz Caetano, seqüestrado pela ação teatral da Polícia Federal, já é mau-caratismo. As obras não andaram porque os sócios da Gautama brigaram, mas também porque Luiz Caetano não aceitou o assédio. O jornalista “se esqueceu” de citar que o contrato de 1999 de Camaçari com a Gautama – rejeitado por Caetano - foi assinado na gestão de José Tude (DEM).
Aliás, o jornalista Luiz Francisco usa como “fonte” um ex-secretário de Obras de José Tude. Isso cheira a assessoria de campanha eleitoral.
SE TIVER ESTÔMAGO LEIA A MATÉRIA:
LUIZ FRANCISCO - DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
SERGIO TORRES - ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
Desde que assumiu a Prefeitura de Camaçari (região metropolitana de Salvador), o petista Luiz Carlos Caetano tem sido procurado pelo empresário Zuleido Veras ou por representantes da construtora Gautama para executar uma obra de pouco mais de R$ 12 milhões -a urbanização de uma favela que abriga 800 famílias (cerca de 3.200 pessoas).
Nos últimos dois anos, Zuleido e Caetano, presos pela Polícia Federal durante a Operação Navalha, reuniram-se pelo menos oito vezes. Segundo a PF, o sócio-diretor da Gautama foi detido sob a acusação de corromper políticos -Caetano, que nega as acusações, estaria na lista. Na casa do prefeito, agentes da PF encontraram R$ 142 mil e US$ 3.000 em caixas de papelão.
Segundo maior PIB da Bahia (R$ 42 milhões de arrecadação por mês), Camaçari não divide a sua riqueza com os moradores -muitas ruas não têm pavimentação, a coleta de lixo é irregular e a periferia convive com esgoto a céu aberto, falta de energia e de água.
A obra de interesse da Gautama na cidade fica perto da estação rodoviária, no centro, no Morro da Manteiga. Na base de um morro de mais de 40 metros de altura, ao menos 400 pessoas moram em casas de madeirite ou blocos, sem nenhuma infra-estrutura.
"A gente só tem água ou energia quando faz gatos", diz a desempregada Maria de Fátima Araújo Barreto, 27. "Aqui não temos nada, a não ser ajuda dos vizinhos", afirma o eletricista Raimundo José de Souza, 29.
Ação na Justiça
A obra chegou a ser licitada no ano passado, mas um ex-sócio da Gautama ingressou com uma ação na Justiça e impediu o início dos trabalhos.
Na ação, o ex-sócio pedia participação nos lucros, já que a Gautama tinha um contrato assinado com o município desde 1999, quando ele ainda trabalhava na empresa. "As obras de infra-estrutura na favela são necessárias, mas houve um direcionamento na licitação para favorecer a Gautama", disse Maurício Bacelar, ex-secretário de obras de Camaçari.
Segundo o secretário de governo do município, Marcelino de Jesus Filho, o prefeito Caetano apenas cumpriu a determinação judicial, ao adiar o início das obras.
É verdade, que desde que assumiu a prefeitura, o prefeito Luiz Caetano tem sido assediado pela Gautama. Se Luiz Caetano, como prefeito de Camaçari, não aceitasse falar com empreiteiro que ganhou licitação para executar obras de urbanização de uma favela que abriga 800 famílias, cerca de 3.200 pessoas paupérrimas, estaria maluco de jogar pedra.
Vincular o dinheiro de Luiz Caetano, seqüestrado pela ação teatral da Polícia Federal, já é mau-caratismo. As obras não andaram porque os sócios da Gautama brigaram, mas também porque Luiz Caetano não aceitou o assédio. O jornalista “se esqueceu” de citar que o contrato de 1999 de Camaçari com a Gautama – rejeitado por Caetano - foi assinado na gestão de José Tude (DEM).
Aliás, o jornalista Luiz Francisco usa como “fonte” um ex-secretário de Obras de José Tude. Isso cheira a assessoria de campanha eleitoral.
SE TIVER ESTÔMAGO LEIA A MATÉRIA:
LUIZ FRANCISCO - DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
SERGIO TORRES - ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR
Desde que assumiu a Prefeitura de Camaçari (região metropolitana de Salvador), o petista Luiz Carlos Caetano tem sido procurado pelo empresário Zuleido Veras ou por representantes da construtora Gautama para executar uma obra de pouco mais de R$ 12 milhões -a urbanização de uma favela que abriga 800 famílias (cerca de 3.200 pessoas).
Nos últimos dois anos, Zuleido e Caetano, presos pela Polícia Federal durante a Operação Navalha, reuniram-se pelo menos oito vezes. Segundo a PF, o sócio-diretor da Gautama foi detido sob a acusação de corromper políticos -Caetano, que nega as acusações, estaria na lista. Na casa do prefeito, agentes da PF encontraram R$ 142 mil e US$ 3.000 em caixas de papelão.
Segundo maior PIB da Bahia (R$ 42 milhões de arrecadação por mês), Camaçari não divide a sua riqueza com os moradores -muitas ruas não têm pavimentação, a coleta de lixo é irregular e a periferia convive com esgoto a céu aberto, falta de energia e de água.
A obra de interesse da Gautama na cidade fica perto da estação rodoviária, no centro, no Morro da Manteiga. Na base de um morro de mais de 40 metros de altura, ao menos 400 pessoas moram em casas de madeirite ou blocos, sem nenhuma infra-estrutura.
"A gente só tem água ou energia quando faz gatos", diz a desempregada Maria de Fátima Araújo Barreto, 27. "Aqui não temos nada, a não ser ajuda dos vizinhos", afirma o eletricista Raimundo José de Souza, 29.
Ação na Justiça
A obra chegou a ser licitada no ano passado, mas um ex-sócio da Gautama ingressou com uma ação na Justiça e impediu o início dos trabalhos.
Na ação, o ex-sócio pedia participação nos lucros, já que a Gautama tinha um contrato assinado com o município desde 1999, quando ele ainda trabalhava na empresa. "As obras de infra-estrutura na favela são necessárias, mas houve um direcionamento na licitação para favorecer a Gautama", disse Maurício Bacelar, ex-secretário de obras de Camaçari.
Segundo o secretário de governo do município, Marcelino de Jesus Filho, o prefeito Caetano apenas cumpriu a determinação judicial, ao adiar o início das obras.
Os deputados baianos José Carlos Aleluia (DEM), ACM Neto (DEM) e Colbert Martins Filho (PMDB) passeiam nos EUA às custas da Bolsa de Mercadorias.
De: Jânio de Freitas – Folha de S. Paulo
“Nesse emaranhado que põe tudo e tantos diferentes no mesmo nível, os equívocos e a hipocrisia proliferam. Receber um brinde de Natal, por exemplo, de repente lança um parlamentar ou um ministro a meio dos corruptos matriculados. Mas ninguém faz patifaria por ter recebido uma agenda ou um brinde, faz por ser patife.
Enquanto isso, nove deputados e um senador, governistas e oposicionistas, fazem um tour nos Estados Unidos, com as melhores mordomias, à custa da Bolsa de Mercadorias e Futuros -e isso não tem, para o jornalismo e outros setores, implicação antiética nem sequer equivalente a uma agenda ou qualquer brinde natalino.
Os deputados são Maurício Rands, PT-PE; José Carlos Aleluia, DEM-BA; Rodrigo Maia, DEM-RJ; Antonio Carlos Magalhães Neto, DEM-BA; Paulo Teixeira, PT-SP; Duarte Nogueira, PSDB-SP; Luiz Carlos Hauly, PSDB-PR; Colbert Martins, PMDB-BA, e Arnaldo Jardim, PPS-SP; o senador é Jonas Pinheiro, DEM-MT.
Quando voltarem, todos estarão prontos a retomar sua pregação em defesa da democracia e da moralidade na vida pública.
“Nesse emaranhado que põe tudo e tantos diferentes no mesmo nível, os equívocos e a hipocrisia proliferam. Receber um brinde de Natal, por exemplo, de repente lança um parlamentar ou um ministro a meio dos corruptos matriculados. Mas ninguém faz patifaria por ter recebido uma agenda ou um brinde, faz por ser patife.
Enquanto isso, nove deputados e um senador, governistas e oposicionistas, fazem um tour nos Estados Unidos, com as melhores mordomias, à custa da Bolsa de Mercadorias e Futuros -e isso não tem, para o jornalismo e outros setores, implicação antiética nem sequer equivalente a uma agenda ou qualquer brinde natalino.
Os deputados são Maurício Rands, PT-PE; José Carlos Aleluia, DEM-BA; Rodrigo Maia, DEM-RJ; Antonio Carlos Magalhães Neto, DEM-BA; Paulo Teixeira, PT-SP; Duarte Nogueira, PSDB-SP; Luiz Carlos Hauly, PSDB-PR; Colbert Martins, PMDB-BA, e Arnaldo Jardim, PPS-SP; o senador é Jonas Pinheiro, DEM-MT.
Quando voltarem, todos estarão prontos a retomar sua pregação em defesa da democracia e da moralidade na vida pública.
Presidente Lula e a Justiça condenam a revista Veja
Li no Blog da Glória Leite - http://brasilmostraatuacara.blogspot.com/ - duas notas reveladoras tiradas do Blog do Nassif.
Ambas falam da falta de credibilidade da revista Veja.
A primeira, da boca do presidente da República. Lula disse que aprendeu que não dá para julgar ninguém por conta de uma matéria de revista. Assim,não poderia julgar ou pré-julgar o presidente do Senado, Renan Calheiros. A revista deste domingo (27) tem pesadas acusações contra o senador, mas podem ser também injúrias, difamações, como a revista tem se especializado.
A segunda, é um comunicado do cineasta Jorge Furtado, que acaba de ganhar processo em última instância contra a Editora Abril, a revista Veja e o colunista Diogo Mainardi, por injúria e diffamação. Mainardi pegou pesado contra o diretor de “O homem que copiava”, talvez por ter sido ele também autor do comercial do Banco do Brasil “O melhor do Brasil é o brasileiro” ou, quem sabe, por ser um requisitado marqueteiro do PT do Rio Grande do Sul. Mainardi vai pagar caro, com o que mais pesa na consciência da revista Veja (dinheiro) e não com um teco no coco desejado pelo jornal Hora do Povo.
LEIA O DESCRÉDITO DO PRESIDENTE LULA SOBRE A VEJA:
1) Lula sabe do que fala. Ainda mais quando a revista que publicou a 'reportagem' é a Veja.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, na tarde desta sexta-feira, que não poderia julgar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por conta de uma matéria de revista e explicou que aprendeu, ao longo de sua vida política, a máxima de não condenar antecipadamente as pessoas.
"Eu aprendi nesse tempo todo que pobre de quem fizer o julgamento de alguma pessoa por uma matéria", declarou Lula. O presidente fazia referência à matéria da revista "Veja" deste fim de semana, segundo a qual o senador Renan Calheiros teria tido parte de seus gastos bancados pela construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país.
O lobista da empreiteira, Cláudio Gontijo, seria uma espécie de mantenedor do presidente do Senado, bancando um flat em um dos melhores hotéis de Brasília, pagando o aluguel de R$ 4,5 mil de um imóvel tem quatro quartos para a mãe de uma filha de Renan e arcando com pensão mensal de R$ 12 mil para a menina.
"Eu não vi nenhuma matéria. Conversei com o Renan ontem e anteontem, e ele está tranquilo", disse, emendando que, durante um processo investigatório, é preciso que se dê "uma chance para aqueles que são acusados para prestarem suas explicações".
"Senão estaremos banindo do País uma conquista que é nossa", concluiu, destacando a importância do regime democrático.
LEIA SOBRE A CONDENAÇÃO DA JUSTIÇA CONTRA A VEJA:
1) Do blog do Nassif. Enviado por Jorge Furtado.
Informo aos amigos que ganhei, em última instância, o processo que movi na justiça contra a Editora Abril (revista Veja) e seu colunista Diogo Mainardi.
O Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenando os réus a pagar, além das despesas do processo, indenização por danos morais.
A todos que manifestaram sua solidariedade neste lamentável episódio, muito obrigado.
Jorge Furtado
Porto Alegre'
Segue aqui o texto de Diogo Mainardi encarregado pela revista Veja de jogar mentiras e acusações infundadas no ventilador, esperando que os brasileiros mal informados ( que são muitos ainda ) acreditem, se revoltem e saiam às ruas, como em 64, para apoiar o Golpe Militar.
É interessante ler e entender como a Veja e seus trapaceiros montam as mentiras para em seguida serem condenados pela Justiça. Com o cérebro que têm, não aprendem. Também pudera. Seria exigir demais.
LEIA O TEXTO DE DIOGO MAINARDI QUE A JUSTIÇA CONDENOU:
por Diogo Mainardi
'O Amaral Neto do petismo
Jorge Furtado já declarou que, em parte por motivos ideológicos, não aceita fazer
publicidade em sua produtora de cinema. Exceto publicidade do PT"
Jorge Furtado é o Amaral Neto do petismo. Faturou 700.000 reais para dirigir um comercial do Banco do Brasil sobre o tema da fraternidade. O comercial faz parte da campanha ufanista "O melhor do Brasil é o brasileiro".
Na ditadura militar, Amaral Neto exaltava o orgulho nacional mostrando a construção de hidrelétricas.
Jorge Furtado, o maior propagandista do lulismo no meio cinematográfico, mostrou a construção de uma quadra de futebol na periferia de Porto Alegre. A quadra custou 120.000. Foi financiada pelo próprio Furtado, com o dinheiro pago pelo Banco do Brasil. Furtado elegeu a si mesmo como exemplo de fraternidade, portanto. E usou o dinheiro do Banco do Brasil com a desenvoltura de um deputado maranhense, que constrói quadras de futebol em seu curral eleitoral, com a verba do Fundef. Não todo o dinheiro, claro: se a quadra de futebol custou 120.000, e outros 130.000 foram gastos em impostos, sobraram 350.000 para Furtado. É assim que funciona a fraternal contabilidade petista.
Furtado já declarou que, em parte por motivos ideológicos, não aceita fazer publicidade em sua produtora de cinema. Exceto publicidade do PT. Ele é o mais requisitado marqueteiro petista do Rio Grande do Sul.
Dirigiu as duas campanhas de Tarso Genro à prefeitura de Porto Alegre e as duas campanhas de Olívio Dutra ao governo do estado. Valeu a pena. O governo gaúcho, na administração Olívio Dutra, premiou seu filme O Homem que Copiava com 1,3 milhão de reais. E deu mais 1,1 milhão para seu sócio. Furtado está entre os maiores captadores de recursos públicos para o cinema do país.
Leva dinheiro de todos os lados. Só nos últimos tempos, recebeu 250.000 da Petrobras, 380.000 da Ancine, 400.000 do BNDES, 370.000 do Ministério da Cultura, uma ajudinha camarada dos Correios, outra ajudinha camarada da velha prefeitura petista de Porto Alegre.
Não é só com o apoio de estatais que Furtado financia seus filmes. Meu Tio Matou um Cara, atualmente em cartaz, contou também com o patrocínio da Brahma. Furtado diz que não faz publicidade, mas o filme está repleto de merchandising de cerveja. Seus sólidos princípios ideológicos valem tanto quanto os de Lula. Como todo petista, Furtado protestou violentamente contra a privatização das empresas de telefonia.
Agora, com a maior naturalidade, passa o pires na Brasil Telecom e na TIM. Quando o PT estava na oposição, Furtado acusava Fernando Henrique Cardoso de representar "décadas de concentração de renda e exclusão social, patrocinadas pela mesma elite que continua no poder: ACM, Sarney, Maluf, Delfim". Os quatro antigos vilões foram alegremente absorvidos pelo fisiologismo petista, e Furtado deixou de se escandalizar com isso. Afinal, além de patrocinar a concentração de renda e a exclusão social, a tal elite também patrocina seus filmes.
A esquerda, durante a ditadura militar, deu a Amaral Neto o apelido de "Amoral Nato". Furtado tem uma vantagem: se alguém quiser aplicar-lhe um apelido depreciativo, nem precisa estropiar seu sobrenome.'
Ambas falam da falta de credibilidade da revista Veja.
A primeira, da boca do presidente da República. Lula disse que aprendeu que não dá para julgar ninguém por conta de uma matéria de revista. Assim,não poderia julgar ou pré-julgar o presidente do Senado, Renan Calheiros. A revista deste domingo (27) tem pesadas acusações contra o senador, mas podem ser também injúrias, difamações, como a revista tem se especializado.
A segunda, é um comunicado do cineasta Jorge Furtado, que acaba de ganhar processo em última instância contra a Editora Abril, a revista Veja e o colunista Diogo Mainardi, por injúria e diffamação. Mainardi pegou pesado contra o diretor de “O homem que copiava”, talvez por ter sido ele também autor do comercial do Banco do Brasil “O melhor do Brasil é o brasileiro” ou, quem sabe, por ser um requisitado marqueteiro do PT do Rio Grande do Sul. Mainardi vai pagar caro, com o que mais pesa na consciência da revista Veja (dinheiro) e não com um teco no coco desejado pelo jornal Hora do Povo.
LEIA O DESCRÉDITO DO PRESIDENTE LULA SOBRE A VEJA:
1) Lula sabe do que fala. Ainda mais quando a revista que publicou a 'reportagem' é a Veja.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, na tarde desta sexta-feira, que não poderia julgar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por conta de uma matéria de revista e explicou que aprendeu, ao longo de sua vida política, a máxima de não condenar antecipadamente as pessoas.
"Eu aprendi nesse tempo todo que pobre de quem fizer o julgamento de alguma pessoa por uma matéria", declarou Lula. O presidente fazia referência à matéria da revista "Veja" deste fim de semana, segundo a qual o senador Renan Calheiros teria tido parte de seus gastos bancados pela construtora Mendes Júnior, uma das maiores do país.
O lobista da empreiteira, Cláudio Gontijo, seria uma espécie de mantenedor do presidente do Senado, bancando um flat em um dos melhores hotéis de Brasília, pagando o aluguel de R$ 4,5 mil de um imóvel tem quatro quartos para a mãe de uma filha de Renan e arcando com pensão mensal de R$ 12 mil para a menina.
"Eu não vi nenhuma matéria. Conversei com o Renan ontem e anteontem, e ele está tranquilo", disse, emendando que, durante um processo investigatório, é preciso que se dê "uma chance para aqueles que são acusados para prestarem suas explicações".
"Senão estaremos banindo do País uma conquista que é nossa", concluiu, destacando a importância do regime democrático.
LEIA SOBRE A CONDENAÇÃO DA JUSTIÇA CONTRA A VEJA:
1) Do blog do Nassif. Enviado por Jorge Furtado.
Informo aos amigos que ganhei, em última instância, o processo que movi na justiça contra a Editora Abril (revista Veja) e seu colunista Diogo Mainardi.
O Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenando os réus a pagar, além das despesas do processo, indenização por danos morais.
A todos que manifestaram sua solidariedade neste lamentável episódio, muito obrigado.
Jorge Furtado
Porto Alegre'
Segue aqui o texto de Diogo Mainardi encarregado pela revista Veja de jogar mentiras e acusações infundadas no ventilador, esperando que os brasileiros mal informados ( que são muitos ainda ) acreditem, se revoltem e saiam às ruas, como em 64, para apoiar o Golpe Militar.
É interessante ler e entender como a Veja e seus trapaceiros montam as mentiras para em seguida serem condenados pela Justiça. Com o cérebro que têm, não aprendem. Também pudera. Seria exigir demais.
LEIA O TEXTO DE DIOGO MAINARDI QUE A JUSTIÇA CONDENOU:
por Diogo Mainardi
'O Amaral Neto do petismo
Jorge Furtado já declarou que, em parte por motivos ideológicos, não aceita fazer
publicidade em sua produtora de cinema. Exceto publicidade do PT"
Jorge Furtado é o Amaral Neto do petismo. Faturou 700.000 reais para dirigir um comercial do Banco do Brasil sobre o tema da fraternidade. O comercial faz parte da campanha ufanista "O melhor do Brasil é o brasileiro".
Na ditadura militar, Amaral Neto exaltava o orgulho nacional mostrando a construção de hidrelétricas.
Jorge Furtado, o maior propagandista do lulismo no meio cinematográfico, mostrou a construção de uma quadra de futebol na periferia de Porto Alegre. A quadra custou 120.000. Foi financiada pelo próprio Furtado, com o dinheiro pago pelo Banco do Brasil. Furtado elegeu a si mesmo como exemplo de fraternidade, portanto. E usou o dinheiro do Banco do Brasil com a desenvoltura de um deputado maranhense, que constrói quadras de futebol em seu curral eleitoral, com a verba do Fundef. Não todo o dinheiro, claro: se a quadra de futebol custou 120.000, e outros 130.000 foram gastos em impostos, sobraram 350.000 para Furtado. É assim que funciona a fraternal contabilidade petista.
Furtado já declarou que, em parte por motivos ideológicos, não aceita fazer publicidade em sua produtora de cinema. Exceto publicidade do PT. Ele é o mais requisitado marqueteiro petista do Rio Grande do Sul.
Dirigiu as duas campanhas de Tarso Genro à prefeitura de Porto Alegre e as duas campanhas de Olívio Dutra ao governo do estado. Valeu a pena. O governo gaúcho, na administração Olívio Dutra, premiou seu filme O Homem que Copiava com 1,3 milhão de reais. E deu mais 1,1 milhão para seu sócio. Furtado está entre os maiores captadores de recursos públicos para o cinema do país.
Leva dinheiro de todos os lados. Só nos últimos tempos, recebeu 250.000 da Petrobras, 380.000 da Ancine, 400.000 do BNDES, 370.000 do Ministério da Cultura, uma ajudinha camarada dos Correios, outra ajudinha camarada da velha prefeitura petista de Porto Alegre.
Não é só com o apoio de estatais que Furtado financia seus filmes. Meu Tio Matou um Cara, atualmente em cartaz, contou também com o patrocínio da Brahma. Furtado diz que não faz publicidade, mas o filme está repleto de merchandising de cerveja. Seus sólidos princípios ideológicos valem tanto quanto os de Lula. Como todo petista, Furtado protestou violentamente contra a privatização das empresas de telefonia.
Agora, com a maior naturalidade, passa o pires na Brasil Telecom e na TIM. Quando o PT estava na oposição, Furtado acusava Fernando Henrique Cardoso de representar "décadas de concentração de renda e exclusão social, patrocinadas pela mesma elite que continua no poder: ACM, Sarney, Maluf, Delfim". Os quatro antigos vilões foram alegremente absorvidos pelo fisiologismo petista, e Furtado deixou de se escandalizar com isso. Afinal, além de patrocinar a concentração de renda e a exclusão social, a tal elite também patrocina seus filmes.
A esquerda, durante a ditadura militar, deu a Amaral Neto o apelido de "Amoral Nato". Furtado tem uma vantagem: se alguém quiser aplicar-lhe um apelido depreciativo, nem precisa estropiar seu sobrenome.'